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Sobre a Candidatura à UNESCO do Fado a Património Cultural Imaterial da Humanidade, acho que se pode ler quase tudo aqui.
Por todas as notas, atrevo-me a transcrever de uma das peças duas ou três frases:
«Há 17 anos constituiu-se, como todos se recordarão, a Sociedade Promotora de Lisboa’94 – Capital Europeia da Cultura (…). Essa confluência de esforços resultara particularmente profícua (…). (…) foi possível constituir um grupo de trabalho para um projecto chamado Fado, que foi um primeiro passo, e a meu ver um passo felizmente pioneiro na conjugação de dois elementos determinantes: (…) conciliar o estudo, a investigação, a análise de carácter científica e académica, com o saber, a experiência, o
gosto e a paixão de quem faz, quem vive, quem viveu, quem continua a viver e canta o Fado. Constituiu-se, nessa altura, uma Comissão de que fez parte o Prof. Joaquim Pais de Brito, de que fez parte o fadista Carlos do Carmo, de que fez parte o fadista José Manuel Osório, de que fez parte o saudoso editor discográfico Manuel Simões, um dos primeiros editores do Fado em Portugal, de que fez parte o Prof. António Firmino da Costa, autor de um dos primeiros trabalhos de investigação sobre o Fado no Bairro de
Alfama, e de que fez também parte a Prof. Salwa Castelo-Branco, hoje membro da Comissão Científica, que já aqui foi referida».
Dito de outro modo: nada nasce do nada..
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