Um amigo do Jardim do Príncipe Real, autoriza que publique a sua opinião. Resumo-a assim, numa só frase que transcrevo: «Das árvores abatidas no jardim do Príncipe Real umas quatro ou cinco rodeavam o lago central e eram das mais características do Jardim. Árvores velhas, cheias de belas "disformidades". O jardim sem elas nunca mais será o mesmo.»
Mais: só algumas das árvores abatidas estavam efectivamente doentes – garante ele. E para o provar, manda algumas fotos, das quais publico uma para exemplificar. A árvore não me parece nada doente, de facto.
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E agora, uma recomendação da mesma fonte: vá à petição on line e assine pelas espécies arbóreas deste e de outros jardins de Lisboa. Aqui. Lá se confirma que «foram também cortadas meia dúzia das árvores relativamente novas e em perfeito estado de saúde que bordejavam o jardim no topo norte junto ao quiosque dos jornais. Hoje dia 24 prossegue o abate».
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Note, só a talhe de foice, que estas situações vêm pela mão de alguém que hoje é vereador dos Espaços Verdes mas que, há apenas uns meses, se arvorava em defensor universal da Cidade, seus habitantes, animais e plantas… Que cena que Sá Fernandes faria com a comunicação social a mostrar todos os pormenores de cada foto, há meses, se eu lhe enviasse estas fotos e os textos que me chegaram já depois da sessão da CML desta quarta-feira…
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1 comentário:
A informação vai-se reunindo e os realmente preocupados com esta situação também. Foram 38 as árvores cortadas e o critério foi o da sua localização e não o do seu estado de saúde. A confirmar-se o que ontem parece ter sido dito pelos responsáveis na sessão pública da Câmara, estamos perante (mais) um caso de polícia.
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