quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Lisboa: uma rebaldaria

Cada um faz o que lhe apetece

Ainda a Gebalis. Mais uma bronca. Passada hoje nos Paços do Concelho, ali mesmo nas barbas da CML, e contrariando uma decisão de Carmona Rodrigues.

A coisa começa por parecer apenas uma mnifestação normal da liberdade de expressão. Mas no quadro em que se desenrolou, não é assim. A liberdade é um grande valor. Mas quando acontece isto que vai ler, as coisas estão mesmo mal. Usando da liberdade de movimentos que toda a gente agora tem, o economista Themudo Barata, que investigou a Gebalis – ele usa o termo «apontar factos», mas quando a linguagem é aquela que ele use usou no célebre relatório, a coisa pode ainda ser mais grave: podemos estar perante um processo que precisa ele mesmo de ser investigado: como é que alguém acusa sem provar, afirma sem confirmar? Como é que o documento foi parar à imprensa? E mais ainda. Vamos ver se alguém escapa ileso.
A rebaldaria total foi quando, tendo Carmona recusado que Barata falasse, Barata falou na mesma. Não na sala de sessões, mas à porta. Não para a acta. Mas para o país. Nada mal. Um palco privilegiado.
Mesmo e talvez ainda mais porque Carmona recusou. Portanto, aguçou o apetite das câmaras. Claro. Mas ninguém acredita que fosse essa a intenção. É simplesmente porque o regabofe já chegou a este ponto. Os Paços do Concelho usados para uma conferência de imprensa dada por quem o Presidente da CML não quis que fosse ouvido pela Câmara…
E eu tenho de perguntar: Quem é que trava esta descida? Quem é que põe ordem na casa? Quem é que investiga tudo isto? Quem é que pede responsabilidades?


Margarida Davim, no ‘Sol’, resumia a coisa assim logo, logo: «Debaixo de duras críticas, o vereador do PSD (Lipari, acossado - acrescento eu, JCM) acabou por pedir ao presidente que deixasse Themudo Barata – o economista que liderou a comissão - responder a todas as dúvidas durante a reunião. Carmona Rodrigues ignorou os pedidos de Sérgio Lipari e Themudo Barata acabou por dar os esclarecimentos aos jornalistas, num corredor dos Paços do Concelho, à margem da reunião.»
Uma rebaldaria, repito.

Sócrates e a mensagem

Haverá erro ou verdade na mensagem?

Será o Governo que está a governar mal - para que se juntem aos 30 mil em torno de um serviço de urgências lá para o Norte, a lembrar a fibra dos antepassados daquele povo de meados do século XIX: Patuleia, Maria da Fonte etc.? Ou será que Sócrates está a governar muitobem, mas os tipos que fazem o marketing são burros que nem casas?

Esta dúvida metódica atormenta.


1
LNT, no Tugir: «Se a mensagem fosse correcta, ter-se-ia hoje ouvido dizer que o Governo ia apresentar na AR um plano de reestruturação da segurança para garantir a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Assim como se deveria, em tempos, ter falado na reestruturação das urgências/emergências, na melhoria dos cuidados prestados nas maternidades, na melhoria das condições de ensino, etc., em vez de se anunciar a destruição e o encerramento deste ou daquele serviço.
As reformas têm de se fazer para atingir, com os recursos disponíveis, eficácia e eficiência.
Destinam-se a construir. Destinam-se a melhorar, não a prejudicar.
A questão tem estado sempre na mensagem e na forma como é transmitida e ninguém me convence que o problema é só da comunicação social. Perece, isso sim, resultar da estratégia errada como é transmitida à comunicação social».

2

A menos que…a mensagem esteja certa e a realidade não seja a dos desejos de LNT.
É que me parece que se pode admitir, em cúmulo, ainda outra hipótese: que exterminar seja mesmo o objectivo. E que afinal a mensagem seja adequada ao objectivo… Simples, meu caro Watson.

Pequenas coisas em Lisboa

Coisas pequenas que fazem toda a diferença

1
Em entrevista ao ‘Expresso’, citada nas 'Crónicas Alfacinhas’ logo no sábado, 24, Nogueira Pinto reconhece como as coisas funcionam: «(…) Nomeei o segundo elemento do conselho de administração (Clara Costa) (…) mantive o elemento do PS (Mário Peças).»

2
Mais gasolina para a fogueira, não. Leio no site da RTP que transcreve a Lusa: «O vereador (Lipari) pediu hoje que o presidente da comissão, Francisco Temudo Barata, fosse ouvido na reunião pública do executivo municipal, o que foi negado pelo presidente da Câmara, Carmona Rodrigues (PSD).»

Túnel do Rego, Lisboa

Peões arriscam

Sobre o mesmo tema de um post aí em baixo, em que transcrevo a nota da ACA-M, Telma Roque, no ‘JN’, foi mais longe e escreve às tantas no seu artigo publicado na edição de segunda, 26: «À espera de urbanização / O prometido acesso pedonal encontra-se parcialmente construído e a conclusão dos trabalhos é incerta. A entrada a sul, junto ao Hospital Curry Cabral, está feita, mas fechada, desembocando numa parede.
Silva Ferreira, director municipal de Obras, explicou ao JN que a conclusão da obra cabe ao promotor de uma urbanização que irá nascer na zona, mas que não tem data para avançar. "O resto faz parte das contrapartidas com o promotor", disse, lembrando que a passagem de peões é proibida - como o indicam os sinais de trânsito colocados à entrada - e que "as pessoas não devem andar ali".»

Lisboa, Loures ou Oeiras?



Local para o IPO… que devia continuar em Lisboa

«IPO procura casa nova p ara melhorar condições», por Fátima Mariano e Sandra Alves, ‘JN’. Um belíssimo artigo, com muita informação. Aconselho. Começa assim:
«Onde serão construídas as novas instalações do Instituto Português de Oncologia (IPO)? Esta é a pergunta para a qual doentes, familiares, pessoal médico e comerciantes da zona da Praça de Espanha, em Lisboa, gostariam de obter resposta. Principalmente os comerciantes, que, com o encerramento daquela unidade de saúde, ficarão sem a maioria dos seus clientes habituais.»


Lisboa




Explicação

Não. Lido. Não convencido…


Lisboa




Inoportuno e deprimente

Deprimente. Inoportuno.
Lamento mesmo.

Vasco Graça Moura e as investigações à Câmara de Lisboa


O que é que ele sabe que a gente não sabe?

Os princípios do Direito dizem-no clarinho: até sentença transitada em julgado, todos se presumem inocentes. Mas isto só quer dizer isso: presunção de inocência. Não quer dizer mais nada. Não quer dizer que os processos ficam em águas de bacalhau ou que serão arquivados – como também por aí se diz. E não estou a falar de desejos. Estou a falar de princípios. Ora, o que será que Vasco Graça Moura saberá para poder escrever hoje, no ‘DN’ o que segue?
Escreveu ele: «Tanto quanto pode antecipar-se do que veio a lume na comunicação social, os factos imputados aos dois vereadores que se encontram na situação de arguidos e suspenderam funções levarão a que as averiguações correspondentes, no tocante à idoneidade deles para fazerem parte da vereação, fiquem em águas de bacalhau.»
«Em águas de bacalhau»? VGM está a depreciar ou a desdenhar da validade das suspeitas – seguramente sérias do MP. Ou então sabe mais do que aquilo que a gente sabe. Mas então que o diga…
Não será isto verdade?

