quarta-feira, maio 31, 2006

2010 ??

Este mandato termina em Outubro de 2009. Como pode o Comissariado da Baixa, a tal novel Comissão de sábios, prometer o paraíso para 2010?

Livro

Aguardo. Continuo a aguardar. Miguel Coelho não disse a dada altura do «processo» que ia publicar um livro sobre as eleições autárquicas em Lisboa? (Para quem não conheça: MC é presidente da Concelhia de Lisboa do PS.)

Viva Sérgio

Gosto de pessoas que acautelam o seu futuro. Hoje, no Jornal de Negócios, o director escreve um texto ditirâmbico com um sugestivo «Viva Zezinha» por título. Quem foi que disse que não há campanhas. É aqui que elas se iniciam. Aguentem aí até 2009.

Falência

Sabia que o CDS está falido? Em 2005 deu 195 mil euros de prejuízo.

Chelas está em luta

Moradores de Chelas, Bairro das Amendoeiras e dos Loios, distribuíram hoje uma nota muito dura contra o Governo e contra a Fundação D. Pedro IV e o seu ex-director, Canto Moniz. Isso foi feito na Praça do Município, enquanto lá dentro decorria a sessão da CML, e já depois da concentração de trabalhadores contra medidas administrativas que lesam os seus direitos. Na nota pode ler-se, entre muitas outras acusações, a de que Canto Moniz foi expulso do IGAPHE em 1990, por corrupção e locupletamento à custa do Estado. É forte.

Lisboa: saltam os primeiros coelhos

Por causa do parque previsto (até agora) para o Largo Barão de Quintela, notam-se claramente posições fracturantes. São os primeiros sinais de muitos que hão-de chegar. Falo, claro, dos combates interiores, no PSD e no CDS, em Lisboa.
Aguardemos novos episódios, deste e de outros patamares. Ainda a procissão vai no adro. Ainda os grandes coelhos não começaram a saltar do buraco.

«Pontos negros» também em Lisboa...

É muito importante e oportuna esta campanha da DECO e da ACA-M.
Associo-me totalmente a ela, tanto mais que em Lisboa se passa do pior nesta matéria, como, infelizmente, todos sabemos.
Vá a estes dois sítios:
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=689855&div_id=
http://www.deco.pt/map/src/417241.htm
Para informação mais completa, pode ir a
http://lisboalisboa2.blogspot.com

Nova lei das rendas pode criar muitos problemas em Lisboa

Especialmente em Lisboa. Mas não só: a nova lei das rendas vai trazer imensos problemas. Para a Associação dos Inquilinos Lisbonenses é assim: «As expectativas de algum equilíbrio entre os direitos e os deveres das partes, já bastante desequilibrados a favor dos senhorios no texto da Lei, ficam goradas». Hoje, estas questões foram vistas com o Governo. Que não parece muito interessado em resolver a questão atempadamente...
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http://lisboalisboa2.blogspot.com

terça-feira, maio 30, 2006

Lisboa: CDU visita à Quinta do Cabrinha

A política e a solidariedade têm destas coisas. A CDU vai à Quinta do Cabrinha ouvir os moradores. Há três semanas estive lá, mas em apoio da ACAM para um minuto de silêncio simbólico pela morte na estrada que vitimou uma criança. Agora vão lá eleitos locais.
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http://lisboalisboa2.blogspot.com

Lisboa: CRIL em causa: sub-lanço Buraca / Pontinha

Deputados do PCP visitam a CRIL

Em resumo, o que se passa é que os moradores se consideram muito lesados quer pelo traçado conhecido quer pelos impactes negativos (ruído e outros) do traçado da CRIL que falta: da Buraca à Pontinha.
O ministério diz que a obra - que todos desejam - pode ser adjudicada ainda este ano. Ainda bem. Mas ainda mal se não for rectificado o que tem de se rectificado. Na rota desta implantação ficam o Bairro Padre Cruz e Alfornelos, como se sabe...
Leia tudo em
http://lisboalisboa2.blogspot.com

Lisboa: Palacete Ribeiro da Cunha – parar para pensar, ok.

O Forum Cidadania LX e mais duas outras entidades acabam de lançar um apelo à Câmara de Lisboa: que seja suspendido imediatamente o processo de aprovação de um hotel nas imediações do Jardim Botânico.
Concordo com o objectivo: parar para pensar na Cidade.
Há aqui e ali uns considerandos em que não meto a foice, por ser seara alheia, mas há aqui coisas muito erradas que saltam logo à vista.
O que me parece é que não se trata de salvaguardar um palacete, mas sim de construir uma grande unidade hoteleira ao lado do palacete… E logo ali, de frente para o Jardim Botânico, cuja área de protecção é assim ocupada… com construção! Um hotel de charme com 3 quartos, sim. Uma unidade hoteleira com mais 52, construídos no logradouro que assim quase desaparece, não.
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http://lisboalisboa.blogspot.com

segunda-feira, maio 29, 2006

Lisboa: avenidas novas - intervir en quanto é tempo!

Algumas organizações, entre as quais o Forum Cidadania, enviaram um «pedido urgente à CML para que intervenha nas Avenidas Novas (sobretudo nas transversais às Av.Duque de Loulé, à Av.Fontes Pereira de Melo e à Av.República /Av.Cinco de Outubro, mas não só) enquanto é tempo, evitando a destruição dos últimos edifícios originais desta zona e contribuindo para a preservação da memória da cidade dos princípios do século XX.»
É importante.
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Lisboa: ai, Cultura!

1. Mexida na Cultura
Sem mais, Amaral Lopes quer mexer nos horários de trabalho do pessoal das Bibliotecas Municipais. Não lhe vai ser fácil. Não negociou isso com ninguém. Os sindicatos não vão alinhar facilmente.

2. Falta uma biblioteca em Benfica
Um grupo de cidadãos de Benfica está a organizar-se para reclamar em termos muito sérios um equipamento em falta: biblioteca. Eduardo Marques, PCP, dá a cara pelo projecto. A Lusa explica tudo. Leia mais em
http://lisboalisboa2.blogspot.com

quinta-feira, maio 25, 2006

Lisboa: Largo Barão de Quintela

Pode ler mais sobre este assunto em
http://cidadanialx.blogspot.com/2006/05/lgbaro-quintela-comentrios-aos-novos.html

Depois de um artigo inserido no ‘Público’, o blog Cidadania LX avança com novos dados. São especialmente interessantes os seguintes:
«Quanto às necessidades de estacionamento para residentes na zona do Bairro Alto, aqui ficam os números oficiais do estudo encomendado pela CML em 2003, e publicado em 2005, por uma equipa de que fizeram parte José Manuel Viegas, João Seixas, entre outros, e disponível para consulta em qualquer biblioteca da CML. Números bem diferentes dos citados no artigo do Público, que são da EMEL e, portanto, enviesados:
Baixa Chiado: 1.119 lugares de estacionamento grátis+tarifado; 2.712 estacionamento (total); 636 automóveis; 2.076 licenças por emitir.
Bairro Alto (compreende 3 freguesias): 2.761 (estacionamento grátis+tarifado); 3.310 (total estacionamento); 3.067 (total automóveis); 243 (licenças por emitir).
Cais do Sodré: 634 (Estacionamento grátis+tarifado); 1.729 (total estacionamento); 63 (total automóveis); 1.667 (licenças por emitir).
Totais: 4.514 (Estacionamento grátis+tarifado); 7.751 (total estacionamento); 3.765 (total automóveis); 3.986 (licenças por emitir).»

Temas fortes de Lisboa vão estar a debate na Assembleia de terça-feira

Desemprego, Café Império, Património do Estado: três questões que a Assembleia Municipal de Lisboa vai debater na próxima terça-feira, por iniciativa dos deputados municipais do PCP.
Leia os textos de suporte para cada um destes temas em
http://lisboalisboa2.blogspot.com

Lisboa: Bairros do Calhau e de São João de Brito têm problemas sérios

Dois bairros de Lisboa com problemas a que ninguém liga. As pessoas sentem-se abandonadas, pois claro. As queixas chegaram aos eleitos da CDU que vão visitá-los no sábado de manhã.
Até ratos na rua há. É triste ver pessoas a viver assim.
Leia mais em
http://lisboalisboa2.blogspot.com

Lisboa: elevadores da Carris são inseguros

O elevador da Glória anda com os cabos a desfiarem-se. O da Bica, num dia destes, desatou a andar sozinho. O a Federação e o Sindicato do sector estão preocupados e alertam a opinião pública. Vitor Pereira falou disto ao DN, ontem. Leia:
«Por tudo isto, o dirigente sindical Vítor Pereira, da Federação dos Sindicatos dos Transportes Rodoviários e Urbanos (Festru), considera que "actualmente se vivem situações de insegurança nos elevadores da Carris, que nunca estiveram tantas vezes avariados como agora. Passam mais tempo parados do que a funcionar".

Na sua opinião, "isso sucede desde Março, quando a manutenção dos quatro elevadores passou a ser efectuada por uma empresa privada, a qual, por sua vez, contratou um subempreiteiro para fazer esse serviço. Mas os funcionários estão sempre a mudar. Quando vão ver o que se passa com o elevador, ficam espantados a olhar para aquilo pela primeira vez e sem saber o que fazer. Muitos andam ali a fazer biscates, trabalham em discotecas à noite, em restaurantes ou nas obras"»
(DN)

quarta-feira, maio 24, 2006

Em Lisboa e no país: defender os Serviços Públicos

Utentes dos Serviços Públicos reclamam do Governo mais investimento para desenvolvimento dos Serviços: contra encerramento de centros de saúde, hospitais, escolas e outros serviços. Acções dia 25 na Beira Interior e grande acção nacional a 10 de Junho em Lisboa.
Leia mais em
http://lisboalisboa2.blogspot.com

Lisboa: notas várias

- Uma vaca da Cowparade foi molestada mesmo em frente dos Paços do Concelho, na Praça do Município: a lata de tinta azul despejada no dorso espalhou-se também pelo chão dos dois lados do 'animal'.
- A Praça Sony já era. Bye, bye. Os materiais vão para o Monte da Galega, Amadora. O complexo desportivo devia ser para desporto, disse João Bernardino, vereador da CDU. Mas Joaquim Raposo acha bem. E vai «espalhar» algumas destas peças pela Cidade. Lixo? Mas a Praça Sony vai fazer falta. Veremos mais adiante.
- Os pavimentos da Cidade, em certos pontos, estão piores do que os da minha aldeia. Por exemplo: do Chile ao Terreiro do Paço é um desastre. O carro pode não ter 'barulhos' em nenhum ponto do país, mas ali é uma autêntica carroça... Por que é que o pelouro de obras não «obra»? O alcatrão tem de ser reposto de vez em quando, não será?
- Haverá algum problema com a entrega de quotas sindicais descontadas aos trabalhadores da CML? Consta que não estarão a ser entregues a quem de direito as verbas descontadas nas folhas de salário. Vamos estar atentos. Até porque alguém se há-de queixar...

Material de consulta

Está em organização um suporte muito interessante para alguns «projectos polémicos» em andamento na Cidade de Lisboa.
É aqui:
http://patrimoniolx.tripod.com/projpolemicos.html
Um exemplo.
Sobre o projecto de estacionamento subterrâneo no Lg. Barão de Quintela pode consultar ali documentos contendo informação útil neste momento:
- Recomendação da Comissão da Unesco à CML
- Carta enviada ao IPPAR (2005)
- Artigo da Profª R.Henriques da Silva (14/5/2006) - ?
- Artigo / 'Público', edição de 16/5/2006 (?)
Dê lá uma espreitadela...

Lisboa: A falta de dinheiro, os sites e blogs e o desânimo

Na CML, dizem, não há um tostão. Actividade, zero. Na Feira do Livro, por exemplo, isso vai ser, mais uma vez, patente: actividades das editoras, sim, mas do pelouro da Cultura da CML, quase zero.
Na acção social, zero. A não ser a mudança de instalações, com os problemas internos de reacção negativa que se conhecem.
Noutros pelouros, idem, idem, aspas, aspas.
E, como já assinalei antes, muitos departamentos, certamente por indicação política, desataram de repente a construir blogs e sites e páginas - espalhando-as pela net a esmo.
No caso do Ambiente, a coisa parece ou pelo menos parecia ser levada a sério.
Há coisas gozadas. O vereador do Ambiente da CM de Lisboa criou, com grande alarido e entusiasmo, um «site», o e-polen. Anunciou-o, apresentou-o e tal. Fez os dois primeiros números, para Março e Abril e mais nada. Ao nº 2, estava transformado num repositório do blog que o mesmo vereador mantém em nome individual.
Depois, nada mais. Já vamos em fins de Maio. Já devia ter sido editado o nº 3, para vigorar de 1 a 31 de Maio. Nada.
Mas temos on-line a matriz. Não poderiam tirar isto do ar? (Coitado do técnico que concebeu o lay-out!). Está aqui:
http://e-polen.cm-lisboa.pt/

terça-feira, maio 23, 2006

Parque da Bela Vista vai custar um balúrdio mesmo!

Requalificar o Parque, depois do Rock in Rio, vai ser o fim do mundo.
Um leitor enviou-me por mail uma pergunta: 'Como é que você sabe que a recuperação do Parque da Bela Vista vai custar 1,6 milhões de euros?'.
Dou-lhe aqui a resposta.
O vereador do pelouro, no seu blog, há uns dias, escrevia isso mesmo (e os 1,6 milhões são só para a «parte central» do Parque, note bem. O Parque todo, upa, upa!). Leia você mesmo, passe a publicidade / propaganda política subliminar incluída na injecção:

«CML vai requalificar Zona Central do Parque da Bela Vista

A Câmara de Lisboa vai investir 1,6 milhões de euros na requalificação dos 30 hectares da zona central do Parque da Bela Vista, onde decorrem já os preparativos para a realização da segunda edição do Festival Rock in Rio, que decorrerá no final deste mês até 04 de Junho.

Após o encerramento do evento, torna-se portanto fundamental pôr em prática o plano de recuperação e gestão deste espaço, devolvendo-o à cidade.

A requalificação daquele espaço verde inclui a criação de amplas áreas livres para recreio informal, equipamentos recreativos, um circuito de manutenção, sinalética, a instalação de mobiliário de lazer e estadia e a recuperação do miradouro.

O espaço passará ainda a ter um apoio de bar e restaurante, junto à entrada principal do parque no edifício ali já existente, de forma a atrair cada vez mais utentes, além de um sistema eficaz de segurança, nomeadamente o acesso controlado ao Parque, encerrando no período nocturno, e um sistema de vídeo-vigilância.

Em vez de uma entrada, a zona Central do Parque da Bela Vista vai passar a ter dez, sendo a actual vedação substituída por uma nova semi-transparente que será colocada em todo o perímetro do parque.

A nova vedação prevê a possibilidade de recolocação das chapas metálicas opacas quando for necessário e adapta-se aos prumos metálicos já existentes.»

segunda-feira, maio 22, 2006

Correr com o racismo

A Corrida da Tolerância vai decorrer no dia 27 de Maio e começa no Cais do Sodré às 10.30 horas. Gosto dempre de recordar a forma como me saiu este 'slogan'. Melo de Carvalho e a Interjovem fizeram o desafio. Estava em tarde de inspiração e... aí anda ele: «CORRER COM O RACISMO». Mesmo que com pouca divulgação.

Lisboa: Rock in Rio, arrogância e erro de 'casting'

Vou por partes.

Parte I
O Rock in Rio veio para Lisboa e instalou-se. Fez da Cidade a sua cidade. Roberto Medina, aproveitando e cavalgando a ânsia de promoção de Santana Lopes, ajudado por Einhart da Paz, o «marketeer» de serviço ao PSD da altura, faz cada vez mais milhões à custa da Cidade. Na altura, Santana terá prometido uma segunda edição - e ela aí está. E o que significa tudo isto para Lisboa? 1º - um Parque novo em folha destruído, o da Bela Vista, em Marvila; 2º - uma enorme quantidade de apoios logísticos que custam centenas de milhares de euros ao erário municapal. Melhor: ao depauperado erário municipal de Lisboa; 3º - um volume excessivo de verbas destinadas a apoiar a organização em dinheiro limpinho, transferido directamente da autarquia para Roberto Medina.
E o que ganha Lisboa ou Portugal, ou alguém aqui, pela realização do RRL?
Uma ridicularia de umas dezenas de milhares de euros doados a duas organizações.

Parte II
Uma menina filhinha dgi pàpai Medina anda para aí a espalhar um churrilho de asneiras e de arrogantes declarações como se nós por cá fôssemos todos tansos e como se uma mentira, muitas vezes repetida, passasse a ser verdade.
E o disparate vai ao ponto de insultar o país que a acolheu, lhe paga principescamente o favor de termos aqui o RRL e ainda termos de aturar as suas cretinices.
Por todas as suas aleivosias, escolho estas pérolas: «Já sou portuga». «O RRL dá uma visibilidade que nenhum instituto público consegue dar ou tem dinheiro para dar ao país». (Dei-me ao trabalho de corrigir o português da jovem..., nas suas declarações à revista 'Dia D' do 'Público' de hoje). Ou esta ainda: «Não há dinheiro que pague o que damos ao país».
Dispenso.
Dispenso.
Dispenso gente desta.

Parte III
Se um dia me der ao trabalho, ainda vou publicar aqui «o deve e o haver» do Rock in Rio de Lisboa. Só para uma aproximação imediata, digo-lhe que:
1º - O povo de Lisboa ficou sem um parque acabado de inaugurar, numa freguesia sem equipamentos deste tipo.
2º - Esse parque tinha custado umas centenas de milhares de contos, na nossa moeda da altura, e assisti emocionado à satisfação das pessoas - e isso foi destruído também, as pessoas sentem-se afrontadas por Santana e por Roberto e sus muchachos (pesem embora as alegrias dos concertos, claro).
3º - Para reconstrução do parque já se falou de 1,6 milhões de euros. A pagar pela Cidade de Lisboa.

Parte IV
A minininha dgi pàpai é rápida no gatilho, de uma rapidez que se julga protegida pelo dinheiro dgi pàpai. Mas muito desse dinheiro vem-lhe daqui: do erário municipal e à boleia do erário municipal...
Fazia-lhe bem ter mais calma e mais simpatia para com Lisboa e para com Portugal (e para com os portugueses, os quais se chamam a si mesmos portugueses e não portugas).
Fazia-lhe bem pensar que o país a acolheu. No Brasil, como ela confessa, não está em segurança. Será que tem alguma influência o espavento com o dinheiro que pàpai tem? O seu exibicionismo chocante e a sua arrogância terão influência nessa tal falta de segurança dela lá, na sua terra?
«Si àcàumi, meu bêm!»

Novas urbanizações de Lisboa: complemento

Permita-me que complete, recorrendo ao 'Expresso' / 'Única' de 6 de Maio, o 'post' sobre urbanizações anunciadas para a actual Lisboa. Trata-se de requalificações que deverão estar prontas em 2008, «quando a UNESCO tomar uma decisão sobre a candidatura da baixa Pombalina a Património Mundial».
É um trabalho de Virgílio Azevedo.
Diz respeito apenas à beira-Rio, entre o Cais do Sodré e Santa Apolónia, e vai envolver estruturas de transportes públicos, património, cultura e lazer.
Foram por ele coligidos os seguintes projectos:
1. Interface fluvial e ferroviáriodo Cais do Sodré;
2. Largo do Cais do Sodré (Praça Duque da Terceira);
3. Agência Europeia de Segurança Marítima (e Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência);
4. requalificação da zona da Ribeira das Naus (dois novos museus: das Descobertas e da Ribeira das Naus);
5. Arcadas do Terreiro do Paço e do Cais das Colunas (nos CTT: futuro Museu Pombalino);
6. Interface de transportes da estação Sul e Sueste (nova estação do Metro do Terreiro do Paço);
7. Requalificação do Campo das Cebolas;
8. Terminal de cruzeiros, na doca do Jardim do Tabaco;
9. Requalificação da estação de Santa Apolónia e zona envolvente.
... Está a ver? Projectos não faltam...
5.

Lisboa: no blog da Casa Fernando Pessoa falta qualidade nas fotos!


Isto tem alguma qualidade? Num blog oficial, as fotos não deviam ter mais qualidade?
Não é má vontade minha, pois não? Mas veja você mesmo. Queira clicar duas vezes:
http://mundopessoa.blogspot.com/

Lisboa: Baixa Pombalina

Que confusa situação esta, a da Baixa Pombalina

Estará a meio o processo de elaboração do 1º relatório do Comissariado da Baixa Pombalina. Neste Comissariado, já há uma ameaça de demissão, se o parque de estaciomnamento do Largo Barão de Quintela for avante. Dizem-me que o Comissariado é a quinta entidade a intervir nas questões da Baixa (e supostamente vai coordenar as outras quatro). Mas eu acho que é a sexta: então não funciona também uma Comissão destinada a elevar a Baixa a Património Mundial? Em todo o caso, registo o que se lê em edição recente do ‘Correio da Manhã’:
«Ao CM, Maria José Nogueira Pinto refutou que o Comissariado seja mais uma entidade para gerir aquela zona, lembrando que cabe ao comissariado supervisionar as outras quatro existentes: SRU, Unidade de Projecto, Agência de Promoção e Fundo Remanescente para a Reconstrução do Chiado».

Cunha Vaz

António Cunha Vaz. O homem. Em trabalho de investigação hoje (domingo) publicado na revista 'Vidas', do 'Correio da Manhã', depois de deixar claras as suas actuais ocupações / prazeres / trabalhos, e perante a pergunta «Em quem votou nas autárquicas», responde, naturalmente: «Carmona». Mas acrescenta: «Podia ter votado Nogueira Pinto». E depois esta tirada final: «E, pela sua forma de estar, podia ter vorado Ruben de Carvalho».
Registo.

domingo, maio 21, 2006

Lisboa: reflexão urgente

Largo Barão de Quintela

O Largo Barão de Quintela, melhor, o parque de estacionamento (subterrâneo) de 5 andares vai ser uma espécie de nó górdio dos próximos tempos em Lisboa.
Parece-me que devem ser feitas todas as diligências - e presumo que o serão - para não comprometer ainda mais a Baixa e sobretudo para não dificultar nem requalificação da Baixa nem a sua classificação como Património Mundial.
No quadro presente, acho que antes de mais devem ser tidas em conta pelo menos estas quatro questões:
1ª - Há ou não há problemas freáticos que podem decorrer da construção do tal parque de estacionamento?
2ª - A citada construção coloca ou não problemas de esatabilidade da zona?
3ª - A Fábrica da Igreja do Loreto, beneficiária deste direito de superfície, cumpriu ou não a sua obrigação de apresentar os projectos todos até 12 de Agosto do ano passado ? (É que na escritura esta obrigação é claramente definida como condição 'sine qua non' para que se mantenha a concessão - concessão sem a qual não poderá ter suporte a construção.)
4ª - A mesma entidade não conseguiu cumprir outra das condições estipuladas e que aparenta ser também essencial: a construção do parque no prazo de um ano a contar de 12 de Maio de 2005 - prazo esse que expirou há mais de uma semana. Que consequências jurídicas deve ter este facto?
Colocada a questão neste pé, a solução a encontrar deverá ser equilibrada - mas passará sempre pela anulação justificada da escritura de concessão do direito de superfície. E, repito, sem esse direito, não pode haver construção. A solução equilibrada (compensação? Nova localização? Fórmula de ressarcimento?) só pode resultar de acordo entre as partes: CML e F / Loreto.
E essa solução deve arrancar desde já. Quanto mais tempo se arrastar, mais dolorosas as consequências. Demissões no Comissariado da Baixa Pombalina, acções judiciais, providências cautelares, eventuais relatórios relativos a questões freáticas e de estabilidade, posição do IPPAR etc. etc. ...
Nesta, como em outras matérias atinentes à Cidade de Lisboa, reflexão conjunta urgente, precisa-se!

sábado, maio 20, 2006

Parque do Largo Barão de Quintela

Não esquecer
Primeiro, foi a assinatura do contrato
a favor da Fábrica da Igreja de Nossa Senhora do Loreto

No dia 12 de Maio do ano passado, no blog
http://helenalopescosta.blogspot.com/2005/05/cml-cede-direito-de-superfcie-para.html
da responsabilidade da então vereadora do Património, lia-se a primeira nota sobre este caso:

CML cede direito de superfície para
construção de parque de estacionamento
A vereadora do Património da Câmara Municipal de Lisboa, Helena Lopes da Costa, cedeu hoje o direito de superfície de um terreno localizado no Largo Barão de Quintela, no qual será construído um parque de estacionamento subterrâneo.

De acordo com os termos da escritura pública assinada entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Fábrica da Igreja de Nossa Senhora do Loreto (pessoa colectiva religiosa), o futuro parque de estacionamento subterrâneo sob o largo Barão de Quintela terá de estar concluído no prazo de um ano, ficando ainda estabelecido que os respectivos projectos serão apresentados à autarquia no espaço de três meses.

Além deste espaço para estacionamento, está também prevista a construção uma ligação com o parque que já existe sob a Praça Luís de Camões, ligação essa que deverá ser executada logo após a entrada em funcionamento do futuro parque.

O parque de estacionamento sob o Largo Barão de Quintela deverá ser constituído por cinco pisos subterrâneos, o que representa uma capacidade total estimada em 267 lugares para viaturas.

Ainda segundo a escritura assinada hoje por Helena Lopes da Costa (em representação do município), a Câmara Municipal de Lisboa não participará no investimento nem avalizará empréstimos, pelo que a Fábrica da Igreja de Nossa Senhora do Loreto terá que assumir o financiamento da totalidade das obras a executar, assim como a aquisição e colocação do equipamento necessário à exploração do futuro parque .

O direito de superfície do terreno (com uma área de cerca de 1.300 metros quadrados) terá o prazo de 87 anos consecutivos.

posted by HLC at 17:51

Hoje, o caso assumiu proporções sérias

Há quem assevere que a candidatura da Baixa a Patrimóni Mundial está em perigo. Uma comissária da Baixa Pombalina, Profª universitária, ameaça bater com a porta...
Ou seja: hoje, o caso está quentíssimo. Veja no blog da Cidadania Lx
http://cidadanialx.blogspot.com/2006/05/contra-estacionamento-subterrneo-no.html
esta belíssima síntese:

Contra estacionamento subterrâneo no Largo Barão de Quintela e pela demissão de Eduarda Napoleão

Passado o período eleitoral, eis que a CML volta a avançar com o projecto de construção de parque de estacionamento subterrâneo no Largo Barão de Quintela, imediatamente a sul do Largo Camões, entre a Rua das Flores e a Rua do Alecrim; largo pleno de história, emoldurado por prédios de grande valor arquitectónico e zona privilegiada do Chiado.

Surpreendendo os próprios serviços da CML, eis que o projecto volta para cima da mesa, pela enésima vez, tendo sido desta vez como justificação oficial a necessidade de aumentar a capacidade do parque do Largo Camões, e o serviço do Hotel do Bairro Alto. Desse modo, foi já despachado favoravelmente pela Vereadora Gabriela Seara no que toca ao projecto de construção propriamente dito e demais especificidades técnicas, ficando de fora, por enquanto, os arranjos à superfície, que têm que obter a necessária aprovação prévia do IPPAR.

Assim, e,

- Considerando que a eventual construção desse parque vai contra toda a teoria relativa a uma melhor mobilidade dentro das cidades e das zonas históricas (como se comprova lendo os estudos e as recomendações feitos por Bruxelas e por investigadores nacionais; e vendo como funcionam os centros históricos da Europa civilizada);

- Considerando que a eventual construção desse parque irá colidir com as afirmações do recém-criado Comissariado da Baixa-Chiado, cuja responsável máxima já disse, publicamente, estar contra toda e qualquer construção de parque subterrâneo na Baixa-Chiado, por não servir para nada a não ser para mais empreitadas;

- Considerando que a eventual construção desse parque irá pôr em risco as fundações do magnífico edificado ali existente, à semelhança do que aconteceu com a construção de muitos outros em Lisboa;

- Considerando que a eventual construção desse parque irá destruir o espaço verde ali existente (quer-se recolocar, inclusive, a estátua de Eça de Queiroz a um canto do futuro largo!) descaracterizando totalmente um largo que se tem mantido intacto ao longo de décadas e décadas;

Enviámos ao IPPAR um pedido urgente no sentido deste prestigiado instituto chumbar o referido projecto, tout court.

E enviámos ao Sr. Presidente da CML (enquanto detentor de 51% do respectivo capital social) e à Srª Vereadora responsável pelo Comissariado da Baixa-Chiado um pedido urgente de demissão da responsável máxima pela Sociedade de Reabilitação Urbana da Baixa-Chiado, a ex-vereadora Eduarda Napoleão, porque a unidade de projecto encarregue do dito parque (UP B.Alto Bica) depende inteira e directamente de si!

Além disso, achamos que o c.v. da Srª Eduarda Napoleão não se coaduna de todo com tal cargo, não só pelo péssimo serviço prestado a Lisboa como responsável pela desorganização da Reabilitação urbana acabando com 10 anos de esforços para criar uma abordagem e uma gestão integradas nos Bairros e foi pelo seu punho que foram autorizadas:

- a destruição efectiva do Colégio dos Inglesinhos (tendo por base a aprovaçãoo de um projecto de suposta reabilitação urbana, que não só irá agudizar os problemas de excessiva taxa de habitação por m2 no Bairro Alto, contrapondo à ausência quase total de espaços verdes, como irá acelerar o caos do ponto de vista do trânsito automóvel, e, pior, já destruiu os elementos patrimoniais daquele magnífico conjunto arquitectónico, a começar pelos seus jardins suspensos);

-a destruição do Convento de Arroios (permitiu outro projecto polémico, que só ainda não foi para a frente porque o empresário entretanto é outro, e decorrem processos disciplinares na própria CML);

- a demolição da casa de Almeida Garrett, ignorando não só a classificação da própria CML, de 1968, da época do General França Borges (que a CML e o IPPAR deveriam ter respeitado) como, pior, os pareceres da sua Directora Municipal, indo ao ponto de afirmar coisas impensáveis para alguém detentor de um cargo público;

- a construção de empreendimento nas Rua Nova do Loureiro, Calçada do Tijolo e Rua da Vinha, que não só acarretam a destruição de mais um jardim no Bairro Alto e a entrada de mais automóveis para aquelas ruas estreitas, como a sua assinatura é de 5 de Junho de 2005, ou seja, é posterior à classificação do bairro pelo IPPAR!;

- a destruição da Vila Almeida, segundo Teotónio Pereira é «importante exemplar» da época da industrialização, com 30 Habitações e nave de oficinas;

- a aprovação das demolições de prédios do quarteirão do Mundial;

- a aprovação dos projectos de edifícios junto e em cima do Aqueduto, na zona do cruzamento com a Avenida Infante Santo e, não contente com isso, ainda foi a mesma senhora quem solicitou publicamente ao IPPAR a desclassificação do Capitólio, Imóvel de Interesse Público desde 1971.

Igualmente concordou com as deslocações da Feira Popular e do Centro Hípico para Monsanto, para, nos respectivos terrenos se fazerem negócios imobiliários, não obstante tratar-se de espaços de fruição da população. Há que acrescentar o seu acordo, pelo menos tácito, com a vontade duma ocupação maciça do Parque Mayer, menosprezando a sua função urbana e continuidade fí­sica com o Jardim Botânico.

Finalmente, e para voltar à mobilidade, aprovou parques de estacionamento no centro da cidade o que aumenta a tendência para a omnipresença do automóvel e se considerarmos a autorização do silo da encosta da Graça, então teremos de falar de atentado à harmonia do perfil da cidade. Enquanto responsável da Urbanização foi cúmplice da abertura do famigerado Túnel do Marquês: reforço do congestionamento do tráfego pela facilidade de entrada no centro da cidade e desertificação visual e ambiental da zona atingida.

Já é tempo desta Lisboa levar uma volta!

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, José Fonseca e Costa e João Gandum (Fórum Cidadania Lx), e Carlos Moura (Quercus)

sexta-feira, maio 19, 2006

Uma semana em cheio

Hoje de manhã diverti-me à grande a ler esta prosa de Carlos Ferreira Madeira na edição de O Independente. Por isso, pedi-lha para inserir aqui e dar-lhe a oportunidade de sorrir em cima da grande balda que para aí anda (azares à parte). Divirta-se também. Só faltou acrescentar que foi arquivado mais um caso de corrupção. Fez manchete nesta mesma edição do mesmo jornal: foi o célebre caso de Cascais, envolvendo Jorge Coelho, José Luis Judas e um construtor, entre outros. ARQUIVADO!

O artigo é sarcástico, cáustico, ácido.
É assim (obrigado, CFM):

«José Sócrates Pinto de Sousa, primeiro-ministro, concedeu uma entrevista ao jornal “Financial Times” e garantiu, a quem lê inglês, que a “sua” reforma da Segurança Social garante a sustentabilidade do sistema até 2050. A reforma portuguesa exige às pessoas com menos de dois filhos que contribuam mais para o financiamento das pensões de todos. O engenheiro Pinto de Sousa disse que esta “sua” reforma é a “mais ambiciosa de toda a Europa”. Os estudos que comprovam a pretensa sustentabilidade da Segurança Social ainda não foram publicados, apesar dos insistentes pedidos da oposição para que o sejam. Antes de ser eleito, José Sócrates garantiu que não aumentaria impostos porque a medida “estrangularia a economia”. Uma vez primeiro-ministro, José Sócrates aumentou os impostos. As receitas do Estado aumentaram em Abril graças a uma subida de 5,7 por cento na cobrança de receitas fiscais. Teixeira dos Santos, ministro das Finanças, admitiu esta semana não aumentar o imposto sobre os combustíveis, em 2006, caso o preço do petróleo permaneça em alta. Há duas semanas, o ministro admitia aumentar o imposto, apesar da alta nos preços do petróleo. O aumento está inscrito no Orçamento de Estado. A Comissão Europeia lançou uma investigação sobre a ajuda de 3,5 milhões de euros que o Governo concedeu à empresa Autoeuropa para acções de formação em Setúbal. O Governo socialista lançou um “plano de acção” para promover o sucesso na Matemática: os professores do primeiro ao terceiro ciclo terão “formação contínua” na disciplina. A esquerda (PS, PCP e BE) aprovou o projecto de lei para aplicação do regime de incompatibilidades aos detentores de cargos políticos na região autónoma da Madeira. Alberto João Jardim, presidente do governo regional, prometeu boicotar a lei. PSD e CDS-PP consideram que a decisão é inconstitucional. Uma investigação de dois anos sobre a alegada corrupção no futebol, caso “apito dourado”, pode ser liquidada devido a uma “inconstitucionalidade de 1991”. Um parecer jurídico de um professor catedrático de Direito, de Coimbra, defende que a autorização da Assembleia da República ao Governo, para legislar sobre crimes de “corrupção no desporto, é inconstitucional. Por não preencher alguns requisitos: “definição de sentido, objecto e extensão da autorização”. Um procurador do Ministério Público defendeu que “O Estado não pode tratar da mesma forma casais heterossexuais e homossexuais”. A prosa surgiu a propósito da pretensão de casamento entre duas mulheres, negada por uma conservatória. A dirigente social-democrata, Manuela Ferreira Leite, defendeu a posição do Governo socialista sobre o encerramento de 11 universidades no país. Os autarcas do PSD “arrasaram” a ex-ministra das Finanças. O líder do PSD comentou a posição de Manuela Ferreira Leite como uma “opinião pessoal profundamente respeitável”. Fátima Felgueiras, autarca de Felgueiras, foi constituída arguida em novo processo judicial por suspeita de favorecimento ilícito. A Câmara Municipal de Lisboa, que tem falta de dinheiro financeira, anunciou gastos de cerca de 3 milhões de euros com as festas da cidade. O executivo municipal aprovou também uma alteração orçamental que visa mobilizar 112 mil euros para o Comissariado Baixa-Chiado: 89 mil euros para ordenados e 23 mil para estudos, pareceres e projectos. Os trabalhadores de um matadouro em Leiria foram infectados com brucelose após o abate de ovelhas doentes. Um neozelandês com as duas pernas amputadas conseguiu escalar o Everest com a ajuda de próteses. O alpinista é o neozelandês Mark Inglis.»

