domingo, maio 07, 2006

Lisboa: ainda a morte da criança na Av. Ceuta

E agora, Câmara de Lisboa? Agora que toda a gente vai estar de olhos abertos e arregalados à espera de mudanças na Av. de Ceuta e noutros ‘pontos negros’? Agora que já não bastam uns ‘slides’ e tal?…
Escolha a opção Acção na Avenida de Ceuta e veja os ‘documentos’ em:
http://www.aca-m.org/

Lisboa: Baixa Pombalina só daqui a uns anos largos

Pelo sim, pelo não, Maria José Nogueira Pinto diz que novidades na Baixa só lá para 2010. E vai ser depois. Assim, ninguém lhe vai pedir contas de promessas não cumpridas ainda este mandato. O que não significa que não se possa criticar a baixa velocidade do projecto. Ainda a procissão vai no adro.

Lisboa: pelouro da Cultura da CML

E pronto! Não há forma de escapar. Abre-se a ‘Actual’ ao sábado, depois de desmontar o ‘Expresso’ e o que se vê sempre, sempre, sempre, repetitiva e repetitiva e repetitivamente? Um artigo a duas colunas, meia página, mais ou menos, e sempre, sempre, sempre, com umas declarações de Amaral Lopes, o vereador do pelouro da Cultura da Câmara de Lisboa. O senhor não tem nada para dizer, mas a senhora insiste. E lá vem de cada vez uma referência. Para quem não saiba o que se passa na área da Cultura em Lisboa, até parece normal. Mas para quem saiba que não há toner, não se paga, não há museus ao fim-de-semana, não há actividade, adiam-se iniciativas, toda esta montagem cheira mal. Cheira mal. Cheira mal. Cheira a favor. Cheira a afilhadismo. Será que a senhora ainda acaba (acaba?) como assessora de Amaral Lopes?
A rapariga insiste. Será que recebe à linha, à semana? Vá lá que desta vez as fotos não são de Amaral Lopes. Mas são dele as declarações. E o protagonismo. E ele só faz mesmo é bem. Pés-de-microfone são mesmo para ser usados. Mas isto é uma escandaleira ridícula que já só massacra o leitor. A propaganda é do ‘Expresso’, nem é do vereador, que, aparentemente e a menos que coisa séria se passe, apenas aproveita as muitas oportunidades do semanário.

Registos

Ó Ramos, então?!
Um dirigente ‘sindical’ da PSP disse que onde há brasileiros há mais violência e diz que isto não é racismo nem xenofobia. Como se bastasse eu dizer que não é nada contra a polícia se disser que onde há polícias há porrada no pessoal…

42%
Para que servirão os 42% ao João Almeida? Eu bem lhe dizia nas vésperas do Congresso: «És muito jovem. Não te metas nisso ainda». E ele: «O Manuel Monteiro era mais novo». E adiantava que não queria mas que era obrigado, para apresentar a moção, a candidatar-se a líder. Como quem dissesse: «It comes with it».
Agora, nem em 10 anos se recompõe.

52%
No CDS, Ribeiro e Castro recolheu 57% dos votos. Parece estabilidade. Mas não é: no dia seguinte, para o Conselho Nacional, Pires de Lima obtém 52%., contra os 48% da lista proposta por Ribeiro e Castro. «Que farei com este partido»?

19%
Marques Mendes foi eleito por 19% dos militantes e acha óptimo. Quem bate palmas é mesmo José Sócrates.

Gramática
João Almeida outra vez. «Não tenhais medo, sejais livres, decidi em liberdade» – foi o seu apelo, julgando que repetia bem Bento XVI. Mas não. A tradução certa seria: «Não tenhais medo, sede livres, decidi em liberdade». Vou recordar a gramática. Imperativo de ser: sê (tu), sede (vós). Presente do conjuntivo (para os imperativos negativos: (que tu) não tenhas… (que vós) não tenhais. Imperativo do verbo decidir: decide (tu), decidi (vós).
E pronto. É só não esquecer.
Estou a imaginar os calafrios de Pires de Lima ou de Maria José Nogueira Pinto a imaginarem o seu líder a dizer num discurso ou nas televisões: «Sejais livres!»…
E mais ainda, que aqui nem se imagina…

Nem eles?
Durante a reunião magna da Federação da Área Metropolitana de Lisboa (FAUL) do PS, Joaquim Raposo foi claro: disse em jeito de aviso ao governo que as medidas que o governo anuncia não têm o apoio sustentado do partido. Leia-se: o governo vai à frente sozinho. O povo não apoia.
A pergunta é inevitável: então se nem eles apoiam, quem estão à espera que apoie? Só mesmo o PSD e o CDS, como se calcula, já que são medidas de direita?

Pedro Pinto
Terá sido interpelado, insultado e mesmo agredido à porta do ‘Skipper’, na Marina de Cascais, e não esteve com meias medidas: ‘foi aos infustos’ ao ‘agressor’ e partiu a esplanada. Valente!
Que mau número!
E já agora: quem era e por que agiu assim o ‘agressor’?

Ken
Impossível não registar a morte de John-Keneth Galbraith. Foram muitos os livros dele que «fichei» para saber mais: Economia e vida. Na tropa, na guerra, entre Agosto de 72 e Outubro de 74, no total, fiz fichas de estudo de exactamente 227 tratados de Economia – que já serviram nestes 30 e tal anos para muitas licenciaturas e mestrados (os alunos nem precisam de ler as obras: está tudo ali!). Foi por isso e muito mais que os 27 meses em Cabinda, de camuflado e tal, não foram totalmente desaproveitados…
Obrigado, Prof. Ken.
E Mandel e Maurice Duverger e tantos, e tantos. Obrigado.

1 comentário:

Anónimo disse...

Very pretty design! Keep up the good work. Thanks.
»