Em causa o financiamento dos Serviços Sociais dos trabalhadores da Câmara de Lisboa

PCP critica votação do PS na Assembleia de ontem

O PS ontem votou contra uma moção sobre o financiamento dos Serviços Sociais - estrutura autónoma de apoio social que sucede à Caixa (logotipo acima): «Em causa o financiamento dos Serviços Sociais da Câmara - PCP critica PS / AM Lisboa - Acaba de ser emitida pelo PCP / Lisboa uma Nota sobre o assunto em ante-título: «Quando se toca no Governo, eleitos autárquicos do PS votam contra Lisboa / PS na Assembleia Municipal vota contra os interesses dos mais de 11 mil beneficiários dos Serviços Sociais da Autarquia / Sempre que se trata do Governo PS / Sócrates, ou se abstêm ou votam contra, sem cuidarem de defender a Cidade, as sua populações e os trabalhadores».
Leia mais no LisboaLisboa2, aqui neste link.

Casino Lisboa funciona há um ano…

… Mas Governo não paga o que deve a Lisboa

Leio no PD e vi na AML ontem: «A Assembleia Municipal de Lisboa exigiu esta terça-feira que o Governo regulamente, através de despacho do ministro da Economia, o financiamento a conceder à autarquia da capital no âmbito das contrapartidas da instalação do Casino de Lisboa, escreve a Lusa.»
Só não entendo uma coisa: o que é que impede o PS e o BE de defender a Cidade face a esta gula abusadora do Governo? Melhor: o PS, ainda entendo (é por causa de Sócrates), sem aprovar. Mas o Bloco? Então, companheiro Carlos Marques? Gostava de ter visto o BE a aprovar uma coisa que é de elementar justiça e que Carmona Rodrigues devia transformar numa bandeira sua também.
«A moção foi aprovada com os votos favoráveis do PSD, CDS-PP, PCP e PEV e a abstenção do PS e Bloco de Esquerda.»



Nova pista de atletismo de Lisboa



Homenagem a Moniz Pereira

Ao contrário do que alguém disse ontem, não está em causa a homenagem a Moniz Pereira, e sim a necessidade de se saber se a pista tem condições. Pedro Feist já disse que sim. E que tudo está em vias de solução, mas Ana Fonseca, JN, recolheu dados difíceis de mudar. Outros, terão solução a breve prazo, sim. Eis algumas das críticas: «não tem portaria, vestiários/balneários, os acessos não estão em condições de utilização e a zona envolvente à pista encontra-se num estado caótico. /…) o "piso da pista é muito macio não permitindo competições para grandes velocidades" e que as bancadas de cimento se situam numa curva e não numa recta como deveria acontecer". Acresce a localização do equipamento - a poucos metros do Eixo Norte-Sul - o que não será "propício à prática desportiva que se deseja para o local".»
Dito de outro modo, como se diz na legenda da foto de João Girão inserida no JN: «Pista municipal Moniz Pereira carece de várias valências e o espaço envolvente encontra-se num estado caótico devido às obras em curso».

terça-feira, fevereiro 27, 2007

Pérola: Lisboa, 1934


IPO aquando da construção

Esta noite, mão amiga fez-me chegar esta foto. Obrigado. Partilho-a consigo. É do Arquivo Municipal. Refere-se ao momento da construção do IPO, em 1934.

Sondagem



CDU cresce

Para lá de outra informação que pode consultar no link, a Marktest escreve, a propósito desta sondagem: «A Coligação CDU (PCP/PEV) encontra-se em terceiro lugar, posição que vem mantendo desde Junho de 2006, chegando a Fevereiro de 2007 com uma intenção de voto de 9.7%, mais 5.4% comparativamente ao mês anterior.»

35 mil visitas


LisboaLisboa é que é!

Este blog passou hoje os 35 mil visitantes nos 10 meses em que está a contar.
Desde 18 de Abril: total: 35 mil.

Até meados de Julho (3 meses): total: 4 mil: cerca de 1 300 / mês.
Até meados de Setembro: (+ 2 meses): + 6 mil: cerca de 3 mil / mês.
Meados de Setembro até hoje (+ 5 meses): + 25 mil: cerca de 5 mil / mês.

Já agora: o nº de page views é de 3 vezes o número de visitantes. Cada visitante fica cerca de 4 minutos no blog, em média. E… 91% dos visitantes são de Portugal – quase todos de Lisboa e arredores, claro, sendo cerca de 3% de origem desconhecida do site meter, 2% dos Estados Unidos (Massachussets, Califórnia e tal), 2% do Reino Unido e os restantes da Alemanha. Estranho. Devem ser buscas casuais. Não pode ser mais nada.

Quanto à progressão do nº de visitantes registada: 1, 3, 5…
Estimativa até meados de Abril: + 14 mil. Na altura teremos atingido um total anual de 49 mil visitas.
Ou seja: se continuar neste modelo, em Setembro (um ano depois da nova fase) deveremos atingir os 90 e tal mil.

É um bom score.
Graças ao leitor viciado…

Volte sempre.

Ah! Ganda Vital Moreira!

Lisboa está mal? É por ser demasiado pluralista!

Brilhante. Vital Moreira, às vezes apanha-me mesmo descalço. E surpreende-me tanto contorcionismo. No artigo dele hoje no 'Público' os malabarismos intelectuais até fazem ferver os cérebros...

A coisa é simples e vou pô-la como a vejo, em modelo de filosofia escolar:
Tese da qual parte Vital: Lisboa está mal. A Gebalis está cheia de boys do PSD.
Antítese: É porque a lei das autarquias permite que várias forças políticas participem na gestão.
Síntese: Então mude-se a lei, façam-se executivos monocolores (de um só partido)!

Isto é um encadeado de asneiras que não se compreende em Vital Moreira...

Vital Moreira tem tanto de mau analista político como de bom (óptimo) técnico constitucionalista (estudei pelo manual dele e de Canotilho quando ainda era em sebenta - vejam só). Vital Moreira é assim: torce, torce, até levar a água ao seu moinho.

Leia mais em «O Carmo e a Trindade». Acabei de inserir o texto todo lá. Vá com calma... Não seja lambão de porrada.

Mais processos em LIsboa


Lipari Pinto vai ter processos contra si

Parece que Lipari Pinto vai responder em tribunal por ofensa de honra e difamação em dois processos movidos por Maria José Nogueira Pinto e por Francisco Ribeiro.
Tudo relacionado com o tristemente célebre relatório sobre a Gebalis. Nogueira Pinto teve a seu cargo o pelouro enquanto durou a coligação com o PSD. Francisco Ribeiro é presidente da empresa municipal. Ambos se consideram ofendidos. Nogueira Pinto diz mesmo que ela é o alvo principal: «Quiseram emporcalhar-me».
Tudo somado, Lipari ainda acaba por se queimar neste fogo que está ateado.

