Árvores derrubadas não protestam

José Sá Fernandes fica em grande dívida para com Lisboa. As árvores que nestas últimas semanas mandou derrubar na Praça de Alvalade (aquelas belíssimas laranjeiras) e no Príncipe Real (perto de 50 plátanos, segundo sabemos), não lhe vão perdoar nunca.

E hão-de pedir-lhe contas de cada vez que Sá Fernandes tiver o arrojo de voltar a dizer que está na CML para seja o que for de positivo.

Desculpem, mas assim não pode ser.

É que uma árvore, por mais centenária, não tem defesa perante esta devastação.

Os «Verdes» na Assembleia Municipal perguntam quantas árvores foram derrubadas na Praça de Alvalade, qual o seu destino e que replantações estão previstas para o local.

Li muitas informação sobre estas matérias esta noite aqui, aqui e aqui.

E, já hoje, li o JAC e a AH:

Obras no Príncipe Real aprovadas anteontem, em horas, pelo Igespar

Por José António Cerejo

Quando a polémica intervenção no jardim se iniciou há duas semanas, só havia um parecer do instituto, datado de Maio. Dizia assim: "Na presente fase não aprovado"

• Carro à frente do boi
• Especialistas dizem que abate de árvores foi acertado

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E o que mais incomoda muita gente, António Costa incluído, é o modo como as coisas são levadas à prática, sem ouvir ninguém antes, sem informar as pessoas antes, sem a preocupação de governar - ou desgovernar ou lá o que isto é - do lado das pessoas interessadas: moradores, pessoas amantes da Cidade e tal... Uma tristeza que lamento sinceramente. Espero que isto não continue assim...

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