Com mais de mil milhões de passivo, a capital tem activos suficientes para se gabar da situação financeira.
Foi anunciado com pompa e circunstância no início do ano por António Costa: - Câmara de Lisboa tinha atingido o endividamento zero. Um feito conseguido com a ajuda do Governo e do acordo selado quanto ao direitos dos terrenos do aeroporto da Portela, uma questão que se arrastava desde 1989, e que rendeu 280 milhões de euros.
No entanto, como o próprio autarca esclareceu na altura, o endividamento líquido não quer dizer que a autarquia não tenha dívidas, apenas que o balanço entre activos e passivo é mínimo. A dívida, essa continua a ser uma das maiores do país. A dívida bancária é de 350 milhões de euros, enquanto a dívida a fornecedores ronda os 20 milhões. Tudo numa autarquia onde o passivo ultrapassa os mil milhões de euros, mas onde o valor é visto como "positivo"
Em 2009, quando o actual candidato ao terceiro mandato autárquico conquistou a câmara a Pedro Santana Lopes os números eram de outra dimensão: o passivo era de 1.952 milhões de euros, a dívida bancária rondava os 800 milhões de euros e aos fornecedores a capital devia mais de 100 milhões.
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