Governo quer levar o IPO para fora de Lisboa

Câmara de Lisboa tem muito a fazer para o impedir

Escrevi há momentos um artigo sobre a pretendida deslocalização do IPO. Aí pode ler a dado passo: «Já se pensou como é que se viabiliza essa tal mega-urbanização? Só alterando «ad hoc» o PDM. E para isso, só há uma entidade capaz de o fazer: a AML, por propostra da CML.
E a CML vai nisso, sabendo que o Governo leva o IPO da Cidade para fora?
Este combate devia ser encetado com urgência.
Devia haver uma voz forte do Município (a tal autoridade de prestígio que o Município parece não ter para se afirmar, como há tempos sublinhava Ruben de Carvalho). Se Lisboa se quiser afirmar, tem aqui uma belíssima ocasião para começo de conversa: basta insurgir-se contra este programa marado do Governo, o de levar o IPO para fora de Lisboa.
É mesmo urgente esse combate!»


Lisboa: Alto da Ajuda


Plano de pormenor ainda em actualização

JAC, no ‘Público’ de hoje: «Estado vende terrenos para urbanizar na zona envolvente do Palácio da Ajuda / 27.02.2007, José António Cerejo / Sete anos após a venda ao desbarato de 27 mil m2 quadrados de terrenos que se destinavam a requalificar a envolvente do palácio, o Estado prepara-se para vender o que ali lhe resta / A Quinta do Seminário, um espaço murado de 21.200 m2 existente a sul do Palácio Nacional da Ajuda e que era uma peça central do plano de salvaguarda da zona, elaborado há quase 20 anos, vai ser vendido pelo Estado. Um anúncio publicado nos jornais de sábado não deixa dúvidas: os terrenos, situados entre as ruas do Guarda Jóias e Dom Vasco, destinam-se a construção.»
Foto: Ivo Gomes (Palácio Nacional da Ajuda).
Construção: 1796

Em Lisboa: mil empregos em risco


Alerta do Sindicato da CML

Li ontem no site «Agência Financeira» mas esqueci-me de colocar este post. Aí vai, mesmo com atraso: «Sindicato teme pelos funcionários / Crise política na Câmara de Lisboa põe em risco mil empregos / [ 2007/02/26 09:58 ] / Editorial / A crise política que se vive na autarquia lisboeta está a preocupar o Sindicato dos Trabalhadores do Município, segundo o qual mais de mil funcionários podem acabar no desemprego».

Não há em Lisboa 7,5 ha?

IPO vai embora da Cidade?

Com este barulho de luzes, não há tempo nem vontade política para esta guerra? O IPO só precisa de 7,5 ha - leio no JN de hoje. É só ir à editoria «Sul», lá mais abaixo. E não pode ser no mesmo sítio, diz o Governo, porque não se pode interromper o funcionamento... e digo eu: nem vender depois aquele colosso de terreno... Bom, mas Lisboa tem de fazer aqui uma grande batalha e ganhá-la!
É um apelo.

Urgências de Saúde


Acabem lá com essa «reestruturação»

As de Lisboa vão poder manter-se por algum tempo, diziam as agências ontem. Mas por quanto tempo? Até que dêem outra vez os azeites da poupança ao ministro instável? Por isso, vale a proposta do PCP sobre a qual leio no ‘PD’ transcrevendo a Lusa: «O PCP vai apresentar na Assembleia da República um projecto de recomendação ao governo para que suspenda o processo de reestruturação das urgências, anunciou esta segunda-feira o deputado comunista Jorge Machado, citado pela Lusa.»


segunda-feira, fevereiro 26, 2007

CDU de Lisboa


PCP e Verdes levam questões à Assembleia de amanhã

Custo de vida sobe apesar da propaganda oficial – uma moção do PCP, que também apresenta a debate as questões do referendo e um voto de pesar pela morte de Sérgio Vilarigues.
Pelo lado dos Verdes, a segurança no Eixo N-S e a permuta etc. do Parque Mayer são os temas principais.
Pode ler tudo no lisboalisboa2, aqui.

Desafio em Lisboa


PS lança repto

No blog oficial dos vereadores do PS, leio o seguinte num post de ontem assinado por António Dias Baptista: «Para os Vereadores do PS, a solução para a grave crise que vai minando a credibilidade da Câmara Municipal terá de ser encontrada em eleições intercalares!
O Grupo Municipal de Vereadores do Partido Socialista desafia o senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Eng.º. Carmona Rodrigues, o líder do PSD, Dr. Marques Mendes e a senhora Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, Drª Paula Teixeira da Cruz, únicos responsáveis pela crise instalada na Câmara, a fazerem aquilo que se impõe: devolver o poder aos cidadãos de Lisboa para, através do seu voto, legitimarem uma NOVA CÂMARA MUNICIPAL que tenha força, capacidade e qualidade para fazer aquilo que Lisboa precisa, GOVERNAR A CIDADE COM UM PROJECTO, UMA VISÃO E AMBIÇÃO!»


PS vai levar à AM de Lisboa


Comissão para a Gebalis

No 'DE' hoje: «PS quer comissão de acompanhamento para Gebalis / O PS apresenta terça-feira três moções à Assembleia Municipal de Lisboa, uma delas a pedir a constituição de uma comissão para acompanhar a situação da empresa que gere os bairros municipais, Gebalis, após detectadas alegadas irregularidades.»

Lisboa: hipótese de Gaioso Ribeiro não tem acolhimento



Proposta não tem sentido, diz o PCP

Da Lusa, este fim de tarde: «A vereadora do CDS-PP na Câmara de Lisboa apoiou hoje a proposta do socialista Gaioso Ribeiro de formar uma lista de personalidades da oposição para eventuais eleições intercalares, mas PCP e Bloco de Esquerda rejeitam a ideia.»
E mais adiante: «Os comunistas consideram, por outro lado, que “a proposta não tem sentido, desde logo porque não há uma oposição, mas quatros forçaspolíticas”, disse à Lusa Carlos Chaparro, da Organização Regional deLisboa do PCP.
“Não podemos passar por cima da política defendida por cadaforça”, argumentou.
Carlos Chaparro apontou que “o CDS-PP teve pelouros durantecinco anos e dois meses e tem responsabilidades no que se vive naCâmara, o PS apoiou grande parte dos orçamentos e planos de Santana Lopes [PSD] e aprovou as questões que estão agora a ser investigadas”.
“E em relação ao Parque Mayer, o próprio Bloco de Esquerda votou favoravelmente”, acrescentou o responsável comunista, referindo-se ao voto favorável dos bloquistas na Assembleia Municipal, que na altura não tinham nenhum vereador no executivo camarário.»

Semana grande em Lisboa

Sindicância, sessão da Assembleia, sessão da Câmara...

Esta é uma semana dos horrores em Lisboa. A muitos, a semana vai parecer interminável. Isto já será assim, mesmo que não aconteçam as habituais peripécias de mais uma bronca em cada semana - e saídas de onde menos se poderia esperar (por exemplo: na semana passada, quem diria que a bronca da semana saía das mãos de Lipari?).

Esta semana, nessa matéria, não precisa de dados novos: já é de si uma semana horrível.

Se não, veja...

1
Segunda-feira começa a sindicância de Anabela da Costa Matos, a procuradora escolhida por Pinto Monteiro. Está meio mundo de olhos nela e no seu trabalho. Vai haver tentativas de mediatização excessiva. Vai haver uma permanente curiosidade. Imagino. Nervos de aço - recomendam-se.

2
Terça-feira: sessão da Assembleia. Inevitavelmente, lá serão desenterrados todos os cadáveres escondidos no armário. A EPUL, a Gebalis, a governabilidade, as soluções, as responsabilidades de quem...

