Jardins 'digitais' em Lisboa
Mais uma montanha (de propaganda)
pariu um rato (de acção municipal)
Tanta coisa com o facto de dentro de uns meses se poder abrir num jardim de Lisboa um portátil que tenha a bateria operacional e aceder dali à net. Isso já se faz por todo o lado em milhares de jardins do mundo sem alarde. Mesmo que ali venham a ser postos ao meu dispor uns portáteis para me serem cedidos por uma hora ou duas… Que alarido. Que saloiada! E as redacções a embandeirarem em arco de gigante nesta campanha de propaganda bem montada mas que devia ser reduzida ás suas proporções em termos editoriais – se houvesse editores a sério… mais ligados à realidade de Lisboa do que prontos a engolir tudo o que lhes despejam em cima se for despejado por quem estiver no poder.
Que tristeza…
Acresce que nem sequer há ali investimento municipal digno de registo: vão ser os operadores a fazer a despesa da casa…
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2 comentários:
Se não lesse não acreditava. Deve ser ignorância mesmo. Mas querem ver que um punhado de funcionários com imaginação e sem dinheiro da CML (ver muuuuuiiitooooss Posts acima) pelos mesmos motivos não conta? E o princípio de experimentar com cabeça, tronco e membros, antes de enveredar à louca por modelos que têm funcionado e falhado por esse mundo fora (sem se perceber muito bem porquê), preparando sustentadamente opções futuras, utilizando soluções com poucos custos directos e indirectos para a CML, não são um bom princípio de gestão? Livra! Você é mesmo do contra!
Já agora, o PCP não votou a favor em sessão de CM? Não elogiou o projecto-piloto? Só apresentou uma "queixa" por a previsão dos valores a isentar de taxas não ser disponibilizado, ainda que se previsse que fosse muito diminuto? (com razão parcial, mas sem os operadores especificarem concretamente quais os equipamentos e antenas que se adequam a cada espaço, tal não é possível pois a variação é entre valores muito dispares, apesar de diminutos; os estudos técnicos de campo mantêm-se até à montagem e testes no local, a efectuar depois do pedido de licença)
Ok.
Mão e palmatória.
Não terei sido claro.
Não está em causa, para mim, o teste.
Não.
Eu também quero experimentar, calaro.
Mas o que eu queria pôr em causa era mais o alarido na imprensa. O critério editorial acéfalo de muitas redacções (atenção: continuo sempre a dizer que os jornalistas não têm culpa: fazem o que lhes mandam...).
Era isso. E só.
Quanto ao resto, quanto á experiência em si mesma, esperamos para ver?
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