sábado, janeiro 31, 2009

Isto é que já é exagero e abuso, acho eu

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O pessoal do 'CM' que desculpe mas não entendo o que é que eu tenho a ver com isto.
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8 comentários:

Anónimo disse...

A compra foi feita em 1998, Socrates não era nessa época ainda ministro, e a senhora vendeu uma casa que tinha em Cascais, e comprou este apartamento em Lisboa.

Realmente nesta campanha vale tudo....

Anónimo disse...

Pois, de facto, é mesmo abuso, é, é, senhor Anónimo. Mas, já agora, ter uma pensão de 3.000 e declarar apenas 250, vender uma vivenda em Cascais sem apuramento de mais-valias, é o quê??

José Carlos Mendes disse...

E o que é que eu tenho com isso? A senhora desempenha algum cargo público?

Não?

Então deixem-na sossegada.
Se querem atingir o filho, vão-se ao filho se houver causa.

Assim, não gosto.

Anónimo disse...

Vamos lá ver se nos entendemos. Pior do que ser ingénuo e fazer-se de ingénuo.
Acredito que José Sócrates teve o azar de ter o tio e os primos que tem, enterrados até às orelhas na especulação imobiliária mais desenfreada do distrito de Setúbal. Gente sem escrúpulos, capaz de evocar o nome do sobrinho, em nítido abuso de confiança, para ganhar vantagens e prebendas astronómicas.
Quanto à Senhora Mãe, cabe lembrar, vive no apartamento abaixo do do filho. Está, por assim dizer, na família nuclear do PM.
Depois, senhor José Carlos Mendes, não fica bem que o Primeiro Ministro de um país, digamos democrático, seja conivente com tais expedientes de fuga ao fisco de sua Senhora Mãe. É por isso mesmo: a Senhora não é detentora de nenhum cargo público, mas o seu filho é, não por acaso, Primeiro Ministro.
Por essa lógica obtusa e exdrúxula todos os senhores do Grande Capital estão, doravante, autorizados a fugir ao fisco, colocando em offshores as suas mais valias, não reinvestindo nas suas fábricas e negócios, pagando salários de misérias aos trabalhadores e retirando-lhes todas as regalias. Afinal, não são figuras públicas!!!

José Carlos Mendes disse...

Caro anónimo anterior,
Se alguém pensa que estou a ilibar Sócrates, não me conhece mesmo.

O que defendo é investigação independente.

O que penso a este propósito, já agora, é que a Procuradora chefe do DCIAP, Cândida Almeida, está a combater pela ilibação prévia e isso queima a credibilidade (para já só falo de credibilidade) da investigação. Tanto mais quanto é certo que a mesma foi membro da Comissão de Honra de Mário Soares para a Presidência da República. Pelo que devia estar quietinha e nem sei se devia ser ela a orientar a investigação. Mais: de cada vez que esconde, mostra mais ums pontas do que devia estar em segredo de justiça... e que pelo menos ela, a PGR e o MP deviam repeitar.

O que me confrange é que a mãe de Sócrates e uma compra (talvez não saiba mas a senhora, seguindo me diz quem a conhece muito bem, «é rica») feita anos antes do Freeport.

Por favor: alguma dignidade faz-nos bem à alma.

José Carlos Mendes disse...

Ficou truncada a frase:

O que me confrange é que a mãe de Sócrates e uma compra (talvez não saiba mas a senhora, seguindo me diz quem a conhece muito bem, «é rica») feita anos antes do Freeport estejam sob escrutínio público.

Anónimo disse...

Eu desconfio da mesquinhez e da inveja que certos comentários exalam... E a ideia da "justiça" popular, ainda que no formato de notícia e vendida como resultado de uma investigação jornalística séria, é horrenda. Basta! Deixemos esta democracia funcionar e corrijamos o que tiver defeito ou for insuficiente. É isso que precisamos de fazer: NÓS todos.

Anónimo disse...

Volto a dizê-lo: a suspeição sobre a Senhora Mãe do PM não deriva da origem do dinheiro. Ao que se diz a Senhora era rica. Seja. Ao que me referia uns posts atrás era a fuga ao fisco. Declaram-se rendimentos de 250 euros quando se recebem 3.000, não se declaram mais-valias de vendas anteriores. Por muito, mas mesmo muito menos que isso António Vitorino pediu a demissão do Governo (ok, ok, ele queria era ir para a privada ganhar rios de dinheiro, ou ter um pretexto para fugir para a Europa, como comissário, meses depois). Mas soube retirar as consequências.
E depois, Zé Carlos Mendes, à "Mãe de César não basta sê-lo, é também preciso parecê-lo". Ou não??!!