quinta-feira, maio 18, 2006

Baixa, Património da Humanidade e parque de estacionamento

Pode a Baixa vir a ser excluída da classificação?
O Comissariado acha que sim.
Tudo por causa do parque de estacionamento do Largo Barão de Quintela.
Leia mais:
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=202038&idselect=90&idCanal=90&p=200

Lisboa: 'flashes' na Cidade

Hoje, por razões diversas, tive de passar e aproveitei para olhar, observar e passear em três zonas da Cidade:
1. Largo do Chafariz de Dentro. Milagre. Vi dois funcionários da CML de mangueira em riste a lavar bocadinhos de rua. Mas só bocadinhos. E, sobretudo, vi e conversei com comerciantes sobre aquela desgraça para eles que é o estaleiro da empresa que está a fazer obras na encosta. Nunca mais se vêem livres daquilo. Até asneirada típica serviu de comentário. As pessoas estão muito zangadas. prometeram-lhes que aquilo saía dali - mas as pessoas desanimam e nem acreditam.
2. Saldanha. Os homens e mulheres de uma das empresas concessionárias da EMEL saltam do solo como cogumelos. Mas são tantos! Seria precisa tanta gente para esta tarefa?
3. Campo Pequeno. Ainda não tive tempo de entrar. Mas, dois registos: a «vaquinha» de material sintético desaparecida da Cow Parade (Mostra de Arte Pública para apoio a acções de carácter social) era afinal da Marketeer. Chama-se «Cowpyright». Mas logo a da Marketeer é que vai desaparecer? Não será truque publicitário? (Apesar de terem envolvido a Judiciária, segundo foi dito, o que desabona desde logo a tese do truque publicitário). Segundo registo: as lojas não têm licença. A CML diz que é apenas uma questão burocrática. Mas que diacho: então não era mais razoável adiantar o processo e acelerar a burocracia?

Lisboa: ideias para passarões?

1. Julgo, e já o disse, que os planos de urbanização em curso são em Lisboa uma marca de inteligência da maioria de direita que governa a Cidade: tudo legal, tudo rápido, tudo limpo. O urbanizador / investidor / especulador compra, constrói, factura. Não há providências cautelares.
2. Com o anúncio do Governo de que vai alienar imóveis em barda, o eng. Carmona Rodrigues, em vez de travar, acelerou e disse: «Vamos procurar ideias para esses locais». Outra vez a mesma marca de classe e de inteligência: não se impõe nada, legaliza-se tudo. É o que mais desejam os homens da massa.
A consequência é evidente: cada vez mais condomínios privados, cada vez maior percentagem de solo público ao serviço de uma pequena percentagem de pessoas, retirada da fruição da população.

Lisboa: o 'livro' nos blogs

Há um livro sobre o qual jurei não escrever. Quem quiser ler e divertir-se, encontra de tudo na blogosfera. Vá a
http://blogsearch.google.com/blogsearch?hl=en&scoring=d&filter=0&ie=UTF-8&q=carrilho&filter=0&sa=N&start=10´
e diga-me se não é gozado...

Prémio Orlando Gonçalves

É mais do que justa a homenagem. Orlando Gonçalves é nome de Prémio Literário: Prémio Literário Orlando Gonçalves para trabalhos de jornalismo. Os autores de grandes reportagens e peças de investigação podem inscrever-se até 15 de Junho para a 9ª edição do Prémio Literário Orlando Gonçalves, instituído em 1998 pela Câmara Municipal da Amadora, no valor de 4987,98 euros.

http://www.jornalistas.online.pt/noticia.asp?id=4638&idselect=410&idCanal=410&p=0

Lisboa: Comissariado da Baixa

Apenas 20% da verba do Comissariado se destina a estudos. É curto. Na sessão de ontem, a CML transferiu mais de 100 mil euros. Mais de 80% é para os técnicos de apoio. É de mais, você não acha?

Lei das Rendas

Anda para aí tanta, mas tanta confusão, agora, sobre a regulamentaçãod a lei das rendas... Eis que apareceu agora alguma clarificação, vinda da Associação dos Inquilinos Lisbonenses.
Leia em
htt://lisboalisboa.blogspot.com

Lisboa: SRU Ocidental



Thanks to... CidadaniaLX.

Eis as 11 zonas sob intervenção da SRU da zona Ocidental de Lisboa. É uma coisa gigantesca. Veremos os impactos dentro de alguns anos. Seis mil edifícios: 2 500 'andares', dizem-me.

180 dias depois: Lisboa está em depressão

23 perguntas e uma análise política paramuito mais do que 180 dias de mandato...
Vá a
http://lisboalisboa.blogspot.com

quarta-feira, maio 17, 2006

MURPI: Congreso dos Reformados é sábado em Palmela

Amigos pedem-me que insira este post:

«Em Palmela
No Cine-Teatro São João, no sábado, 20 de Maio, a partir das 10 horas
V Congresso da Confederação

Realiza-se em Palmela, no próximo sábado, dia 20 de Maio, com início às 10 horas, o V Congresso desta Confederação. Escolhemos três slogans aos quais se sujeitarão as principais intervenções:
· Envelhecer com direitos. Perante a ofensiva neo-liberal contra os nossos direitos, dizemos «Basta!». Demos o nosso essencial contributo ao País. Não somos os bodes expiatórios nem o «bombo da festa» que esta errada concepção da sociedade está a trazer para a opinião pública.
· Dar voz à luta dos reformados. Depois de uma vida inteira a trabalhar e a lutar, faltava agora que os reformados ainda tivessem de continuar os seus dias a lutar e duramente, sem terem voz. Falam de nós. Mas não nos ouvem, em geral. O governo, esse, atira-se aos nossos direitos que nem gato a bofe e até nos quer pôr a pagar mais impostos! O governo deve entender que as nossas pensões e reformas são demasiado elevadas… A Confederação conta com a comunicação social para levar mais longe a voz dos reformados, pensionistas e idosos.
· O MURPI quer ser parceiro social. Essa qualidade, mais do que adequada ao papel que desempenhamos na sociedade, conduzirá de imediato a duas situações consequentes: primeira: participação da Confederação na definição das políticas sectoriais; segunda: atribuição das verbas de suporte da nossa actividade.
A pobreza alastra no nosso País. As situações de carência são cada vez mais gritantes entre os idosos. Há casos muito sérios, que devem merecer acompanhamento adequado. O complemento solidário, como está, é ofensivo. O direito à saúde é uma miragem. O apoio social não passa em geral de uma promessa não cumprida.
Depois de décadas que cada um de nós deu ao País, os reformados, os pensionistas e os idosos são atirados para situações dramáticas e mal conhecidas – para não dizermos «ignoradas» oficialmente…
O Congresso vai debater tudo isso e vai definir medidas para enfrentar essas situações pelo caminho da luta.
Apelamos frontalmente aos Reformados: Junta-te a nós… E traz um amigo!!

Lisboa: Café Império vai continuar

Vereadores do PCP apresentam moção
e Câmara de Lisboa aprova
Salvaguarda do «Café Império»

Hoje, a CML aprovou por unanimidade a seguinte

MOÇÃO

Considerando:
1. O recente encerramento do Café Império, na sequência da sua aquisição por parte da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), que toma assim posse de todo o imóvel classificado pelo Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) em 1996, como imóvel de interesse público;
2. O anúncio do despedimento colectivo dos trabalhadores, por parte da nova proprietária que poderá prenunciar a intenção de alterar radicalmente o tipo de uso que aquelas instalações, no essencial têm mantido, desde a sua inauguração em 1955;
3. Que, no caso concreto, as alterações de uso, podem, por si, fazer perigar os valores culturais inalianáveis protegidos pela classificação do IPPAR, sejam os da arquitectura, da pintura ou da azulejaria, o que é cabalmente demonstrado pelas consequências das alterações no modo de funcionamento do estabelecimento que, nos últimos anos, vinham contribuindo para a degradação daquele espaço;
4. Que o IPPAR, no âmbito das suas competências, para além da classificação do património arquitectónico, deve sobretudo e coerentemente manter um papel activo na defesa e salvaguarda dos monumentos ou imóveis classificados;
5. Que o Município de Lisboa, pelas responsabilidades assumidas através do Plano Director Municipal (PDM) de Lisboa, na defesa dos edifícios classificados deve intervir solidariamente com o IPPAR na sua defesa;
6. Que, para além dos valores culturais físicos referenciados, dizem respeito também ao Município outros valores que estão em causa no caso concreto do Café Império, nas vivências colectivas proporcionadas à cidade nos ambientes dos cafés, associadas ou não a serviços referenciados (no caso concreto o bife do Império), que sistematicamente têm sido extintos, em prejuízo de Lisboa.

