segunda-feira, novembro 09, 2009

Feitas as contas, Roseta achou que dava ela por ela. Mas o anúncio em parangonas desmerece a causa

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Roseta fez contas e viu que não ganhava mais se recebesse o vencimento de vereador a tempo inteiro. Por isso mesmo, decidiu prescindir. Está no seu direito.
O que já não se entende é que o 'CM' de hoje me tenha levado no título. Pensei que era por benemerência. Pensei até, na sequência disso, escrever aqui que era discutível que um político pudesse prescindir de que o Estado lhe pague por uma função (por exemplo por ter rendimentos de família). Pela simples razão de que dessa forma estaria a criar uma imagem de parcialmente inimputável (imagem, repito) perante a opinião pública.
Mas afinal, juntando reforma e pensão vitalícia e pondo em alternativa pensão mais um terço do vencimento de vereador, fez as contas, viu que dava ela por ela e decidiu anunciar que prescindia...
Acho que é apenas «show off».
E por isso mesmo, peço licença para considerar deslocada a frase “É uma forma de estar na vida política e encarar o serviço público”, citação com que o 'CM' encerra o artiguinho.
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