sexta-feira, janeiro 13, 2006

Sexta, 13. Taxistas e outros nada satisfeitos

Taxistas

A Federação dos Táxis diz que não gostou nada da aprovação da cedência do terreno para a ANTRAL, na última sessão da CML. No fundo, o que dizem é que nãop podem uns ser filhos e outros enteados. E têm toda a razão. Pese embora o facto de eu próprio ser filho de um sócio ancestral da ANTRAL... O seu a seu dono.
O terreno destina-se a centro de dia para taxistas.
A Federação tem toda a razão, repito. Tanto mais quanto é certo que a Federação terá pendente na CML há mais de um ano um projecto para fins idênticos.
E não basta vir dizer que os sócios da Federação também podem beneficiar... Quem vai mandar no acesso ao centro é a direcção da ANTRAL - e mais nada.

Casa Fernando Pessoa

Pronto, Viegas já tem alguns planos. Ainda projectos desgarrados, mas já está no trilho. A revista «Tabacaria» passa a trimestral, vai haver mais coisas com jovens, vão ser convidados autores estrangeiros para escreverem sobre Lisboa.

Casa Garrett

Uma placa, afinal. É talvez ao que se vai resumir a memória de Garrett na fachada da casa de Campo de Ourique. Como temia Ruben de Carvalho, não passará disso: uma placa. De resto, daqui por uns tempos saberemos.


Clandestinos de Carnide

São 70 famílias. As suas casas são clandestinas ainda, 30 anos depois. O seu realojamento e a sua segurança estáo em causa.
A história vem toda na edição de ontem do «DN», contada pela Luísa Botinas.

Falcão

Manuel Falcão. Lembram-se dele? Santanista há quatro anos. A seguir administrador da EGEAC. Depois director da RTP 2 e já menos santnaista. Depois nada carmonista.
Pois agora, finalmente, vem dar uma machadada (vingança fria) em alguns carmonistas. O texto está em «O Independente» de hoje. Falcão segue este raciocínio: agora quer já têm o acordo com Nogueira Pinto, vejam lá se fazem alguma coisa mais do que as «boutades» de marketing que têm andado a mandar para o ar. Ele diz mesmo que só têm (leia-se: os carmonistas) andado a «manter a rigidez e desenvolver o imobilismo».
Mais: dizque estratégia para a cidade, só se for a partir de agora. Poruqe até este momento só se têm visto «truques da piuor velha política que surgiram nestes primeiros meses de mandato».
Na cultura, então, diz MF, não tem havido mais do que «anúncios de intenções que apenas satisfazem alguns 'lobbies'». «A linha geral que agora domina é a do espontaneismo - essa infecciosa manifestação de falta de rumo».
Só se pergunta: se MF pensa isto tudo, por que será que tem estado tão, mas tão caladinho? Estaria à espera de um convite? Outra vez para a EGEAC, falhada a sua continuação na RTP?


Registos diversos

Protestos - Há muitos sectores outra vez em efervescência. São funcionários das Finanças insatisfeitos por causa de um concurso, são os profs preocupados com as novas regras de concursos, e são também os agentes da PJ em greve por causa.

Ana - Ana Gomes disse apenasisto: «Pina Moura devia ter a decência de abandonar o Parlamento».

Otário - Na camnpnha de Alegre em Viseu. Um diálogo, no «DN». Uma jovem atira para a comitiva: «Que~m é o otário?» Resonde o próprio Manuel Alegre: «O otário sou eu».

Sem comentários: