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Mais uma bronca em Lisboa
Prémios de produtividade para
os administradores da EPUL?
Que tristeza!

Esta Câmara de Lisboa não pára de me surpreender. Todas as semanas, mas todas, desde há uns meses, lá vem mais uma bronca. Esta semana, por acaso há duas: as piscinas que era para serem demolidas - hipótese que os vereadores do PCP logo, logo, repudiaram - e que agora parece que vão ser requalificadas, seja lá o que for que isso signifique...; e a outra bronca, a dos chamados prémios de produtividade dos administradores da EPUL (pelo menos esses), recebidos em 2004 e 2005 (leia-se: atribuídos, no primeiro desses anos, por Santana Lopes e por Carmona no fianl do ano passado).
É que não vale a pena estar com eufemismos: quem paga os prémios é o erário municipal. E não me venham com essa de as empresas municipais serem autónomas: não me façam rir, por favor.

Mas PRÉMIOS DE PRODUTIVIDADE por que razão?

Ah, ah, ah!!
A EPUL? Produtividade?
Repita lá, se faz favor...
Aquela EPUL que, de há cinco anos a esta parte, desde Santana/Carmona passando por Carmona/Fontão está transformada num simples agente de especulação e de negócio imobiliário como se de um J. Pimenta se tratasse? Essa EPUL que eu conheço?
Produtividade?
Ah, ah, ah!!
(Rio, mas com um forçado riso amarelo...)

Prémios?
Quem avaliou?
Quem atribuiu?
Com que critérios?
Que verba está em cima desta mesa?

Que tristeza!


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