Grupo Pestana desmente interesse...
A Escola D. João de Castro é muito boa. Está muito bem equipada. Benficiou há uns tempos de obras de melhoramento no valor de, dizem-me, um milhão de euros. Tem um parque desportivo óptimo.
Mas, mesmo assim, o ministério quer fechá-la.
Quer transferir estes alunos etc., tudo para a vizinha Benevides.
A área de escola e envolventes da D. João de Castro é pelo menos sete vezes maior do que a da Benevides.
Mesmo assim, o ministério quer fechá-la.
O local é muito bom para uma futura urbanização. Quiçá um condomínio fechado...
Consta que o Grupo Pestana, com uma propriedade na zona, está no enfiamento...
Mas o Grupo Pestana diz que não está interessado.
Percebe-se: «estão verdes».
Mas ainda vai correr muita tinta.
Vem a DREL e diz angelicamente que «é para se alojar na D. João de Castro» porque as suas actuais instalações são muito más!!!!!!!!
Então e é assim? Desaloja-se uma comunidade escolar para meter serviços? Não há melhor forma de lidar com a Educação?
A ministra vai manter-se alheia ao assunto?
O primeiro-ministro não sabe, não vê, não fala?
Leia mais informação sobre este assunto (e há muita outra, muita) em
http://lisboalisboa2.blogspot.com
1 comentário:
RESISTIR!
Guardo na memória os bons momentos que vivi no Liceu Nacional de D. João de Castro. Cheguei em Outubro de 1972, vindo da Francisco Arruda, de um Ciclo Preparatório sob a batuta do velho Calvet de Magalhães. Adolescente, deslumbrado com um espaço enorme, bonitas salas, campos desportivos. Depressa aprendi a carga de história do Liceu, os seus emblemáticos reitores e os grandes mestres que por lá passaram. No 25 de Abril, estava lá. Que saudade. Lembras-te Kalu, quando descobrimos que o velho Martins, chefe dos contínuos, era da PIDE? (seria?). E depois, a mudança. As guerras com o Pedro Nunes. Lembro o professor de música, que nunca conseguiu dominar o Mário Laginha. O Gomes, sem livros, mas sempre com “A Bola”.
Pretéritos suaves, como sereno era o rio visto do Alto de Santo Amaro.
Então, como hoje, a novidade não é a polícia à porta do D.João. E apetece-me chorar de raiva. Nem quero ouvir argumentos pedagógicos ou educativos. O D.João é, e será sempre, a minha Escola. A memória nunca será encerrada.
Esse poder, os senhores do poder nunca terão.
A. Marques
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