segunda-feira, setembro 11, 2006





Parque Mayer
O poder do 4º poder
E os órgãos de poder mesmo?
Quer dizer: então e os eleitos,

o “3º poder" ele mesmo, digamos assim????

O Parque Mayer é uma das questões mais sérias da Cidade de Lisboa.
Colocar esta questão via jornais e televisões e ignorar olimpicamente os eleitos não será um exagero exagerado? A bronca vai cair em cima. Depois não se queixem...

http://news.google.com/news?ie=utf8&oe=utf8&persist=1&hl=pt&client=google&ncl=http://diariodigital.sapo.pt/news.asp%3Fsection_id%3D13%26id_news%3D242686


Aliás, o PCP acaba de emitir a seguinte Nota sobre o assunto:

«Presidente da Câmara de Lisboa tem o dever legal
de informação a todos os eleitos e não o cumpre!

Parque Mayer
As trapalhadas continuam

O assunto «Parque Mayer» é demasiado importante para acontecer o que se verifica neste momento. Depois de passarem várias semanas sobre uma alegada deslocação do Presidente da CML aos Estados Unidos para – foi dito – negociar com Frank Gehry, eis que nenhuma informação oficial se sabe sobre se houve e qual desfecho destas diligências...

No entanto, a comunicação social está a ser «informada» (estará?).

O PCP lembra que este negócio já custou ao erário público 2,5 milhões de euros sem que tenha sido assinado qualquer contrato e sem que a CML tenha feito qualquer debate sobre a matéria.


O PCP entende que deve deixar claras as seguintes questões:


1. Nada – mas mesmo nada – pode ser feito sem um plano de pormenor para a área do Parque Mayer;

2. Os eleitos do PCP não aceitam ser informados por interposta comunicação social;

3. Os eleitos do PCP exigem uma informação oficial, de preferência, dada a gravidade da situação, por parte do Presidente da CML ou, em caso excepcional, de algum eleito por ele mandatado para o efeito;

4. Os eleitos do PCP reivindicam o debate das questões importantes para a Cidade em sede de órgãos de Poder Local;

5. A passagem deste tipo de situações para as páginas dos jornais não esbate nem suaviza a posição política do PCP;

6. As trapalhadas deste tipo servem para tentar esconder mais uma vez que se atribuiu aos terrenos do Parque Mayer um valor que não tinham – e isso, para benefício de uma empresa.



O PCP recorda que mantém duas acusações contra este imbróglio que a maioria PSD-CDS criou em torno do Parque Mayer : uma participação ao Ministério Público junto do Tribunal Administrativo e uma queixa à Polícia Judiciária / DIAP, nos termos da lei.

Ora sucede que as novas «informações» agora carreadas para a opinião pública mais ainda nos vêm trazer a convicção de que tudo se prepara para consumar este negócio que necessita de intervenção das instâncias inspectivas, já que se trata de um verdadeiro atentado contra os interesses da Cidade de Lisboa.»

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