3
Qarta-feira: sessão pública mensal da CML. Oficialmente, substituição de Fontão de Carvalho pelo período de suspensão. Mas por quem? O substituto apontado da última vezpode estar impedido por incompatibilidade. Inevitável análise da situação política, ainda que já sejam conhecidos os parâmetros.

4
E a comunicação social, essa tentação fácil de tantos, esse horror para outros, a puxar legitimamente ou até para lá do legítimo...

Que semana grande, meu. Nunca mais acaba...

domingo, fevereiro 25, 2007

Lisboa, PS e eleições


Mais uma nega

Renascença, esta tarde: “Não me parece que seja uma ideia com qualquer viabilidade, tendo em conta que estamos a falar – independentemente das personalidades que se apresentarem como independentes – elas são membros de partidos políticos que têm projectos completamente diferenciados”, sublinha.
A responsabilidade pela situação de crise na Câmara é, sobretudo, do PSD e do CDS, diz Carlos Chaparro, que também aponta o dedo aos socialistas, “porque todos os processos que estão a ser investigados foram votados favoravelmente pelo PS”.

Lisboa, PS e eleições


Primeira nega

Lista unida (que Gaioso admitiu)? Miguel Coelho dixit (Lusa no Público on line): “É um disparate. O PS não se alia aos partidos da direita em Lisboa”.
Leu bem? Registo: 1º - com a direita, não; 2º - pergunta-se: então com quem; 3º - «Em Lisboa». Notou? A História me dirá.

Lisboa: há 2 anos exactos

Um dedo que adivinhava...

Logo no dia 25 de Fevereiro de 2005 em que criei este blog, escrevia sobre o Parque e as negociatas e as votações... E terminava assim: «Acho que o Parque ainda vai dar muito que falar».

Parecia que estava a adivinhar!

Um blog criado para Lisboa

Este blog arrancou faz hoje dois anos...

... E logo com esta declaração:

Sexta-feira, Fevereiro 25, 2005
Declaração de Arranque

Este «blog» é um carro de combate. Confesso. E só prometo duas coisas: vou ser honesto, e não vou ceder a pressões. Aqui você vai encontrar muitas coisas que nunca ninguém disse sobre a Cidade de Lisboa - como está e o que dela fizeram nestes últimos anos. Tudo o mais... que vão dar uma volta. Volte aqui todos os dias, a partir das onze da manhã - excepto sábados, domingos e feriados - salvo em caso de emergência... Bem-vindo!

Postado por José Carlos Mendes em 6:00 PM

Lisboa: a Gebalis e o assessor

Marques Mendes ao barulho?

Será verdade o que se lê no ‘Sombra do Convento’? «Lopes da Costa lamenta que a comissão “tenha sido dirigida por um assessor de Marques Mendes” - Francisco Themudo Barata - “sem qualquer idoneidade” para fazer uma auditoria.»
Em causa, claro, o célebre relatório sobre a Gebalis.

Lisboa: e se houver eleições? Que fazer?


Uma ideia inviável?
«Gaioso Ribeiro admite lista com toda a oposição»

Na Renascença, transcrita e comentada pelo ‘DD’: «O «número um» da oposição da Câmara de Lisboa, o vereador socialista Nuno Gaioso Ribeiro, admitiu hoje a formação de uma lista de personalidades de todas as forças políticas da oposição no Executivo camarário para concorrer a eleições intercalares na autarquia da capital.
«Eu não excluiria, por princípio. Não quer dizer que o subscreva por inteiro», declarou Gaioso Ribeiro, referindo-se a «um pacto de responsabilidade local e que se apresentasse uma lista independente apoiada por partidos, mas não uma lista partidária, que englobasse pessoas de diversas origens políticas».
O vereador admitiu esta possibilidade numa entrevista, hoje difundida, ao programa «Diga lá, Excelência», da Rádio Renascença.»


Eh, pá!!!!!

Meio complicada esta via, não? Então e a Cidade? E os programas? E o quem é quem? E a penalização de cada um, se for o caso, pelas responsabilidades que tenha na situação criada?

Só um exemplo: como branquear quem votou os grandes crimes? ou o CDS pela aliança de cinco anos e dois meses em cinco anos e quatro meses, desde as eleições de 2001 - só para dar um exemplo?


Lisboa, PSD, especulação e eleições


Três apontamentos do dia

Abra os links.

1 - A crise foi à Sede do PSD –
Nuno Brederode dos Santos, no ‘DN’.
2 – Cidade da especulação imobiliária –
Entrevista no «Avante!».
3 –
Paula Teixeira da Cruz à Antena 1, no 'CM'… Não a eleições na CML; nunca na AML.

Lisboa, PCP, Ministério Público, Tribunal Administrativo e Tribunal de Contas



Ponto da situação dos 8 processos em curso por inicativa do PCP

Muitas pessoas me têm perguntado pelos processos levantados pelo PCP junto das entidades referidas em título. É altura de fazer um balanço, já que se começam a revelar os resultados destas acções. Omiti os nomes de pessoas de todas as entidades envolvidas, naturalmente. Quem quiser e puder, que investigue mais.
Leia mais no lisboalisboa2

Lisboa : as conclusões da iniciativa


PCP em Encontro Autárquico

«Não será por causa do PCP que deixarão de se realizar eleições intercalares para a CML».
«Em quaisquer circunstâncias, incluindo as que decorram da eventual convocação de eleições, o PCP, único partido que não está comprometido com estes escândalos, está pronto a assumir as suas responsabilidades, convicto de que, pelo seu projecto, indispensável para resolver os problemas de Lisboa e pelo seu percurso de coerência e defesa dos interesses da cidade, a CDU representa a alternativa credível e de esquerda.»
Leia mais no lisboalisboa2!

sábado, fevereiro 24, 2007


CRISE NA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

Um dossier magnífico. Pode ver e ouvir quase tudo. A TV Net tem destas coisas: trabalha para mim… E ponho aqui o link para si.
«As sucessivas investigações da Polícia Judiciária na Câmara Municipal de Lisboa, com vários membros do executivo a serem constituídos arguidos em casos de corrupção, ameaçam a continuidade de Carmona Rodrigues à frente da autarquia.»
Lisboa
Opinião de Jerónimo de Sousa

Em entrevista ao «DN»:

«Qual deve ser o caminho para resolver a crise na Câmara de Lisboa?
Há que reconhecer que é uma situação excepcional, das piores dos últimos vinte anos, com todas as consequências e prejuízos decorrentes para a população. De qualquer forma, pensamos que a realização de eleições intercalares levanta um problema: não existirão eleições para a assembleia municipal nem assembleias de freguesia, apenas para o executivo camarário, o que condiciona a resolução dos problemas. Nesse sentido, tenho uma opinião: eleições intercalares pode ser uma saída, mas não é a solução. A questão central tem que ver com políticas de fundo. A situação actual não é saudável, é preciso um executivo que altere as políticas, que evite as situações que estão na ordem do dia. Que pena foi que no caso Bragaparques o PCP não tivesse sido ouvido.

A oposição pode forçar a realização de eleições...
Intercalares e apenas para o executivo, não para a assembleia municipal, que manteria a maioria de direita.

A oposição não pode ser considerada co-responsável pelo que acontece, ao permitir a continuação do executivo?
As coisas não devem ser invertidas, a primeira responsabilidade é do PSD.

