sexta-feira, março 18, 2011

Medeiros

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Medeiros Ferreira, i:
José Sócrates não deve ser o candidato do PS nas próximas eleições?

Eu teria tendência a procurar uma outra forma de o PS se apresentar às eleições. 

Tem algum nome preferido?

Há soluções políticas e soluções institucionais nestes casos. Uma solução institucional seria alguém do governo que se tivesse distinguido por uma boa prestação política. Outra solução institucional é o presidente da Assembleia da República. Depois há as soluções políticas. Toda a gente fala em António Costa, que é uma solução política e até quase institucional, porque aparece informalmente como o número dois do PS.

Ele já disse que tenciona recandidatar- -se à Câmara de Lisboa em 2013.

As pessoas candidatam-se a tudo menos àquilo que é preciso. A Câmara de Lisboa é muito importante, mas às vezes há outras coisas que fazer. Depende das circunstâncias. E há uma coisa que eu gostava de dizer em público ao António Costa: ele não vai ser candidato a Presidente da República sem passar de novo pelo governo. As coisas já não se fazem assim. Aconteceu com o Jorge Sampaio em certas circunstâncias. António Costa terá de voltar ao governo, porque, aliás, era o melhor governante na altura do governo de José Sócrates. E quando se fala numa solução, porque não António Costa? Haverá sempre soluções, mas também não o quero desinquietar da obra que ele está a fazer como presidente da Câmara de Lisboa, e eu não estou a propor ninguém. 

Quem preferia?

Não tenho certezas neste momento. Eu sou mais por uma solução colegial. Vejo mais um bom governo. Há vários tipos de governo, mas desde que faça frente aos problemas do país. É preciso transmitir alguma coisa de verdadeiro às populações. E é para isso que servem novas eleições. Há a necessidade de transmitir refrescamento, vigor e autenticidade. 
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1 comentário:

Anónimo disse...

Não deve ser porquê? Assiste ao senhor Medeiros Ferreira alguma competência para pré-selecionar os candidatos? Quem quer chegasse à frente, submetendo-se ao escrutínio dos eleitores - não é assim?