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Em Lisboa
O Palácio dos Machadinhos
Um comentador, seguramente funcionário da CML pelo conhecimento interno que demonstra da situação, inseriu ontem este texto:
«Há pouco mais de 3 meses o Vereador Lipari cedeu à vontade da Vereadora Seara e mudou as instalações do Departamento de Acção Social, do Campo Grande para o Palácio dos Machadinhos, na Madragoa.
Mudança polémica, contra a vontade da esmagadora maioria dos funcionários (tirando os dirigentes, da totalidade dos funcionários do quadro, a trabalhar no Campo Grande, só uma pessoa não assinou um abaixo assinado contra a mudança). Disse então o Sr. Vereador que ia "juntar a família", que assim até poderia contactar com os técnicos de perto.
Pois é. Parece que esse contacto de proximidade já não é necessário. O Sr Vereador vai mudar o seu gabinete para a zona da Praça de Espanha.
Inconstâncias a que nos vamos habituando... ».
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1 comentário:
No cais da linha:
Vejamos, José Amaral Lopes foi o promotor de um almoço entre Helena Lopes da Costa, Isaltino Morais e o próprio. Nesse almoço terão decidido apoiar Isaltino e José Amaral Lopes garantiu a presença na lista da vereação num lugar de topo.
Tornou-se desde esse dia um apoiante de Isaltino.
Com a eleição de Marques Mendes para líder do PSD e antes da decisão do PSD de não apoiar a candidatura de Isaltino, José Amaral Lopes dá o dito pelo não dito e quebra o "acordo" feito e promovido por si próprio.
Em lugar de continuar a batalha pelos interesses que defendia para Oeiras, resolveu apoiar Teresa Zambujo contra aqueles que sempre o ajudaram e apoiaram.
Decisão legítima.
Durante o conturbado processo de escolha do candidato a apoiar pelo PSD, José Amaral Lopes foi o rosto da oposição a Isaltino, tendo ido contra a decisão da maioria dos militantes de Algés.
Decisão legítima.
Quando todos esperariam que José Amaral Lopes assumisse política e pessoalmente o risco, concorrendo ao lado de Teresa Zambujo e daqueles que ele próprio empurrou, Amaral Lopes "foge" para Lisboa e deixa os seus militantes sozinhos.
Decisão legítima.
Troca o risco e a batalha que promoveu em Oeiras pelo conforto de Lisboa, deixando para os outros essa árdua e arriscada tarefa.
Decisão legítima.
Amaral Lopes teve grandes e importantes responsabilidades na candidatura de Isaltino à CM de Oeiras, mais tarde muda de opinião e quebra a estratégia por ele próprio também definida. Deixa os militantes que sempre o apoiaram, uns sozinhos na dura batalha contra Isaltino, outros que já tinham dado a sua palavra, expulsos e "obrigados" a defender posições contrárias ao PSD.
Neste processo cometeram-se enormes erros de parte a parte, considero que a breve tempo deveriam ser criadas condições para emendar alguns, em nome do partido que todos gostamos.
Amaral Lopes não é por isso a pessoa indicada para criticar o que quer que seja nesta matéria, tem demasiadas responsabilidades que têm de ser conhecidas.
O PSD tem que fazer oposição em Oeiras mas com alguém com legitimidade para o fazer.
É que ser vereador em Lisboa, não ter sido expulso do PSD e não ter perdido as eleições em Oeiras é uma posição bastante confortável.
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