quarta-feira, maio 11, 2005

Jornal das 11 / 11 de Maio

Ruben

Já vai começar a primeira ronda de entrevistas a jornais. A primeira, ao «DN», se correr bem como tem de correr, vai ser gira de ver e de ler…

Setúbal

Ontem, um amigo dizia-me com muito entusiasmo as coisas bonitas que aconteceram em Setúbal, há oito anos. Ruben concorria à câmara e fez um belíssimo resultado, inesperado para muitos. Foi uma festa, pelo que ouvi. «Ele nem quis acreditar. Foi muito bonito. Esteve quase lá. O Mata Cáceres perdeu 15 mil votos. Esteve quase».

Em Alcântara, de facto, cheira mal

Amigos já me tinham chamado a atenção: quem vem na Ponte sente perfeitamente o mau cheiro. É que, como aqui leu ontem, não é feito o tratamento necessário na ETAR de Alcântara. Ontem, porém, quis ter a prova eu próprio.
Subi à Ponte, abri os vidros enquanto circulava. Cheirou mal, sim…
Depois desci pela Avenida de Ceuta. Cheirava mal.
Vamos ter aqui um problema sério de saúde pública. Isso está garantido.
Se ainda cá estivesse Rui Godinho, isto não teria acontecido nunca, dizem-me amigos dos jornais. E se acontecesse algo bem pequenino, não faltaria Paula Teixeira das Cruz para dar porrada nos jornais todos – e com razão. Mas por que será que então agora não protesta, como cidadã consciente?
É que isto é um verdadeiro crime, repetem-me…
E ninguém leva ninguém a tribunal por má gestão dos dinheiros públicos? Por administração incompetente? Por crime contra a saúde pública? Estamos a dar cabo do Tejo para dezenas de anos que aí venham…
Tanta tinta que se gastou a repetir que era fundamental passar do tratamento primário para o secundário e, de seguida para o terciário. Mas não, Carmona e Santana deixaram tudo voltar para trás.

Ripa na Rapaqueca

O homem que fez dos relatos de futebol um espectáculo de ‘luz e cor’, na sua linguagem bem polícroma e bem-disposta, morreu e está a ser cremado neste momento.
Jorge Perestrelo.
Da TSF.
«Inventámos os relatos a dois, disse Fernando Correia.
Jorge morreu.
Por enfarte de miocárdio.
Ficas nos nossos ouvidos, Jorge.
Boa viagem, pelo teu Rio Ganges sagrado acima…