Os caldinhos

Sá Fernandes, agora vereador (desde 2005) e para mais com pelouro - no caso, mais ou menos o Ambiente (desde Setembro de 2007) mete-se em cada caldinho que eu até fico atónito (ia escrever «parvo», mas cortei-me porque vêm aí os comentadores de serviço e depois obrigam-me a estar duplamente atento à má educação e ao analfabestismo militante...).

Há uns tempos teve a latosa (desculpem-me o ar descontraído, mas lembram-se da descontracção e sem-papas na língua do cidadão Sá Fernandes e, depois, do vereador sem pelouro Sá Fernandes?) - teve a latosa, repito, de dizer que está farto de movimentos de cidadãos e que disso é o que mais há por aí e que os (nós os - eu também sou) do Observatório do Parque da Bela Vista ora lhe aparecem uns ora outros etc., etc. e que isso assim não vale de nada - um chorrilho que aconselho o leitor por razões de pedagogia a ler aqui.

Ora, como tipo atento que sou ao desenrolar do dia-a-dia da Cidade desde os primeiros meses de 1998, só se me oferece dizer: quem te viu e quem te vê...

Ele bem sabe que eu penso isto e bem sabia que, mais dia, menos dia, ia escrevê-lo aqui.

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Mas qual não é o meu espanto quando ontem dou com um telefonema ao princípio da tarde que me alerta para mais um caldinho: desta vez, Sá Fernandes meteu-se outra vez com as pessoas erradas: os presidentes das 53 juntas de freguesia de Lisboa.

Foram chamados para uma reunião de trabalho e levam com um princípio de sessão de esclarecimento, promoção, divulgação e propaganda de programas de actividade do seu Pelouro - não até ao fim deste ano, não até às eleições de 2009, mas até 2011... Mas que fosse só para esta semana: não era esse o objectivo da reunião, nem isso é uma reunião. Isto, garantem em comunicado (ver aí em baixo) 41 dos 53 presidentes, ou seja: foi assim que leram a coisa nada menos do que 78% dos presidentes...