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Com a lucidez que se lhe conhece e no seu estilo rigoroso e abrangente, Ruben de Carvalho (na foto) escreve coisas como: «(...) o mandato de António Costa permitiu que se chegasse aqui, a que alguém pense que Santana é alternativa! Não. Há outra Lisboa. E, sobretudo, há outra política». Leia mais: «Com as Câmaras... não se brinca - Estou honestamente convencido de que não existe em Portugal uma única pessoa (incluindo o próprio) que considere ser Pedro Santana Lopes pessoa indicada para assegurar a governação municipal de Lisboa. Convergem para esta conclusão duas naturais condicionantes: as duras exigências de uma séria governação no poder local, por um lado, e, por outro, as características políticas e pessoais do indicado candidato do PSD. (...) Alguém imagina o "bon vivant" noctívago que é Santana perder noites assoberbado por problemas urbanos (...)? Alguém imagina o homem - incapaz de constituir eficazes e inevitavelmente complexas equipas de trabalho, antes as substituindo sistematicamente por fiéis grupos de amigos aduladores - a coordenar a exigência de uma máquina administrativa com 10 mil trabalhadores (...)?
Diz o PSD que Santana é a melhor hipótese para "ganhar votos". Dizem também no PSD que, assim, não incomoda Manuela Ferreira Leite. Os critérios de governação do PSD chegaram aqui?! (...).»
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