O que falta ao PSD para tomar essa decisão?
O amarramento da actual direcção à vereação do PSD é uma realidade incontornável. A haver evolução, é decisiva a decisão do PSD.

Se houver eleições, há condições para coligação entre PS e PCP? E o BE?
Cada coisa a seu tempo. O processo está a decorrer, não há nenhuma negociação. Há uma tendência e apetência para se discutir questões de poder e poucos projectos para a cidade. O primeiro obstáculo é que se olharmos para as medidas estruturantes tomadas pela câmara verificamos que o PS esteve nessas medidas com o seu voto favorável. E isto retira credibilidade para uma solução à esquerda, de coligação. Se juntarmos ainda a situação nacional, e a política do PS... O PCP colocará com muita força a questão de políticas alternativas e simultaneamente saber se o PS tem a credibilidade necessária para ser alternativa.

Em Lisboa há maior proximidade de políticas entre PCP e BE?
Nem sempre nem nunca. O BE tem encontrado um estilo de intervenção aparentemente radical. Não basta ser do contra. Que projecto tem o BE para a cidade de Lisboa? Esta é uma grande interrogação que tenho.

Se houver eleições o PCP aceita estar em pé de igualdade com o BE?
O que impediu um entendimento em 2005 foi a concepção hegemónica do PS, que queria ficar com a presidência da câmara e com a maioria absoluta na vereação, assembleia municipal e assembleias de freguesia. Não se tratou de discutir o Bloco.

Foi mais fácil o PCP entender-se em 89 com o PS de Jorge Sampaio do que seria agora entender-se com o PS de José Sócrates?
Não sei se é mais difícil, a questão não é essa. É saber o que o PS propõe, e no tempo de Jorge Sampaio houve campo de negociação aberto.»




PS / Lisboa, ontem

«Realizou-se ontem à noite no Largo do Rato uma reunião extraordinária da Comissão Política da Concelhia de Lisboa, convocada para analisar a situação da Câmara Municipal.
Houve consenso nas 27 intervenções: o PS/Lisboa está preparado para as inevitáveis eleições intercalares que acontecerão mais tarde ou mais cedo para o executivo camarário, as quais, no entanto, devem ser provocadas pelo PSD, o verdadeiro responsável pela crise instalada e não por acção da oposição camarária que em nada contribuiu para a situação que se está a viver na autarquia.
Os 4 elementos da JS/Lisboa que interviram, embora manifestando a sua solidariedade com a Concelhia e com os Vereadores do PS, advogaram que a actuação do PS deveria ter sido mais explícita, directa e provocante no pedido das eleições. Daí, terem-se abstido na votação que ocorreu após a intervenção final de Miguel Coelho e que ratificou o Comunicado saído da reunião do Secretariado da CPCL de 6ª feira, 16.»


Lisboa
PSD contra PSD

Corrigi alguns erros de português e gralhas… Mas leio nas Crónicas Alfacinhas: «Tenho a certeza de que nem todos os oito tiraram a 4ª classe da política» - escreve Henrique de Freitas sobre os seus oito companheiros do PSD na CML.
E mais: «Está claro, clarinho que a presidente da distrital de Lisboa do PSD é o cérebro pensante da estratégia suicida do mais esclarecido político da vereação alfacinha.
Por isso, está hoje claro, clarinho que foi da exclusiva responsabilidade da presidente da distrital de Lisboa do PSD o fim da coligação com a Vereadora Maria José Nogueira Pinto.
E é clarinho para todos, e bem mais grave, que é a orientação da presidente da distrital de Lisboa do PSD que está a conduzir a Câmara e o PSD ao maior vexame político que há memória na cidade de Lisboa. Percebeu Professor Carmona? Está clarinho para si? Mais clarinho que isto é impossível...»




Providência contra CRIL em análise


No ‘JN’: «O Ministério do Ambiente e a Câmara da Amadora foram notificados pelo Tribunal de Sintra da providência cautelar interposta pela Associação Cívica de Moradores de Alfornelos (ACMA), que visa a anulação do concurso para a conclusão da CRIL.»

Lisboa
Opinião de Paula Teixeira da Cruz
Crise, sim; mas eleições, não

Paula Teixeira da Cruz: «"Já disse uma vez e não preciso de reafirmar. Não fui, não sou nem serei candidata à Câmara de Lisboa".»
«PTC reconhece crise na Câmara Municipal de Lisboa / A líder da distrital de Lisboa do PSD recusa eleições»
Lisboa
Coisas...

«Ridículo», o número de militantes do PSD na Gebalis - disse Nogueira Pinto ao «Expresso», querendo dizer que são de facto muitíssimos...

Nogueira Pinto vai processar Lipari.

Lipari diz que está disponível para ser «escrutinado» enquanto director-geral da Gebalis de 2002 a 2005. Que remédio, digo eu!

«Lipari não tem condições para exercer qualquer cargo público», disse Ruben de Carvalho.

«Não me demito», diz Ana Cristina Ribeiro, presidente de Salvaterra, arguida em dois processos.
«Louçã concorda», diz o «Expresso».
Lisboa
Guerra interna do PSD na Gebalis

Helena Lopes da Costa, ex-vereadora em Lisboa com Santana Lopes, sobre esta guerra na Gebalis, a Filipe Morais, ‘DN’: "Isto parece uma guerra interna partidária extrapolada para uma empresa municipal e para a Câmara de Lisboa. É muito grave". Mais: «este é um espectáculo degradante…».
Resposta de alguém não identificado do gabinete de Lipari: «Isso é alucinação» de HLC.

Lisboa pega mais fogo na Gebalis

Leia no Expresso on line aqui, aqui, aqui, e aqui
As coisas que se ficam a saber nestas andanças e zangas… Os verdadeiros fins de Lipari; ou Marques Mendes toma conta disto ou enterra-se; Há nomeações feitas «por» Marques Mendes; amigos de Lipari para a rua da Gebalis…


Lisboa
“PCP reclama ao PSD eleições intercalares”

Lusa, transcrita hoje ao fim da tarde no ‘DD’: “O PCP/Lisboa defendeu hoje que o PSD deverá «retirar as ilações políticas» da crise na câmara e avançar para a realização de eleições intercalares, e avisou que «será difícil» haver entendimento para eventual coligação de esquerda.
A posição do PCP foi manifestada à Lusa pelo responsável da direcção da Organização Regional de Lisboa, Carlos Chaparro.
Caso o PSD tome essa decisão, o PCP não exclui o cenário de uma coligação à esquerda para concorrer à câmara municipal, mas avisa que «em termos de coerência política será muito difícil haver esse acordo», afirmou o dirigente comunista.
«O PSD deveria tirar as ilações políticas e tomar a iniciativa de avançar para eleições. A outra forma de provocar eleições não é possível», afirmou, referindo-se à possibilidade legal de «a oposição em peso, efectivos e suplentes» renunciarem aos mandatos para provocar eleições.
«Haver eleições agora na câmara está longe de ser a solução melhor, mas pode ser a única solução para o problema que está criado em Lisboa, mas é ao PSD que cabe essa decisão», disse.
Sobre a possibilidade de se constituir uma coligação à esquerda para concorrer à Câmara, Carlos Chaparro considerou que «será muito difícil que aconteça», embora não exclua discutir o assunto se ele vier a ser colocado.
«Não recusamos falar com ninguém mas é uma possibilidade muito difícil. Tem que haver coerência política. O PS na câmara votou ao lado do PSD muitas decisões lesivas para o interesse da cidade», frisou.
«Não temos uma visão instrumental das coligações. O problema não é a discussão dos lugares, é de políticas», acrescentou.
Para Carlos Chaparro, a haver discussões nesse sentido, «não poderá ser em torno de lugares nem de táctica eleitoral mas sim de políticas» e a avaliação que o PCP faz tanto das políticas nacionais do Governo PS como do programa do PS para a câmara é negativa.
Carlos Chaparro responsabilizou o PS pelo falhanço da reedição do acordo PS/PCP para a câmara de Lisboa nas autárquicas de 2005.
«Foi de nós que partiu a iniciativa de conversar com o PS, mas eles foram para as reuniões com a ideia de que ganhariam a câmara sozinhos, numa posição arrogante. Já nessa altura tínhamos colocado como condição para haver acordo a reavaliação de alguns processos, entre os quais a permuta do Parque Mayer», sublinhou.
A crise na Câmara Municipal de Lisboa irá ser discutida sábado num Encontro de Quadros do PCP nas Autarquias do concelho, na sede do PCP/Lisboa.”
Sondagem Marktest
Leio agora no ‘Sol’ on line

