Sinto uma certa vergonha por no meu país poder haver duas pessoas como Carlos Carreiras (presidente da Distrital de Lisboa do PSD) e Marco António Costa (idem, do Porto), capazes de defender que Jardim se candidate a Presidente do PSD.
Como é possível? O que é que move esta gente? Sabem o que é perspectiva democrática? Sabem o que é noção de serviço público? Sabem a diferença entre um partido e uma empresa?
E aqueles apelos de alguns para que se apresentem muitos candidatos: quantos mais melhor? O que pensar disso? Muita gente do PSD não aprende mesmo. Numa altura destas, em que alguma dignidade devia vir ao de cima, algum sentido de unidade face ao objectivo central de retirar a amioria absoluta a Sócrates, o que vemos é a indignidade de muitos, a «révanche», a ideia do «quanto pior melhor». Interesses pessoais acima de tudo. Este não, porque se não não me safo...
E mesmo que me venham dizer que Ferreira leite é apenas a lebre de Rui Rio (coisa estranha, para mim), e sem que eu possa esquecer o que ela foi como ministra, talvez Sócrates trema mais só de pensar que um dia tem MFL pela frente.
(Não me digam que não tenho nada a ver com isso. Tenho: o fim da maioria absoluta maléfica depende disso. E essa é uma questão que me diz directamente respeito).
E esta notícia?
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