quarta-feira, setembro 06, 2006

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Lisboa
Piscinas, piscinas, piscinas!

As piscinas de Lisboa, esta semana, estão muito na «moda». Como se vê aí em baixo, os eleitos do PCP vão visitar três delas na sexta-feira, durante a manhã. Não satisfeitos com esse protagonismo destes equipamentos que a direita no poder na CML quer «abater à carga», depois de anos sem lhes ligar nenhum – o que levou à sua total degradação -, o PS levanta a mesma questão. E apresentou hoje uma moção que os vereadores do PCP aprovaram mas que a direita não deixou passar. Acho que foi um tiro no pé, como você mesmo avaliará.
Parte do texto dizia assim:

«As piscinas municipais do Campo Grande (Arq. Francisco Keil do Amaral, 1963), do Areeiro (Arq. Alberto José Pessoa, 1966) e dos Olivais (Arqtos. Aníbal Barros da Fonseca e Eduardo Paiva Lopes, 1967) são obras arquitectónicas de reconhecido valor, que constituem marcos importantes na História da Arquitectura Moderna em Portugal (a Piscina do Areeiro, por ex., encontra-se referenciada no Inquérito à Arquitectura Portuguesa do Século XX, realizado pela Ordem dos Arquitectos) e na História da Câmara Municipal de Lisboa (foram construídas no quadro de um plano lançado pela autarquia para dotar a cidade de uma rede de piscinas públicas) e que, ao longo de décadas de funcionamento, marcaram também a vida desportiva da cidade e de centenas de milhar de lisboetas».

E, lá para o fim do texto, o que se defende? O óbvio:

«Realizar um estudo que avalie a possibilidade da eventual manutenção destes equipamentos após as devidas e necessárias obras de modernização, de forma a que estas piscinas passem a ter a qualidade necessária, para serem fruídas com total segurança e absoluta confiança pelos cidadãos de Lisboa.»

E nem isto aprovaram? Mas o PSD e o CDS-PP «não puderam» votar isto porquê?
Vamos ver qual é o interesse da comunicação social pela visita de sexta-feira!!


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1 comentário:

Anónimo disse...

espero que seja crítica e não acéfala. Mas não vamos ter essa sorte. A começar pela sua "amiga" J., como sempre em tudo o que escreve.