PS
43% em Janeiro para 47% se as eleições fossem agora

PSD
28 para 27

PCP
9 para 10

BE
8 para 7

CDS
8 para 5



Lisboa
Déjà vu

Portugal Diário, hoje à tarde: “O PCP/Lisboa defendeu esta sexta-feira que o PSD deverá «retirar as ilações políticas» da crise na câmara e avançar para a realização de eleições intercalares, e avisou que «será difícil» haver entendimento para eventual coligação de esquerda, escreve a Lusa.
A posição do PCP foi manifestada à Lusa pelo responsável da direcção da Organização Regional de Lisboa, Carlos Chaparro.
Caso o PSD tome essa decisão, o PCP não exclui o cenário de uma coligação à esquerda para concorrer à câmara municipal, mas avisa que «em termos de coerência política será muito difícil haver esse acordo», afirmou o dirigente.
«O PSD deveria tirar as ilações políticas e tomar a iniciativa de avançar para eleições. A outra forma de provocar eleições não é possível», afirmou, referindo-se à possibilidade legal de «a oposição em peso, efectivos e suplentes» renunciarem aos mandatos para provocar eleições.
«Haver eleições agora na câmara está longe de ser a solução melhor, mas pode ser a única solução para o problema que está criado em Lisboa, mas é ao PSD que cabe essa decisão», disse.

Prematuro falar em coligações

A direcção do PS e os vereadores socialistas na Câmara de Lisboa afastaram a possibilidade, para já, de entendimentos com outras forças de esquerda, frisando que é ao PSD que cabe a decisão de avançar para eleições intercalares. O líder do PS na Câmara de Lisboa, Dias Baptista, afirmou que o cenário de uma coligação de esquerda, para disputar eleições intercalares, «ainda não esta em cima da mesa».
«Quando se faz uma coligação, é preciso que haja convergência programática entre as diferentes forças políticas que a integram. Ora, essa avaliação ainda não existe», sublinha o vereador socialista.
Na perspectiva de Dias Baptista, neste momento, «a principal preocupação é ultrapassar a presente crise política e institucional da Câmara de Lisboa».
«Só num cenário de eleições intercalares é que se poderá colocar a questão de uma coligação», acrescentou.
Em declarações à agência Lusa, o secretário nacional do PS para as autarquias, Miranda Calha, recusou a existência de qualquer movimentação dentro do seu partido, quer para encontrar plataformas de entendimento com outras forças políticas, quer para escolher candidatos à presidência da Câmara da capital.

Acordo pós-eleitoral é melhor

O coordenador autárquico do Bloco de Esquerda admite como «possível» um entendimento à esquerda para disputar eleições intercalares na Câmara de Lisboa, mas prefere um acordo pós-eleitoral para viabilizar a governação.
Em declarações à Agência Lusa, o coordenador autárquico do BE - o primeiro partido a reclamar eleições intercalares na Câmara de Lisboa como a «única solução para resolver a crise» - afirmou que o BE «está aberto» à discussão das condições para um entendimento, se o PS e o PCP tomarem a iniciativa.
«No caso de haver eleições intercalares estamos abertos a conversar sobre a matéria. É um cenário possível mas temos como condição absolutamente essencial a defesa do nosso programa político», afirmou Pedro Soares.
O dirigente bloquista, que é também o chefe de gabinete do vereador independente eleito na lista do Bloco de Esquerda Sá Fernandes, defendeu que o «melhor cenário» seria cada força concorrer autonomamente.”

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Lisboa
Cada tiro, cada melro…

Blog pessoal de Rui Paulo Figueiredo (vereador do PS que substituiu Carrilho), hoje: «Eleições intercalares. Já!»

Portugal Diário, hoje: «Em declarações à agência Lusa, o secretário nacional do PS para as autarquias, Miranda Calha, recusou a existência de qualquer movimentação dentro do seu partido, quer para encontrar plataformas de entendimento com outras forças políticas, quer para escolher candidatos à presidência da Câmara da capital.»

Bloco recua… e diz: «PSD que faça cair a câmara de Lisboa». Pedro Soares à Lusa: «Não faz sentido nenhum que seja a oposição a ficar com o ónus da renúncia».

No Público: «O vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fontão de Carvalho, pediu desculpa aos restantes vereadores da autarquia por lhes ter escondido, durante cerca de três meses, que tinha sido constituído arguido».


Sra. Câmara de Lisboa
Abra lá o túnel dos peões (no Rego) antes que alguém lá morra…

Manuel João Ramos, presidente da Associação dos Cidadãos Auto-Mobilizados foi alertado para os perigos dos peões no túnel do Rego e por isso escreveu a Carmona Rodrigues. Teve a amabilidade de me dar conhecimento e eu aproveito para reforçar o pedido. Diz assim: «O túnel do Rego, um desnivelamento da via que permite a ligação entre a Rua da Beneficência (lado Sul – Hospital Curry Cabral) e a Rua Sousa Lopes (Centro Comercial Gemini e Av. Álvaro Pais), sob a linha ferroviária, foi construído na sequência de petições da população do Bairro do Rego, com a promessa de que iria permitir o trânsito pedonal entre o Bairro e as Avenidas Novas.
Foi inaugurado em finais de 2005, mas apenas na sua componente rodoviária, tendo o túnel para peões ficado encerrado, apesar de construído».

Queixas e solução

Diversas queixas têm chegado à ACA-M, indicando que o túnel rodoviário é utilizado por peões, que o atravessam pela faixa de rodagem, junto às colunas de suporte centrais (o túnel rodoviário não inclui, naturalmente, zona de passeio).
Dado que o túnel tem uma configuração ziguezagueante e é por isso de fraca visibilidade, os peões são apenas visíveis pelos condutores a menos de 20 metros, o que significa um risco grave de atropelamento ou despiste».
A ACA-M requereu oficialmente «que o túnel pedonal do Rego seja aberto urgentemente, e que sejam desde já introduzidas medidas provisórias de prevenção do risco de atravessamento do túnel rodoviário por peões».

