terça-feira, março 10, 2009

Ah, afinal havia um relatório a avisar...

Foto: TVI24.
Desacatos não surpreendem - Fonte: Jornal de Notícias - Publicado há 6 horas - ...deste domingo no bairro Portugal Novo, em Lisboa, foram previstos pelas autoridades policiais...competentes, incluindo a Câmara Municipal de Lisboa, a Polícia descreve o bairro como uma...Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, assumiu ter conhecimento do relatório...
Tudo isto me parece um salve-se quem puder do caneco: «Costa critica as opções de ministro»
Mas, para lá de qualquer relatório, há que notar, «ab origine», como se diz ali para os lados do Campo Grande, que tudo o que se passa na Cidade - seja em que domínio for -, desde que afecte moradores (e mesmo que se trate de droga e dinheiro vivo a comprar casas sem papéis como se isto fosse Chicago em 1930), - tudo isso e tudo o resto é com a CML, é com o poder político. Não há áreas brancas. Claro que não. Isso, santa paciência. Nem são precisas grandes teorias. Basta a Constituição e a Lei das Competências Autárquicas. Ou nem isso: bastaria o bom-senso.
Mais.
António Costa quis desviar para canto e arranjou esta guerra com o ministro independente do Governo PS logo a seguir ao Congresso em que se sagra como nº 2. E isso intriga. Por um lado, porque quer esconder a inércia da Câmara nestas matérias, apesar dos avisos - como ainda há dias aconteceu com o Encontro da CDU sobre bairros municipais, onde a questão da segurança esteve em primeiro plano.
Depois, Por mais que Costa se esforce, neste seu braço-de-ferro com «o Governo», como dizem alguns jornais, fica-me sempre este sabor a jogo escondido: não estou a ver António Costa, nº 2, a afrontar Sócrates, por mais que ele diga que tenm de defender Lisboa, «incomode quem incomodar». . me parece... Há aqui algo que me escapa...
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1 comentário:

Unknown disse...

Pelo que se lê nos jornais isto é um problema antigo.
A ideia que dá é que inicialmenente viviam nos prédios as pessoas que com mais ou menos legitimidade seriam os donos, ou candidatos a donos. Será assim?
E que a partir de certa altura começaram a ser ocupados por outras pessoas. Certo? A partir de quando?
Há na CML registo de reclamações/pedidos apresentados pelos moradores? Desde quando?
Há relatórios dos Serviços da Câmara sobre a situação? Desde quando?

Há mais situações semelhantes pela cidade?