Os Vereadores do PCP propõem que:
De imediato a Câmara Municipal, desejavelmente em conjunto com o IPPAR, desencadeiem contactos com a actual proprietária das instalações do Café Império, afirmando a firme disposição de defesa do património classificado em questão, bem como da manutenção do seu uso original, como factor essencial da salvaguarda daquele, disponibilizando-se a uma cooperação proactiva com vista a uma retoma rápida, sustentável e respeitadora do património a proteger, do uso original economicamente viável.
Lisboa, 17 de Maio de 2006


Os Vereadores do PCP

terça-feira, maio 16, 2006

Lisboa a retalho

Urbanizações e construção tomam conta

Tome nota do que aí está em cima das mesas. Em primeiro lugar, pense: há muito dinheiro em Portugal, na mão de umas centenas de pessoas que dipõem de biliões para especular. Onde houver cheiro a lucros altos e muito altos, eles já lá estão. Em segundo lugar: bocados da Cidade como a Penitenciária despertam logo muita cobiça da parte dessas centenas. Os milhões de simples mortais nem acreditam e passam o tempo a pensar que não senhor, não há dinheiro para isso. Isso, é a venda da cidade a retalho: Alto do Parque, hospitais que vão ser desactivados (IPO, S. José, Desterro, etc.).
Mas vamos por partes, que a coisa é bem mais séria do que parece. Esta situação, se vista em conjunto, define uma inteligente estratégia que aí está em marcha. Na CML não há dinheiro para madar cantar um cego. Então façam-se planos, planos, planos. Muitos planos.

Da parte da CML
Eis o principal:
1. Beira- Rio
Ajuda: plano para a zona em torno do Palácio.
Alcântara: várias zonas. Antigo Pão-de-Açúcar, instalações municipais do triângulo 24 de Julho / Rua de Cascais / Av. Índia, Boavista, zona das «torres» de Siza Vieira, agora substituídas por outro programa.
Áreas da APL: vários projectos em marcha, ao longo do Rio.
Braço de Prata: o célebre enorme projecto de Renzo Piano.
Matinha: pelo menos dois planos - agora agrrados, dependentes da aprovação do tão referido plano da zona oriental.
Parque das Nações: diversas intervenções.
Isto faz com que toda a zona ribeirinha esteja em mutação.
2. Outras áreas da Cidade
Ainda por iniciativa da CML: a Av. da Liberdade (PUALZE), Plano de Cérceas da Av. da República (à medida da Bragaparques e de outros galifões) e outras interveções espalhadas pela cidade.

Da parte do Governo
Há muitos mais retalhos da vida da Cidade de Lisboa.
Há aqui uma espécie de febre do ouro. Junta-se a fome do Governo (défice) com a vontade de comer (das classes possidentes mais elevadas).
E já estão na praça as intenções do Governo relativas a hospitais militares, hospitais civis e outras (lista de José António Cerejo, 'Público'):

1. Prisão
Penitenciária

2. Hospitais
Instituto Português de Oncologia,
Hospital Júlio de Matos,
Hospital de Santa Marta,
Hospital dos Capuchos,
Hospital Miguel Bombarda,

Hospital de São José,
Hospital do Desterro,

Hospital da Estefânia

3. Instalações militares
Centro de Psicologia Aplicada do Exército,
Convento (?) e Quartel da Graça,
Estado Maior do Exército,
Regimento de Transmissões e de Sapadores,

Governo Militar de Lisboa,
Regimento de Lanceiros 2,
Laboratório Veterinário de Investigação Veterinária,
Instituto Hidrográfico

4. Tribunais
Tribunal da Boa Hora,
tribunais da zona das Picoas...

... Encaixe por parte do Estado previsto por especialistas: dois mil milhões de euros.
Para já, o Governo falou do IPO e de outros «Hospitais», de «Hospitais Militares» e da Penitenciária.
Registo que para a Penitenciária apareceram de imediato vários aceitantes do desafio: especulação é boa.
E, meta na cabeça: há dinheiro. Os condomínios fechados têm sempre venda. E rápida. Porque a classe média é que está a desaparecer. As classes mais elevadas, essas, não conhecem limitações.
Carmona, esse, está na expectativa. Pudera. Isto convém aos seus amigos e aos amigos dos seus amigos. Ia agora afrontar esta oportunidade de altos lucros. Já quando a IURD quis fazer do Império uma piscina para baptismos espectaculares e televisionados pela TV Record, propriedade da IURD, Carmona disse de imediato: «Isso, não». E fez bem, neste caso.

segunda-feira, maio 15, 2006

Lisboa: nova semana, velhas metas

Cérceas

Como se disse aqui, o plano de cérceas da Av. República não é para brincar: a Bragaparques agradece mesmo. E outros, claro.

Café Império

Ao contrário do que tenho lido, infelizmente, a coisa é bem mais séria do que perdermos o bife. Os trabalhadores de lá que o digam, e o seu Sindicato foi bem claro durante a vigília. Vamos estar atentos.

Livros

Não. Não. Não. Não direi nada sobre isso. Não há mérito na causa, comno me ensinaram a dizer há 30 e tal anos atrás.

Bairro da Torre

Camarate. Duas investidas... e nada. A não ser uma escada rolante descendente no prestígio de quem programou as duas operações. Digo eu, que me enviaram da FDL para Mafra e depois Lamego / Operações Especiais / Rangers naquele fatídico ano de 1971. Registe o que acabou de ler: é um plano inclinado e perigoso, este.

Segurança

Mari Alkatiri ao Independente: «Díli é mais segura do que Lisboa».

Licenciamentos

Ao contrário do que parece, em Lisboa, nos últimos doze meses (melhor: de Março de 2005 a Março de 2006), o número de licenciamentos da construção de edifícios baixou em 120,6%.
Aposto que a estatística de 2007, relativa aos edifícios licenciados entre Março de 2006 e Março de 2007 vai ser uma surpresa ao contrário. Na altura falaremos aqui disso, seguramente.

domingo, maio 14, 2006

Um exemplar modo de defender as populações que se representam!

Peço desculpa à cidade de Lisboa e ao título dos blogs. Mas... 'noblesse oblige'. Ou seja: há aqui um caso digno de estudo.
O caso é o seguinte: parece que o Seixal vai mesmo ter um hospital, como precisa, para servir as suas poipulações e ainda as de Sesimbra. Pois bem: foi-me chamada a atenção para esta história 'exemplar': PS, PSD e BE não querem este hospital O BE absteve na Assembleia Metropolitana, os outros dois até votaram contra. Fica claro.
Peço autorização para citar o 'Setúbel na Rede' em dois artigos sobre esta matéria.
Leia em
http://lisboalisboa2.blogspot.com

quinta-feira, maio 11, 2006

Lisboa
Largo Barão Quintela
In
http://www.clube-x.com/default.asp?TOPIC_ID=850

O cineasta José Fonseca e Costa exige a demissão da presidente da Sociedade de Reabilitação (SRU) da Baixa-Chiado, Eduarda Napoleão, por esta ter recuperado o projecto de construção de um parque de estacionamento subterrâneo no Largo Barão Quintela, para “aumentar a capacidade do parque do Largo Camões e o serviço do Hotel do Bairro Alto”.
O projecto, suspenso desde 2003, já foi aprovado na parte de arquitectura, mas “põe em risco as fundações” do edificado, alega José Fonseca e Costa, que subscreve o comunicado do Fórum Cidadania Lx e da Quercus, entidades que já apelaram à intervenção do Instituto do Património Arquitectónico (IPPAR).
No documento, as duas entidades lembram “que a construção desse parque irá colidir com as afirmações do recém-criado Comissariado da Baixa-Chiado, cuja responsável (a vereadora Maria José Nogueira Pinto) já disse estar contra toda e qualquer construção de parques”.

Lisboa
"A problemática da implantação do novo Aeroporto de Lisboa, na Ota"
In
http://cidadanialx.blogspot.com/
O CESUR do Instituto Superior Técnico (Universidade Técnica de Lisboa), com o apoio da ADFER, Associação Portuguesa para o Desenvolvimento do Transporte Ferroviário, promove no próximo dia 17 de Maio de 2006 (4ª feira), pelas 15 horas, no Auditório do Instituto Superior Técnico, Pavilhão de Engenharia Civil, Av. Rovisco Pais, em Lisboa, uma sessão subordinada ao tema.
Após a sessão de abertura, serão oradores os seguintes Professores do Instituto Superior Técnico:
Prof. Manuel da Costa Lobo
Prof. António Brotas
Prof. José Manuel Viegas
Prof. Fernando Nunes da Silva
Prof. Jorge Paulino Pereira
No final haverá um período de discussão aberto aos participantes da plateia.
A entrada é livre.

Registos

P’ròs mesmos!!!
Por acaso, dei de caras hoje com esta informação na ‘Visão’: a dirigente nacional do tal programa de desburocratização, o celebrado ‘Simplex’, é uma tal Maria Manuel Leitão Marques. Tudo bem, pensei. Oxalá que se desenrasque. Folheio mais um pouco, começo a ler e eis: foto da senhora com quem? Vital Moreira. O mundo é pequeno. Não é, evidentemente, que a senhora não seja competente e tal. Mas por acaso a competência ter-se-á juntado sempre nas mesmas casas, casinhas, casotas? Já chateia. Por mais que um gajo não queira, isto chateia mesmo!