Foto: ACA-M

Câmara de Lisboa:
«Fontão Carvalho já entregou pedido suspensão de mandato»

No ‘DD’, tirado da Lusa: «O vice-presidente da Câmara de Lisboa, Fontão de Carvalho, já entregou o pedido de suspensão de mandato ao presidente da autarquia, Carmona Rodrigues, disse esta sexta-feira à agência Lusa fonte da vice-presidência.»



Lisboa a brincar
Querem brincadeira? Tomem lá!

Leiam bem isto:

«Nomes, nomes, nomes»

«Dos nomes para o governo, nada se sabe (e, se calhar, ainda bem). Mas dos nomes de candidatáveis para a CML, correm dúzias de hipóteses. Em vários partidos. No PSD, já se falou de Mexia, de Carmona, de Santana… No PS, o terreno é mais fértil. A «Visão» tem a certeza de que será Jorge Coelho. Da Concelhia de Lisboa dizem que preferem Ferro Rodrigues, foi bem recebido num desfile pelas ruas da Cidade durante a campanha, porque soube desaparecer por uns tempos, e porque a sondagem sobre Carrilho não deu grande coisa. Mas Carrilho está na corrida pelo próprio pé. Quem mais? Mega Ferreira? Maria de Belém? Quem mais dá o primeiro passo?»

«Acordos? Coligações?»

«Quanto a acordos e coligações, o PS promete que terá novidades este mês e que pode concorrer sozinho. A CDU também terá novidades este mês e diz que está a preparar todo o processo como sempre para se apresentar a eleições com a sua sigla, e que já tem o programa quase pronto. O Bloco admite concorrer sozinho ou não.
No Porto, o PS propõe coligação à CDU e ao BE. Mas Rui Sá (PCP) diz que antes tem de se falar de programas de acção porque o que vê no PS de Vila do Conde e de Matosinhos não lhe agrada.
Transportado para Lisboa, este mesmo cenário pode ainda dar muito que falar…».

Querem brincar?


Leram bem? ... Mas onde é que eu já li isto? Não mate a cabeça: foi aqui, no meu blog, quando o criei, há dois anos (a propósito: o Lisboalisboa foi criado a 25 de Fevereiro de 2005: faz este fim-de-semana dois anos…). No dia, vou recordar aqui a declaração de arranque e outras coisas. Voltando agora aos nomes e candidatos e coligações: não brinquem comigo!

... É que nestes dias anda para aí outra vez tudo histérico, em torno exactamente dos mesmos temas... e quase com os mesmos nomes também... A pequena história repete-se, repete-se... Que paródia!
Lisboa
Nacos de mais um dia muito complicado na CML

Eis algumas citações, com link para os artigos de origem, para que o leitor fique mais bem informado:



‘CM’:
«Dias Baptista, do PS, assume estar disponível para eleições intercalares, apesar de não o fazer de imediato»

‘CM’:
«À porta fechada, Nogueira Pinto acusou Sérgio Lipari de ordenar uma sindicância contra si.»

‘Público’:
«O vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fontão de Carvalho, ainda não apresentou formalmente o pedido de suspensão do seu mandato, o que impediu a formalização da nova distribuição de pelouros, revelou hoje o vereador social-democrata Amaral Lopes.»

‘Portugal Diário’:
«Queremos ser avaliados pelos lisboetas no fim do mandato».

‘Primeiro de Janeiro’:
«O que não percebo é o que leva o líder autárquico da capital, pessoa que tenho por séria e de honestidade política, a manter-se no cargo perante o descalabro que grassa à sua volta».

‘CM’:
«É pela falta de credibilidade e desrespeito pelas elementares regras de ética que Carmona Rodrigues, aqueles que o apoiam e os que, não o apoiando, o têm mantido no poder, precipitam Lisboa para eleições intercalares».

‘JN’:
Dias Baptista: “A única saída será a realização de eleições intercalares a breve trecho".

‘DE’
Gaioso Ribeiro: "Esta maioria tende a seguir uma linha: quanto pior, melhor", resumiu.

‘DE’:
Sá Fernandes: "Percebe-se que a maioria quer manter o poder a todo o custo, mesmo que seja em prejuízo de Lisboa", declarou.

‘CM’:
«Dias Baptista, do PS, assume estar disponível para eleições intercalares, apesar de não o fazer de imediato»

‘CM’:
«À porta fechada, Nogueira Pinto acusou Sérgio Lipari de ordenar uma sindicância contra si.»

‘Público’:
«O vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fontão de Carvalho, ainda não apresentou formalmente o pedido de suspensão do seu mandato, o que impediu a formalização da nova distribuição de pelouros, revelou hoje o vereador social-democrata Amaral Lopes.»

‘Portugal Diário’:
«Queremos ser avaliados pelos lisboetas no fim do mandato».

‘Primeiro de Janeiro’:
«O que não percebo é o que leva o líder autárquico da capital, pessoa que tenho por séria e de honestidade política, a manter-se no cargo perante o descalabro que grassa à sua volta».

‘CM’:
«É pela falta de credibilidade e desrespeito pelas elementares regras de ética que Carmona Rodrigues, aqueles que o apoiam e os que, não o apoiando, o têm mantido no poder, precipitam Lisboa para eleições intercalares».

‘JN’:
Dias Baptista: “A única saída será a realização de eleições intercalares a breve trecho".

‘DE’:
Gaioso Ribeiro: "Esta maioria tende a seguir uma linha: quanto pior, melhor", resumiu.

‘DE’:
Sá Fernandes: "Percebe-se que a maioria quer manter o poder a todo o custo, mesmo que seja em prejuízo de Lisboa", declarou.

Alta de Lisboa vende menos casas...
Stanley Ho demite dirigentes

No 'DE': «Stanley Ho, accionista maioritário da promotora imobiliária SGAL, demitiu Carvalho Fernandes, presidente da Comissão Executiva (CE) desta promotora imobiliária responsável pela construção e comercialização da Alta de Lisboa, e substituiu-o por Amílcar Martins, apurou o Diário Económico junto de fonte ligada ao processo. Stanley Ho foi buscar o responsável pelo projecto imobiliário de Macau (Nam Van) para ”voltar a dinamizar a SGAL e o projecto da Alta de Lisboa, que nos últimos anos têm perdido embalagem e projecção no mercado imobiliário nacional”, de acordo com fonte do sector.
Além de Carvalho Fernandes, Stanley Ho impôs também a saída de mais um membro da CE, René Souto. Mantiveram-se neste órgão executivo da SGAL João Silveira Botelho, Ambrose So e Miguel Queiroz. Como saíram dois elementos e só foi nomeado um substituto, espera-se nova nomeação para ficar completa a CE da SGAL.»
l
Lisboa
Bofetada com luva

No JN de hoje: «Num despacho com data de anteontem, o presidente da Câmara lembra que é a ele que compete representar o município junto da IGAT e do TC. E determina que seja o Departamento de Auditoria Interna da autarquia a analisar o relatório e a promover a audiência dos administradores e outros responsáveis da Gebalis.
Carmona recorda que estão em causa "actos praticados desde 2001" e, num recado directo a Lipari, diz que deveria ter sido acautelada a "audiência prévia dos visados", um princípio "da mais elementar justiça, mas também de natureza constitucional e legal".»

