.
Afinal há três erros no estudo que tanto tem justificado a austeridade.
Mais um Excel marado
... a principal argumentação usada para justificar a imposição de austeridade para baixar a dívida o mais rapidamente possível não passa, afinal, de um erro no Excel.
Os 3 erros
Primeiro, parecem ter ficado de fora da análise, de forma inexplicável, três casos de países com dívidas elevadas e crescimento saudável – Austrália, Nova Zelândia e Canadá. Depois, os cálculos foram feitos de uma forma considerada pouco convencional que baixou a taxa de crescimento média em períodos de dívida elevada. E, por último, foi feito um erro na folha de cálculo do Excel que excluiu cinco países da análise.
2,2%
Uma investigação publicada por três economistas da Universidade de Massachussets – Thomas Herndon, Michael Ash e Robert Pollin – usou exactamente a mesma base de dados usada por Rogoff e Reinhart (cedida por estes) e chegou a conclusões completamente diferentes. Em vez de um crescimento médio de 0,1%, encontraram uma variação do PIB para os países com dívida acima de 90% de 2,2%. E concluíram que a relação entre crescimento e dívida pública varia muito de acordo com a época e o país analisado.
Li aqui.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário