terça-feira, março 18, 2008

Os direitos e o Estado que os devia proteger e respeitar - mas é tudo ao contrário...

Esta coisa de o ruído provocado por vias rápidas urbanas ou que passem muito perto de habitações devia ter lei especial e ser mais estudado. Lembram-se da CREL? Tiveram que ladeá-la daqueles painéis horrorosos. Agora é a população da zona de Alfornelos, Damaia, Bairro de Santa Cruz que anda numa roda viva para impedir o atropelo ao seu descanso. (Para mim, que durmo leve, era psiquiatria certa - e tribunal, antes disso, garanto). Um dia destes, fui chamado à atenção pelo 'Carmo e a Trindade': a AR de Telheiras queixa-se exactamente do mesmo relativamente ao Eixo N-S. Pode ler aqui.

Isto é uma grande falta de respeito pelos direitos das pessoas. São tiques que este nosso Estado começou a ganhar em 1926 e ainda não parou. Bolas!!!

5 comentários:

Anónimo disse...

Se compararmos a lei do ruído com a recente e polémica lei do tabaco, podemos perguntar por que razão a ASAE e o Estado são tão zelosos e eficientes num caso e tão relapsos noutro.

Anónimo disse...

Começou antes, caro camarada. Leia 'As Pupilas do Senhor Reitor' do Júlio Dinis e verá todos os tiques que nós não gostamos. E até há um caso de uma estrada...

Anónimo disse...

Assunto nunca falado, mas a dar pano para mangas. Quem nasceu primeiro? As casas ou a via?
A resposta é fácil para um leigo: as casas.
Erro. A via está prevista e planeada há muito. Mesmo antes das casas. Ou melhor, as distancias das construções a respeitar em relação á via estão definidas há muito.
Ou seja, muitas construções dessas foram autorizadas e licenciadas, silenciosamente, pelos pequenos (e grandes) poderes ao longo de décadas desrespeitando as leis.
A responsabilidade não é de quem (finalmente) constrói e bem, as vias, mas sim de quem autorizou as construções em cima delas. Telheiras é um caso de novas construções desrespeitando os planos. Na N/S e na CRIL há situações semelhantes.
É obvio que toda uma região não pode ser prejudicada por alguns interesses locais, independentemente de os moradores não terem ou não qualquer culpa dessa situação.

Anónimo disse...

Concordo consigo caro JCM.
Mas estranho que nunca se tenha referido às obras do Metro na cidade de Almada, que além de causarem transtorno, passam ao lado das casas. Dois pesos e duas medidas?

José Carlos Mendes disse...

Um dia podemos ir os dois a Almada falar com duas entidades: a CMA e a Metro Sul do Tejo. Eu já fui. É muito pedagógico.

E não queira comparar uma coisa silenciosa daquelas comuma via rápida e uns milhares de motores de conmbustão por dia.

Eh,pá. Haja paciência, não é????