A questão das eleições para a Câmara de Lisboa

Ontem ao fim da tarde no «Diário Económico», edição on line: «Vereador do PS disponível para discutir eleições intercalares na CML com restante oposição / O vereador socialista na Câmara Municipal de Lisboa (CML) Dias Baptista manifestou-se hoje disponível para discutir com os restantes partidos da oposição a convocação de eleições intercalares. / Pedro Latoeiro com Lusa / "Iremos juntamente com as outras forças políticas analisar uma forma de ultrapassar este problema", afirmou Dias Baptista, em conferência de imprensa após a reunião do executivo municipal.
O vereador socialista lembra contudo que a convocação de eleições intercalares é "um processo complexo que exige uma grande responsabilidade de todos os intervenientes".
"Não podemos carregar num botão e dizer 'é agora'", afirmou.
Questionado sobre se decorrem já conversações com os outros partidos da oposição nesse sentido, o autarca socialista respondeu que é ainda "prematuro" a realização dessa discussão.
Dias Baptista sublinhou contudo que "certamente que a única saída será a realização de eleições intercalares a breve trecho".»



quinta-feira, fevereiro 22, 2007



Não.

Não se enganou no blog.

Este é mesmo o Lisboalisboa.

Arejei-o um bocadinho.

E estou a tentar acertar na coisa (na «mouche»).


Devagar, mas isto vai lá.

Entretanto, vá lendo: que, mesmo com novo visual, o Lisboalisboa continua a ser para ler. Ler. Ler.

Não é como certos jornais que mudam o grafismo e depois parecem televisões com legendas: grandes fotos, textos pequeninos: para não dar muito trabalho e não dar muito que pensar.


Aqui, é ao contrário: mudei o visual mas mantive a obrigação de ler e de pensar...

Por exemplo: tem uma noção do que se passou hoje na CML, em mais um dia cheio de broncas? Tem tudo aí em baixo.


Força, meu.

Lisboa
Lipari não tem condições

O comportamento de Lipari neste caso da Gebalis motivou a maior das declarações de repúdio da parte do PCP. Há momentos, na SIC Notícias, Ruben de Carvalho foi bem claro: «Lpari não tem condições nem para tutelar a Gebalis nem para ser vereador».


Túnel do Marquês / Metro de Lisboa
Obra vai avançar

Leio agora no «Diário Económico» on line uma peça inserida há duas ou três horas e que se refere à célebre obra do Metro que condiciona a obra do Túnel do Marquês. Eis uma síntese: «Três empresas e um consórcio composto por Ferrovial / Mota-Engil, concorrem à obra de reforço da galeria do Metro de Lisboa junto ao Túnel do Marquês, disse hoje uma fonte do Metropolitano, após abertura das propostas. (…) não é possível avançar o prazo para adjudicação da obra, dado que este depende "do tempo de que a Comissão de Análise das propostas necessitar, tendo em conta a complexidade das mesmas". (…) A intervenção vai ser feita no troço que liga Marquês de Pombal a Picoas e está relacionada com obras da Câmara de Lisboa, tendo o Metro a responsabilidade de fazer o reforço do túnel ferroviário naquela zona, abrangendo duas estações: Picoas e Marquês.
O concurso foi lançado em Dezembro, seguindo-se agora a fase de avaliação das propostas. (…) quando a obra for iniciada, cerca de 60 dias são para reforçar a galeria que passa junto ao túnel rodoviário do Marquês (ainda em construção), sob a Avenida Fontes Pereira de Melo, e os restantes para reforçar o túnel do Metro até Picoas».
Lisboa
O que pensa cada qual é com cada qual...
E consigo é o dever de saber...

Suponho que está interessado em ter acesso ao que de mais importante se escreve esta tarde sobre a CML. Pode clicar aqui e aceder a uma série de artigos sobre o assunto...





Lisboa
Tanta bronca a juntar às que já havia!
Uma câmara com tanto jurista… e ninguém os ouve antes?

Tenho o maior respeito pelos juristas da CML. Mas também tenho pena: ninguém os ouve antes de se cometerem as asneiras.
Estes casos, que hoje e nestes dias anteriores vieram a lume e ficaram mais aclarados agora, são interessantes nesta matéria.

1º caso
A suspensão
Quem é que não sabia que o mandato de Fontão de Carvalho só podia ser considerado suspenso depois de a CML aprovar a suspensão? (Fontão ainda nem sequer pediu a suspensão por três meses. Portanto está em funções, oficialmente, e não pode ser substituído até lá). Uma bronca.

2º caso
A substituição
Quando Fontão pedir a suspensão e a CML a aprovar, passa-se à substituição. Mas será que pode ser Paulo Moreira a substituí-lo? Essa questão foi hoje levantada na sessão e finalmente os juristas da CML vão agora analisar o assunto. (Paulo Moreira é administrador dos Serviços Sociais – e há quem defenda que isso o inibe de tomar posse e ser simultaneamente vereador: terá de se demitir dos Serviços Sociais – mas há quem me garanta que ele não troca o certo pelo incerto: sabe-se lá até quando durará o mandato de vereador). Caso não seja ele a tomar posse, terá de ser a pessoa que se segue na lista do PSD.

3º caso
Os pelouros
A descentralização de competências que a comunicação social noticiou e que ficou registada aí em baixo não é para levar em conta: Paulo Moreira não é ainda vereador. E toda a gente estranhou hoje como é que a re-arrumação apareceu na opinião publicada antes de ser do conhecimento dos eleitos da CML.

4º caso
O despacho
Lipari fez um despacho. Para criar uma comissão. Para averiguar algo dentro da Gebalis. Mas não fundamentou o despacho. E devia, dizem-me. Por isso, o despacho inicial é ilegal. Tudo o que dele decorreu é ilegal: composição da comissão (mais grave: diz-se que foram indicados funcionários (?) da Gebalis para a investigação, quando devia haver aqui a maior independência… Se foi assim, eh, pá, a coisa tá feia. Erro sobre erro.

5º caso
O relatório
Para lá de ser feito por um grupo ad hoc, o relatório, ao que parece, não ouviu as pessoas atingidas para que se defendessem. Oh, diabo, isso é do pior: as pessoas que estiverem em causa têm direito ao contraditório (presidente da Gebalis, Maria José Nogueira Pinto etc.). Isso já é mais sério: é uma questão de defesa dos Direitos do Homem. A coisa aí já mexe mais comigo – independentemente de quem se tratasse, o princípio dos Direitos do Homem seria sempre mais importante.

6º caso
O período
Neste caso da Gebalis, onde Lipari fora director-geral até 2005, não é incomodativo que um despacho de um eleito da CML determine a análise da gestão de tal modo parcial em causa própria que se refira a um período tão restrito que na prática começa no dia em que o próprio de lá saiu? (Posso estar a exagerar em alguns dias – mas é mais ou menos isto: analisem, analisem, mas só depois de eu de lá ter saído…). E, ao que toda a gente me diz, ai, ai, se não havia muito para analisar do antes, de quando o próprio lá estava…

7º caso
A divulgação
Lipari ou alguém por ele divulgou de imediato o tal relatório. Mesmo antes de a CML o conhecer. Mais uma bronca. Já cá havia poucas, então…

Há por aqui erros de palmatória. Que qualquer jurista teria aconselhado a evitar.
Mas ninguém os ouve antes das broncas.
Tanta bronca num só dia – e logo num momento em que a CML precisava era de paz e sossego. Para se auto-analisar. Isso, num momento em que Carmona tinha marcado como ordem de trabalhos para hoje a «análise do actual momento do Município»…
Custa muito ver isto assim.