Uma história para crianças, edificante, que mete Santos Silva - ministro da comunicação social - e a RTP que depende do Governo, logo, do ministro Santos Silva - ministro da comunicação social
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No DN de hoje, repigando:
Momento 1
"Eu cá gosto é de malhar na direita, e gosto de malhar com especial prazer nesses sujeitos e sujeitas que se situam, de facto, à direita do PS. São das forças mais conservadoras e reaccionárias que eu conheci na minha vida e que gostam de se dizer de esquerda plebeia ou chique. Refiro-me, obviamente, ao PCP e ao Bloco de Esquerda", afirmou Santos Silva, que se referiu às questões internas do partido como "minudências", noticia a Lusa.
Momento 2
(em directo na RTP)
"Ainda não me pediram desculpas, mas eu estou certo de que não sairei daqui sem que me peçam desculpas", insistiu Santos Silva.
Momento 3
E essas desculpas vieram no fim do programa.
(José Alberto de Carvalho confirmou ao DN que a situação ficou resolvida, depois de ter explicado a Santos Silva como decorreu o processo de produção da autopromoção da Grande Entrevista e o facto de escolher aquela "frase forte, que percorreu todos os círculos políticos", rejeitando a "intenção de manipulação grosseira".
Momento 4
(José Alberto de Carvalho depois de se desdobrar em explicações burgessas:)
(...) "esta é a segunda crítica deste ministro no espaço de três semanas - a outra foi numa entrevista à RTPN a propósito da divulgação pela RTP da carta rogatória no caso Freeport".
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Momento 1
"Eu cá gosto é de malhar na direita, e gosto de malhar com especial prazer nesses sujeitos e sujeitas que se situam, de facto, à direita do PS. São das forças mais conservadoras e reaccionárias que eu conheci na minha vida e que gostam de se dizer de esquerda plebeia ou chique. Refiro-me, obviamente, ao PCP e ao Bloco de Esquerda", afirmou Santos Silva, que se referiu às questões internas do partido como "minudências", noticia a Lusa.
Momento 2
(em directo na RTP)
"Ainda não me pediram desculpas, mas eu estou certo de que não sairei daqui sem que me peçam desculpas", insistiu Santos Silva.
Momento 3
E essas desculpas vieram no fim do programa.
(José Alberto de Carvalho confirmou ao DN que a situação ficou resolvida, depois de ter explicado a Santos Silva como decorreu o processo de produção da autopromoção da Grande Entrevista e o facto de escolher aquela "frase forte, que percorreu todos os círculos políticos", rejeitando a "intenção de manipulação grosseira".
Momento 4
(José Alberto de Carvalho depois de se desdobrar em explicações burgessas:)
(...) "esta é a segunda crítica deste ministro no espaço de três semanas - a outra foi numa entrevista à RTPN a propósito da divulgação pela RTP da carta rogatória no caso Freeport".
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2 comentários:
De facto, nos tempos de avacalhamento de valores em que vivemos os termos esquerda e direita começam a ser propositadamente confundidos, embora ainda sejam práticos na linguagem comum. Assim como socialista, social-democrata, etc, cujos sentidos originais há muito foram metidos foram no gavetão da história.
Todos são termos que foram sendo apropriados pela oligarquia mandante do capitalismo, para enfeitar os seus fantoches de serviço e para iludir os povos.
Por isso o homenzinho pode fazer essas afirmações. O que ele não é capaz é de acusar o PCP de estar ao serviço dessa oligarquia, coisa que o PCP pode dizer que ele e o seu Partido "Socialista" fazem.
Desculpa o arrazoado mas de vez em quando é necessário chamar os verdadeiros bois pelos verdadeiros nomes.
A Manuela Moura Guedes é que topa o Zé Beto há muito tempo:
http://dn.sapo.pt/2006/02/11/opiniao/burrices_e_tontices.html
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