sexta-feira, novembro 20, 2009

Agora, uma história também edificante: eis como o poder político penetra nas Redacções pela via das administrações

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Editorial
O telefonema
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Primeiro foi aquela coisa da TVI (compra pela Prisa, como ajuda do PSOE a Sócrates à rasca com a história do Freeport). Depois foi o fim do Jornal de Sexta - não gosto nada da MMGuedes, mas de facto foi assim. Ainda aconteceu depois outra história: a dos financiamentos a Joaquim Oliveira para ajudar o DN, o JN e o 24 Horas - claro, desde que as linhas editoriais fossem consentâneas.
Agora aparece a história do telefonema. Para o Sol. Mas quem o conta? Algum anónimo cobarde? Algum contínuo do jornal? Não: é o próprio director, José António Saraiva. Ele diz que o telefonema vinha para um director. Leio aqui que «o telefonema pretendia travar a notícia». Notícia sobre o Freeport, entenda-se. Aliás, era sobre mais do que isso: era sobre o célebre vídeo.
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2 comentários:

Anónimo disse...

Notícias requentadas não me convencem nada. Se o director do Sol se sentiu pressionado em Fevereiro e só agora dá sinal, não é digno do lugar que ocupa. Mas o ponto não está aí. O objectivo desse tipo de "informação" não é convencer ninguém é lançar ruído e poeira para criar o ambiente favorável aos que anseiam pelo poder. Para o país propriamente estão-se nas tintas.

Anónimo disse...

Há uma paixão assolapada entre o PCP e a TVI.

Porque será?