IMI
Ajustamento orçamental deve ser adaptado às necessidades
Fundo cita Portugal como um exemplo de um país onde as recomendações foram ajustadas.
O caminho de ajustamento orçamental deve ser desenhado caso a caso. Esta é a tese que o FMI volta a defender no seu relatório anual, publicado ontem. O Fundo dá Portugal como exemplo de um país onde as recomendações sobre o ritmo de redução do défice orçamental foram traçadas consoante a especificidade da sua economia.
[CORTE_EDIMPRESSA]
"As recomendações orçamentais do FMI para os países-membro, incluindo os que estão sob programas de ajustamento, têm vindo a ser continuamente revistas e ajustadas de acordo com as necessidades", frisa o relatório anual do Fundo. "Por exemplo, no debate com Portugal ao abrigo do artigo IV de 2012, os directores executivos consideraram os objectivos orçamentais das autoridades [portuguesas] apropriados, desde que a economia evoluísse conforme esperado, mas enfatizaram a necessidade de encontrar o equilíbrio certo entre a consolidação orçamental e as medidas de apoio ao crescimento", lembra o FMI.
"Tal abordagem pragmática é essencial para ir ao encontro das necessidades de cada país-membro e das alterações das circunstâncias ao longo do tempo, incluindo onde é que o efeito da consolidação pode ser pior", lê-se ainda no documento.
O FMI renova assim a sua tese de que o ritmo de consolidação orçamental pode ter de ser revisto, consoante a reacção da economia e a pressão dos mercados. Para o FMI, continua no entanto a ser claro que quanto maior é a pressão do mercado a que um país está sujeito, maior deve ser a velocidade com que se ataca o desequilíbrio das contas públicas.
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"As recomendações orçamentais do FMI para os países-membro, incluindo os que estão sob programas de ajustamento, têm vindo a ser continuamente revistas e ajustadas de acordo com as necessidades", frisa o relatório anual do Fundo. "Por exemplo, no debate com Portugal ao abrigo do artigo IV de 2012, os directores executivos consideraram os objectivos orçamentais das autoridades [portuguesas] apropriados, desde que a economia evoluísse conforme esperado, mas enfatizaram a necessidade de encontrar o equilíbrio certo entre a consolidação orçamental e as medidas de apoio ao crescimento", lembra o FMI.
"Tal abordagem pragmática é essencial para ir ao encontro das necessidades de cada país-membro e das alterações das circunstâncias ao longo do tempo, incluindo onde é que o efeito da consolidação pode ser pior", lê-se ainda no documento.
O FMI renova assim a sua tese de que o ritmo de consolidação orçamental pode ter de ser revisto, consoante a reacção da economia e a pressão dos mercados. Para o FMI, continua no entanto a ser claro que quanto maior é a pressão do mercado a que um país está sujeito, maior deve ser a velocidade com que se ataca o desequilíbrio das contas públicas.
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