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A propósito dos incentivos fiscais propalados pelos ministros das Finanças e da Economia ontem, dizendo que agora é que é, agora começa uma nova era etc., ouvi atento Silva Lopes (1) e li Maria José Morgado (2) com satisfação:
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«Uma baixa do IRC para a PT [Portugal Telecom] ou para a EDP ou para empresas como essas vai trazer grandes vantagens para a economia nacional?», questionou Silva Lopes, acrescentando que «preferia um sistema, que já existe, de negociar isenções fiscais para novos empreendimentos que se instalem no setor transacionável».Se os incentivos vierem a beneficiar empresas que «produzem para o mercado interno, que têm pouca concorrência, que têm os lucros que querem, estar a aliviar ainda a carga fiscal a essas empresas, pessoalmente não me parece assim muito importante», concluiu.
2
Maria José Morgado: Grandes empresas também têm de pagar crise.
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