sábado, agosto 03, 2013

Mais cem, menos cem - é tudo igual. Ou: a falta de rigor mata o jornalismo

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EDITORIAL
CULTURA DO RIGOR, PRECISA-SE NAS REDACÇÕES

De que valor é o prejuízo dos bancos portugueses no 1º semestre deste ano?
Na RTP 1, esta manhã, e na mesma peça, primeiro falou-se 800 e tal milhões. No final da peça, certamente numa parte já redigida por outra pessoa, o número já era de mais de 900.
No Público, fala-se de mil milhões.
Para quem toma conhecimento destas informações umas atrás de outras, até parece que o prejuízo sobe 100 milhões por hora.
Mas, não, nem é o caso: Estamos a falar do apuramento feito no final do 1º semestre.
E o rigor, onde ficou, meus senhores?
Credibilidade, sabem?
Esfuma-se assim, sabiam?
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E já que falamos de rigor, digam às apresentadoras de jornais e de programas que a Língua Portuguesa tem mesmo regras. Exemplo: as pessoas não se trajam - trajam. O verbo é transitivo e não reflexo.
Apenas um de muitos casos. É de ontem e está aqui ainda a bater...Mas são tantas, tantas, a toda a hora!
E os editores andam a fazer o quê?
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1 comentário:

Anónimo disse...

A fazer o que os "patrões mandam".