quarta-feira, abril 16, 2008

Duas fases?

Construir a nova Ponte em duas fases? Isso é coisa dos novos cursos de Engenharia ou de Finanças? É que há opiniões em cima da mesa, desde ontem, pelo menos, no sentido de que a Ponte seja primeiro e só ferroviária e só depois rodoviária. Não vejo a utilidade deste faseamento. Sinceramente. Não sei qual vai ser o engenheiro mais o financeiro que vão propor isso em concreto. Se era só para marcar agenda mediática, lamento...
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ACTUALIZAÇÃO
Depois de algumas conversas esta manhã e de ler os comentários, esclareço o meu ponto:
Uma coisa é: quando a parte ferroviária estiver pronta, essa parte entrar logo em funcionamento - e é essa a proposta do LNEC, contra o que nada tenho, evidentemente -; outra coisa completamente diferente e errada seria: acabar aa parte ferroviária, parar, e depois, um dia, se calhasse, talvez... continuar a obra...Isso, era muito mau para as finanças do País e para a malta do Barreiro e zona Sul, que teria de continuar a ir à volta, pela 25 de Abril ou pela Vasco da Gama... Claro que é desse erro que falo... Atenção: um erro que foi trazido para a opinião pública depois da sessão de ontem da CML, mas creio bem que à margem do que era a intenção do LNEC.
Quanto à questão ambiental: já li números de uma entidade (julgo que da RAVE) que dão pouco acréscimo de viaturas. E, claro, têm de ser tomadas medidas em Lisboa para espalhar os carros...

8 comentários:

Tiago R. disse...

Tudo o que sirva para adiar a chegada dos não-sei-quantos mil carros por dia ao centro de Lisboa é bom.

Estou surpreendido.

Anónimo disse...

Oh Zé Carlos, palavra de honra que não espera de ti isto. Onde está a tua consciência ambiental? Já leste o comunicado conjunto da Quercus, LPN e Geota? Quanto às engenharias, estás muito desactualizado. Conheces o que foi feito para o aeroporto de Oslo há pouco tempo? Precisamente isso, faseamento das opções.

José Carlos Mendes disse...

Calma: uma coisa é quando a parte ferroviária estiver pronta entrar logo em funcionamento - e é essa a proposta do LNEC, contra o que nada teenho -; outra coisa completamente diferente e errada seria: acabar aa paerte ferroviária, parar, e depois, um dia, se calhasse, talvez... continuar a obra...
Isso, era muito mau para as finaças e para a malta do Barreiro e zona Sul, que teria de continuar a ir à volta, pela 25 de Abril ou pela Vasco da Gama...

Claro que é desse erro que falo...

Anónimo disse...

Carros, carros e mais carros... só pensam em carros.

Anónimo disse...

O lobby da construção até se arrepia só de pensar que não iriam mais 700 milhões para betão ;)) Força aí, é fartar vilanagem!!!!!

Anónimo disse...

Mau para as finanças e para a malta do Barreiro? Espantoso!
Então, o melhor era gastar uma pipa de massa no tabuleiro para carros e depois ficar sossegadinho a servir de poleiro para as gaivotas?
Oh rapaz, a malta do Barreiro quer é bons transportes públicos, rápidos e confortáveis, para chegar ao trabalho em Lx. Julgas que levam os BM's e depois onde os estacionam em Lx?

Anónimo disse...

Não estiveste contra o túnel do Marquês porque ajudava a trazer mais carros para lisboa? e agora queres fazer uma autopista?
Realmente, parece que acoisa não está lá muito bem, caro JCM. Até tiveste de fazer uma "actualização". A coisa, afinal, não era assim tão simples e óbvia como pretendias fazer crer. Também não me parece boa ideia meter mais automoveis em Lisboa.

Paulo Ferrero disse...

Pior, José Carlos, é essa coisa do 'pugresso' do Barreiro. Alguém pode esclarecer aquelas almas que não vão ter desevnolvimento, coisíssima nenhuma. Apenas uns projectos para hipermercados, de certos arquitectos, mais túneis e viadutos, vistas curtas para Lisboa (de perfil, com aquela ponte, ficam a ver Lisboa aos quadradinhos, e de frente terão um muro!)... e isto tudo não passa de uma luta pela Junta Metropolitana. Triste. Qto à ponte, a escolha está enviesada desde o início. À boa maneira portuguesa, primeiro 'escolhe-se', depois discute-se e procura-se 'alternativas'. GANDA PAÍS!