Setúbal em debate
A partir do próximo dia 19, e sempre ao sábado de manhã, o Litoral Alentejano vai estar a debater o Distrito de Setúbal e o seu futuro: Alcácer do Sal, Grândola, Sines e Santiago do Cacém. A iniciativa é do ‘Setúbal na Rede’. Informe-se: http://www.setubalnarede.pt/content/index.php?action=detailFo&rec=1400
Lisboa
O charivari do Rock in Rio

Quanto gasta a CML com o tal festival? Quem lucra o quê com isso? Quem pagará a requalificação do Parque da Bela Vista?
Leia estes artigos:
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=201239&idselect=185&idCanal=185&p=200

http://radiocomercial.clix.pt/aspx/news_body.aspx?id=30551

http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=680724&div_id=291

E já agora: o Rock in Rio pode estar em Madrid em 2007... Leia:
http://cotonete.clix.pt/aspx/news_body.aspx?news_id=30512

quarta-feira, maio 10, 2006

Lisboa e Porto, campanha, corrupção e livros

Lembra-se de Paulo Morais? O tal que era vereador na Câmara do Porto e desatou a denunciar umas larachas? Pois bem, ele escreveu um livro e promove-o – lançamento a 30 de Maio – com a presença de Maria José Morgado e tudo. Só que, tal como no (que também aguardo para melhor opinião) livro de Carrilho, esta malta só escreve fora de horas e quando ou já estão na prateleira ou estão a caminho dela.
Bom, sobre o que o homem diz de corrupção, tem aqui um cheirinho:
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=679589&div_id=291
e um artigo aqui:
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=679589&div_id=291

terça-feira, maio 09, 2006

Lisboa
‘Notícias da Amadora’ e Censura antes do 25


Eu próprio andava por lá naqueles tempos. A Censura dava cabo de qualquer edição. Já se fizeram muitas mostras de provas de censura. A malta nova nunca viu e nem imagina o que era e como era, essa coisa da Censura de que nos ouvem falar. Vá lá. É na Hemeroteca, ali ao Bairro Alto. Aberta das 10 às 19. E no dia 15, às 19.30, lá estaremos no colóquio / debate com o Orlando César, irmão de tantas guerras… Um abraço.
Pode informar-se no site do ‘NA’:
http://www.noticiasdaamadora.com.pt/nad/artigodossaut.php?eaid=912&codaut=censura16&lng=pt
ou no da Hemeroteca:
http://blx.cm-lisboa.pt/gca/?id=427

Lisboa
Câmara participa em mais de 40 instituições e instâncias de intervenção

Um universo complexo. A autarquia lisboeta participa em numerosas instituições. Vamos ganhar uma visão global deste universo? Gebalis, EMEL, UCCLA etc. etc.. Mais: quem são os membros dos seus Conselhos de Administração? Uma «prenda» dos serviços de Apoio. Para que não fique guardada para meia dúzia, eis uma oferta do blog.
Leia tudo em
http://lisboalisboa2.blogspot.com

Lisboa, Lisboa...

Lisboa
Avenida merecia melhor!

Veja a proposta da Cidadania de Lisboa para a Avenida da Liberdade aqui:
http://cidadanialx.tripod.com/avenida.html

Lisboa
Tapada da Ajuda merece solução

A Tapada está suja e em situação inqualificável, como há dias reportava e bem o 'JN'.
Para uma boa intervenção na situação, o vereador do Ambiente, António Proa, devia adoptar para a Tapada da Ajuda um procedimento semelhante ao que Rui Godinho em tempos adoptou para a Tapada das Necessidades.
Falava com a Escola Superior de Agronomia e com a Junta de Freguesia e estabelecia com essas entidades um protocolo. A manutenção seria da CML e a Tapada ficaria visitável inclusive Aos fins-de-semana.
Simples e prático. O povo agradece.

Lisboa
Parque Expo cada vez mais denso

A densidade aumenta de mês para mês. O Parque das Nações está a transformar-se numa Brandoa do século XXI: prédios, prédios, prédios... e cada vez menos espaços largos; jardins já não há; estacionamentos já faltam; locais de diversão, cada vez menos; locais de diversão à borla já não há – e a Praça Sony, tão solicitada, vai desaparecer para dar lugar a mais cimento armado...

Lisboa
Largo Barão de Quintela

O antigo projecto foi ressuscitado: um parque subterrâneo. A Cidadania LX contesta e bem e diz que já tomou uma medida: «Enviámos ao IPPAR um pedido urgente no sentido deste prestigiado instituto chumbar o referido projecto, tout court».
Veja mais em:
http://cidadanialx.tripod.com/avenida.html


Vitorino!

António Vitorino é o meu herói. Do nada, de Macau, com uma mão à frente, outra atrás, vejam ao que ele chegou: ele é comentários com missa de segunda-feira na RTP 1, ele nem sai do estúdio e fica logo para os Prós e Contras, ele é solicitado para tudo. Este homem das arábias, fura-vidas e bem sucedido, é o meu herói. Obrigado, RTP.

segunda-feira, maio 08, 2006

Lisboa: «Olhò passarão»!

Leia-me esta transcrição e este comentário sobre o «novo plano de cérceas» na Av. República / zona de Entrecampos / mesmo à bica da antiga Feira Popular:
http://cidadanialx.blogspot.com/2006/05/novo-plano-de-crceas-para-avrepblica.html

Lisboa: os semáforos da Av. de ceuta

O artigo da Sofia Rego / 'CM' merece reflexão:
http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=200440&idselect=90&idCanal=90&p=200

domingo, maio 07, 2006

Há 32 anos, era assim...

António Abreu, 32 anos atrás, na clandestinidade:
http://antreu.blogspot.com/2006/04/propsito-da-revoluo-que-se-comemora-na.html
Leia, que vai gostar mesmo de saber como era...
Lisboa: ainda a morte da criança na Av. Ceuta

E agora, Câmara de Lisboa? Agora que toda a gente vai estar de olhos abertos e arregalados à espera de mudanças na Av. de Ceuta e noutros ‘pontos negros’? Agora que já não bastam uns ‘slides’ e tal?…
Escolha a opção Acção na Avenida de Ceuta e veja os ‘documentos’ em:
http://www.aca-m.org/

Lisboa: Baixa Pombalina só daqui a uns anos largos

Pelo sim, pelo não, Maria José Nogueira Pinto diz que novidades na Baixa só lá para 2010. E vai ser depois. Assim, ninguém lhe vai pedir contas de promessas não cumpridas ainda este mandato. O que não significa que não se possa criticar a baixa velocidade do projecto. Ainda a procissão vai no adro.

Lisboa: pelouro da Cultura da CML

E pronto! Não há forma de escapar. Abre-se a ‘Actual’ ao sábado, depois de desmontar o ‘Expresso’ e o que se vê sempre, sempre, sempre, repetitiva e repetitiva e repetitivamente? Um artigo a duas colunas, meia página, mais ou menos, e sempre, sempre, sempre, com umas declarações de Amaral Lopes, o vereador do pelouro da Cultura da Câmara de Lisboa. O senhor não tem nada para dizer, mas a senhora insiste. E lá vem de cada vez uma referência. Para quem não saiba o que se passa na área da Cultura em Lisboa, até parece normal. Mas para quem saiba que não há toner, não se paga, não há museus ao fim-de-semana, não há actividade, adiam-se iniciativas, toda esta montagem cheira mal. Cheira mal. Cheira mal. Cheira a favor. Cheira a afilhadismo. Será que a senhora ainda acaba (acaba?) como assessora de Amaral Lopes?
A rapariga insiste. Será que recebe à linha, à semana? Vá lá que desta vez as fotos não são de Amaral Lopes. Mas são dele as declarações. E o protagonismo. E ele só faz mesmo é bem. Pés-de-microfone são mesmo para ser usados. Mas isto é uma escandaleira ridícula que já só massacra o leitor. A propaganda é do ‘Expresso’, nem é do vereador, que, aparentemente e a menos que coisa séria se passe, apenas aproveita as muitas oportunidades do semanário.

Registos

Ó Ramos, então?!
Um dirigente ‘sindical’ da PSP disse que onde há brasileiros há mais violência e diz que isto não é racismo nem xenofobia. Como se bastasse eu dizer que não é nada contra a polícia se disser que onde há polícias há porrada no pessoal…

42%
Para que servirão os 42% ao João Almeida? Eu bem lhe dizia nas vésperas do Congresso: «És muito jovem. Não te metas nisso ainda». E ele: «O Manuel Monteiro era mais novo». E adiantava que não queria mas que era obrigado, para apresentar a moção, a candidatar-se a líder. Como quem dissesse: «It comes with it».
Agora, nem em 10 anos se recompõe.

52%
No CDS, Ribeiro e Castro recolheu 57% dos votos. Parece estabilidade. Mas não é: no dia seguinte, para o Conselho Nacional, Pires de Lima obtém 52%., contra os 48% da lista proposta por Ribeiro e Castro. «Que farei com este partido»?

19%
Marques Mendes foi eleito por 19% dos militantes e acha óptimo. Quem bate palmas é mesmo José Sócrates.

