segunda-feira, novembro 30, 2009

O outro lado da coisa: incompetência dos homens da GNR na Carapinheira

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O comunicado oficial da GNR nem sequer esconde, antes põe à luz do dia, a incompetência dos seus agentes (sei que lhes chamam oficialmente militares, mas estou tão zangado com eles que isso não me interessa para nada, agora). A questão é a seguinte: os elementos da GNR no terreno, na Carapinheira, Montemor-o-Velho, em vez de imobilizarem imediata e totalmente e revistarem competentemente o cidadão (que me dizem ter sido fuzileiro), não, senhor: deixam-no a circular pelo Posto da GNR, já preso, «para ser revistado» - e é nesse interim que ele puxa do revólver e atira a dois, matando um.
Que raio de competência operacional é esta?
Se o homem foi fuzileiro, isto para ele foi canja, anestesiado como anda pelas emoções (ciúmes, raiva, força violentadora).
Aprendam, treinem, pensem, agentes das forças de segurança. Treinem, por favor. Treinem muito.
Tiraram-lhe só a caçadeira.
Meu Deus. Onde é que esta gente anda com a cabeça. O comunicado diz que o revólver estava «escondido» num bolso. Pois queriam o quê? Que o homem tivesse o revólver pendurado na lapela?
Era só terem parado o homem, terem-no imobilizado de forma indiscutível, terem-no algemado como mandam as NEPs e terem-no revistado como deve ser.
Assim, hão-de ir longe...
Li isto aqui: "Militares de serviço conseguiram efectuar a detenção do indivíduo, retiraram-lhe a caçadeira e encaminharam-no para o interior do posto, para o revistar e introduzir na cela. Já no corredor, próximo das celas e quando dois militares se aprestavam para fazer a revista pessoal de segurança, o homicida sacou um pequeno revólver que estaria escondido num dos bolsos e baleou um deles na anca".
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