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Editorial
Hoje ficámos a saber das promiscuidades que por aí vão entre advogados que são comentadores e políticos, designadamente porque por um lado estão todos do mesmo lado da barricada em escritórios de advogados para embolsarem milhões (muitos milhões) vindos directamente da teta do Estado e em lutas políticas e comentários supostamente de lados contrários da barricada.
Um exemplo:
- António Vitorino e Paulo Rangel.
Parecem tão adversários quando disputaram eleições, o primeiro pelo PS e segundo pelo PSD.
Parecem tão diferentes nas perspectivas quando, agora enquanto comentadores, emitem opiniões supostamente contraditórias.
Mas depois vimos a saber hoje pelo 'CM' que afinal são compinchas há muitos anos no mesmo escritório e mamam do Estado milhões a bom mamar.
Mas não é só este caso e este escritório.
Há mais.
Foram agora denunciados alguns casos.
E deve haver alguns que nunca chegaremos a conhecer.
É o centrão no seu melhor.
É a tal coisa do arco da governação.
É a tal história da promiscuidade e dos bastidores sujos desta forma de fazer política, mas com os interesses pessoais na linha da frente.
Vão-se mas é lixar.
Não nos enganem mais.
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