Gramática
João Almeida outra vez. «Não tenhais medo, sejais livres, decidi em liberdade» – foi o seu apelo, julgando que repetia bem Bento XVI. Mas não. A tradução certa seria: «Não tenhais medo, sede livres, decidi em liberdade». Vou recordar a gramática. Imperativo de ser: sê (tu), sede (vós). Presente do conjuntivo (para os imperativos negativos: (que tu) não tenhas… (que vós) não tenhais. Imperativo do verbo decidir: decide (tu), decidi (vós).
E pronto. É só não esquecer.
Estou a imaginar os calafrios de Pires de Lima ou de Maria José Nogueira Pinto a imaginarem o seu líder a dizer num discurso ou nas televisões: «Sejais livres!»…
E mais ainda, que aqui nem se imagina…

Nem eles?
Durante a reunião magna da Federação da Área Metropolitana de Lisboa (FAUL) do PS, Joaquim Raposo foi claro: disse em jeito de aviso ao governo que as medidas que o governo anuncia não têm o apoio sustentado do partido. Leia-se: o governo vai à frente sozinho. O povo não apoia.
A pergunta é inevitável: então se nem eles apoiam, quem estão à espera que apoie? Só mesmo o PSD e o CDS, como se calcula, já que são medidas de direita?

Pedro Pinto
Terá sido interpelado, insultado e mesmo agredido à porta do ‘Skipper’, na Marina de Cascais, e não esteve com meias medidas: ‘foi aos infustos’ ao ‘agressor’ e partiu a esplanada. Valente!
Que mau número!
E já agora: quem era e por que agiu assim o ‘agressor’?

Ken
Impossível não registar a morte de John-Keneth Galbraith. Foram muitos os livros dele que «fichei» para saber mais: Economia e vida. Na tropa, na guerra, entre Agosto de 72 e Outubro de 74, no total, fiz fichas de estudo de exactamente 227 tratados de Economia – que já serviram nestes 30 e tal anos para muitas licenciaturas e mestrados (os alunos nem precisam de ler as obras: está tudo ali!). Foi por isso e muito mais que os 27 meses em Cabinda, de camuflado e tal, não foram totalmente desaproveitados…
Obrigado, Prof. Ken.
E Mandel e Maurice Duverger e tantos, e tantos. Obrigado.

sexta-feira, maio 05, 2006

Barómetro mortal

Portugueses mais pessimistas que nunca

Escreve a Marktest: «Os resultados de Abril do Barómetro Marktest/DN/TSF indicam que os portugueses estão mais pessimistas quanto à evolução da sua economia pessoal e do país. O índice de expectativa tem vindo a apresentar valores abaixo de 50 pontos (limite entre optimismo e pessimismo) desde há um ano. Abril de 2005 foi o último mês em que este índice apresentou um valor acima de 50 (53.2), verificando-se um ano depois um valor que não vai além de 30.6 pontos. Estes números revelam um agravar do sentimento de pessimismo entre os residentes no Continente com 18 e mais anos. A população feminina continua a ser mais pessimista, comparativamente à masculina (com índices de 27.8 e 33.4 pontos, respectivamente). Relativamente aos resultados obtidos segundo a idade, salienta-se a população com mais de 55 anos, com um índice de 21.7, revelando pessimismo acentuado. Este valor é também o mais baixo desde Junho de 2001. O índice de expectativa desce em todas as faixas etárias, sendo este facto mais acentuado nos inquiridos com mais de 55 anos e naqueles que estão entre os 35 e os 54 anos. A população mais jovem (entre os 18 e os 34 anos) é a menos pessimista. Ainda assim, o seu índice não vai além de 41 pontos.»

Direita aplaude
Por tudo isto é que o PSD anda radiante com o caminho que as coisas estão a tomar: por um lado, Sócrates faz-lhes o frete de executar a política que é deles mas que não teriam base de apoio para executar; por outro porque já estão a fazer as contas: quem vai ser o prosidente do PSD e candidato a primeiro-ministro para 2009... A direita farta-se de aplaudir Sócrates.

quinta-feira, maio 04, 2006

Lisboa: atropelamento na Av. de Ceuta

Hoje às 11 da manhã, avançámos para a Av. Ceuta, local da tragédia recente. Ru Zink leu o comunicado irónico mas sério e Manuel João Ramos / ACA-M explicou as propostas desta estrutura cívica.
Pode consultar tudo isso em
www.aca-m.org
Comentário: a maioria PSD não esteve presente. O pelouro também não, que déssemos conta. Mau número, não é?

Alternativa Bolivariana

Eis o comunicado dos três Chefes de Estado:
http://port.pravda.ru/mundo/04-05-2006/10933-bolivariano-0

quarta-feira, maio 03, 2006

Lisboa: Helena Lopes da Costa ainda...

O 'Correio da Manhã' publicou agora esta história picante:
http://lisboalisboa2.blogspot.com

Câmara de Lisboa: ainda mais dois balanços dos 180 dias...

Leia mais umas linhas sobre as contas feitas por Carmona Rodrigues:
http://lisboalisboa2.blogspot.com

«O Sol», de José António Saraiva

José António Saraiva, na entrevista que dá ao «Correio da Manhã» de hoje, diz só isto: «Em trêsd anos, metemos o 'Expresso' no bolsdo». Não foi com estas palavras mas é este o sentido. E vai começar com apenas 50 mil exemplares. Vai então haver aqui um milagre.
Leia a entrevista completa:
http://lisboalisboa2.blogspot.com

Metro de Lisboa pode de facto ter problemas

«O Laboratório Nacional de Engenharia Civil só faz o que lhe pedem». Parece que é nesta afirmação da sua Direcção que está a solução para um dos maiores imbróglios a que se assiste em Lisboa, em matéria de segurança. Trata-se daquela questão do cimento que não foi introduzido. Den~uncia feita por um engenheiro do Metro, que a Administração se apressou a dar como «ressabiado». A questão foi à Assembleia da República. Nem sei se algum dia se saberá a verdade. Mas lá que José Soeiro, PCP, disse preto no branco que o Metro não pediu as inspecções e análises que a secretária de Estado dos Transportes determinou - isso é facto. E se assim é, junto-me já a Soeiro: quero saber se os meus amigos que andam de Metro andam seguros. Obrigado.

Petição contra as taxas de Multibanco.

«Recebi ontem a carta do meu Banco. Só para fazer levantamentos no Multibanco vão passar a cobrar-nos 1,50 EUR (300 escudos na moeda antiga). Grandes gatunos».
Começa assim o texto de um abaixo-assinado / petição que pode ler em
http://lisboalisboa2.blogspot.com

Lisboa: contra os apropelamentos

A ACA-M convida para uma concentração lá, no local da última tragédia.
«A ACA-M vem convidar a estarem presentes numa acção que pretendemos realizar na Av. Ceuta, em Lisboa, no próximo dia 4 de Maio, às 11h, para a qual convidámos os responsáveis autárquicos da cidade a participarem».
Leia mais em
http://lisboalisboa2.blogspot.com

Lisboa: dia 180 de mandato em análise

Feliciano David enviou-me o texto que publicou ontem no ‘Público’.
Sintetiza-se assim: «Afinal o que mudou em Lisboa nestes quatro anos? Muito pouco e nalguns casos para pior. O Parque Mayer é apenas um exemplo paradigmático do que ficou por cumprir nos tais primeiros 180 dias... As causas deste fracasso não se devem à falta de dinheiro. As receitas próprias da CML nunca foram tão elevadas como neste mandato, totalizando 1.742,2 milhões de euros (entre 2001 e 2005 as receitas correntes cresceram 112,7 milhões de euros -29,2%)».
Leia o resto em
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terça-feira, maio 02, 2006

Lisboa: programação do «Espaço Ribeira»

Animação em Lisboa no Espaço Ribeira / Praça da Ribeira

«Comece o mês de Maio rodeado de música ao vivo e boa disposição no nosso bar café Ribeirarte que esta semana tem a seguinte programação: Terça-feira - Jazz às Terças com o quarteto All Jazzada;Quinta-feira - musica portuguesa com Boémia;Sexta-feira - Manuel Rebelo e Abel Zambujo trazem-nos musica portuguesa em piano e jazz;Sábado – esta noite pelas 00h00, regressa ao nosso bar o grupo de teatro Cave Dtª com a sua mais recente comédia “Povo, Plásticas e Futebol”.»
Leia mais em
http://lisboalisboa2.blogspot.com
ou em
http://espacoribeira.pt/cantinho.html

Lisboa: ainda os 180 dias e a sua leitura

A «noiva» Lisboa

Quem há-de gabar a noiva, se não a mãe que a há-de casar... É assim, com rudeza e com singeleza que o Povo da minha terra fala nestas ocasiões. Mas alguém pode ficar surpreendido por Carmona Rodrigues estar satisfeito com a avaliação que seguramente faz dos seus primeiros 180 dias?
Leia a nota que Joana Haderer fez para a Lusa sobre este assunto em conferência de imprensa das 12 horas de hoje:
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Lisboa, atropelamentos

O presidente da ACA-M enviou-me um texto-convite que endereçou aos autarcas. Refere-se ao atropelamento na Av. de Ceuta de que resultou a morte de uma criança de 8 anos. Entretanto foram ali colocadas loombas de desaceleração. Mas sem resultados.
Leia em
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