sábado, maio 31, 2008

Praça das Flores

"Gostaria muito de saber quem é que teve esta brilhante ideia (...)".

9 comentários:

Anónimo disse...

Quem quer que tenha tido a ideia podia ter deixado a morada de casa.
É uma zona que vale ouro, aí de certeza que não vão alugar espaço público ou jardins para eventos destes.

Anónimo disse...

Não tenho palavras! Vou ter que reflectir um pouco para perceber melhor. A única coisa que posso dizer e que me impressiona é o facto de a cidade tornar-se unicamente como cenário para publicidade de automóveis.....automóveis...mas estas maquinas não deveriam estar nas nossas tão amadas periferias? Nas tão boas auto-estradas portuguesas, nos parques de estacionamento dos shoppings? ....não é aí que povoa o individuo-carro?...tenho que reflectir!

Anónimo disse...

Mas...pensado melhor....os espaços públicos da cidade, não são públicos?
Isto que está acontecer e que não é a primeira vez (recordo a apresentação da Fiat na Praça Luis de Camões) não é proibido? O espaço público da cidade não poderá ou não deveria ser “privatizado” e “comercializado” nem por algumas horas.

Anónimo disse...

Não sou apologista, deste tipo de situações, mas já em anteriores vereações, e em camaras dirigidas pelo PCP isto é pratica corrente.

São as festas populares patrocinadas por cervejeiras.

São bancos, multinacionais,empresas de carros e marcas de relogios, ( lembram-se do Arco da Rua Augusta, ou da Torre de Belem), que pagando ou recuperando o local publico, se servem dele temporariamente.

Neste caso o contrato é que a marca de automoveis, vai recuperar o Jardim da Praça das Flores , como pagamento pela utilização do espaço.

Tendo em conta a falta de dinheiro da Camara , pode-se justificar, e é sempre um melhoramento para a cidade que vai ficar.

Aliás se este caso não tivesse a ver com o Sá Fernandes, nem mereceria relevo neste Blogue..... assim .....

Anónimo disse...

A teoria do "já se fazia" é muito semelhante à do "ainda ninguém se queixou", quando aquilo de que alguém se queixa, é claramente abusivo dos direitos de um cidadão. O espaço público, precisamente por ser público, é de todos. É sempre errado que seja vendido, ou alugado temporariamente, retirando o direito de utilização aos demais. E sobretudo é profundamente errado quando esse aluguer, leza de sobremaneira quem diariamente frequenta esse espaço público.
Roubar, mesmo que seja para dar a um pobre, é punível por lei.
Ninguém tem o direito de alugar a minha Praça das Flores a quem dá mais. Quem decide os limites? Quem decide o que é "razoável"? Como é que alguém se arroga o direito de tomar estas decisões?
Estranha-se, que alguém ligado a um partido que diz defender os interesses dos mais desfavorecidos, se venda. Porque é disso que aqui se trata. Ceder um direito a troco de dinheiro. Lisboa está pobre, mas não lhe tirem a honra.

Anónimo disse...

Para o proprietário da Praça das Flores que aqui pôs um post ás 9 e 11, gostaria de perguntar se mora mesmo lá ou pelo menos se já lá passou nos ultimos dias. Em democracia os governantes são eleitos para entre outras coisas tomar decisões que melhor sirvam o interesse público. Daí que depois sejam julgados pelos cidadãos em eleições. É assim que funciona
Não tendo a Câmara dinheiro, como acha aí o Sr. dono dos seus espaços públicos, que se fariam obras nas nossas praças . Passando verbas para as juntas de freguesia. Parece que não deu resultado porque a Praça estava abandonada.
Além disso ao contrário do que li neste blogue os comerciantes da zona diziam estar satisfeitos (noticiário antena 1)porque muita gente vai frequentar a Praça, comer na zona etc.durante aqueles dias
Convinha ouvir todos para fazer afirmações destas.
Só sectarismo não é razão para desinformar.

Anónimo disse...

Ao anónimo das 3.37:

O que o povo que vai votar pensa sobre as capacidades de governação de alguns, ouve-se na rua e lê-se nos jornais e nos blogs.


http://choosearoyal.blogspot.com/2008/05/praa-skoda.html

http://instantefatal.blogspot.com/2008/06/s-fernandes-prostitui-praa-das-flores.html#links

Anónimo disse...

A verificarem-se todas as contrapartidas, sobretudo a reabilitação do jardim, a "ideia" nem me parece má de todo. O que não funcionou foi a comunicação com a população: é pena. Não custava nada convocar os moradores e colocá-los ao corrente da situação: o jardim precisa de ser reabilitado; a obra custa x que o orçamento da autarquia não contempla, mas há uma empresa que se dispobiliza a pagar a conta a troco da utilização do espaço por um determinado período de tempo; estão de acordo? - simples, não?

Anónimo disse...

O anónimo das 3:37 anda atrasado no tempo e pelos vistos os governantes também.
E que o tempo das trocas em géneros já lá vai há muito.
Agora pagamos impostos para que essas benfeitorias sejam feitas e não para andar a esbanjar em perdões de taxas ao do roquinrio.