Bom dia, blog. Mais um dia sem edição. A coisa ferve.
Talvez tenha sido a última, sei lá.
Eleições, futebol e imobiliário
Santana já em 2001 mostrou o que vale o futebol. A sua aliança com a direcção do Benfica da altura deu-lhe a meia dúzia de votos com que ganhou. Agora, a cena repete-se: Ele é Oriental, ele é Belenenses. Então como hoje, a mesma técnica: promessas de negócios imobiliários.
E não é candidato.
Vamos ver o que ainda faz com estes apoios.
Nota
Quanto ao Oriental: dizem que o contrato foi denunciado pela EPUL. Mas assinou há dois anos. Onde está a fiabilidade que era apanágio das entidades públicas?
Esgotos
Vão directamente para o Tejo, em Lisboa, sem qualquer tratamento prévio os esgotos de mais de 100 mil habitantes. Cem mil habitantes, repito. A notícia, inserta recentemente no ‘Jornal de Negócios’, nem parece ter tirado o sono a ninguém. Parece que se está a falar de algo muito normal. Mas não é. É um retrocesso de séculos. O caso é que, pelo facto de as câmaras de Loures e Lisboa não pagarem o que devem, a SimTejo, empresa supra-municipal que devia proceder ao tratamento dos esgotos, pura e simplesmente, não o faz. Simplesmente porque não tem dinheiro.
Uma calamidade pode acontecer na região. Mas não se vê ninguém preocupado. Os esgotos vão para o Tejo sem tratamento, tal e qual como quando Ulisses passou por Lisboa, digamos, ou como quando aqui vagueavam Egas Moniz ou o Conde Andeiro, D. João I ou o seu ‘tetraneto’ D. João IV…
Esgotos directamente no Tejo. Sim, senhores, que bela notícia nos traz este Verão.
Tudo isto porque as câmaras referidas não pagam. Uma do PS e outra do PSD, é justo dizê-lo. A coisa é demasiado grave.
Sondagens
Marktest, há uma semana.
Lisboa: Carrilho: 45%; Carmona: 26%.
Sintra: Seara: 46%; João Soares: 27%.
9 de Maio
Vitória contra o nazi-fascismo
Moscovo foi o palco. As comemorações foram as de sempre. Mas, desta vez, os agentes em terreno eram outros. Comemorava-se a vitória dos Aliados contra as tropas de Hitler e a libertação. Se não podemos falar do passado, falemos de futuro – foi a mensagem repetida. Porque os dirigentes não se entendem quanto à interpretação daqueles anos e dos muitos que se seguiram.
No entanto, hoje a Humanidade não seria a mesma se a brutalidade tivesse ganho a guerra. Não estaríamos a ler o «JS», nem de perto nem de longe, e muito menos, claro, este título. Mas isso era a menos. O pior é que não estaríamos de certeza a falar de Liberdade de forma livre. É ver a amostra que ainda são os movimentos neo-nazis. E são só uma amostra.
Moscovo foi o palco para falar de paz. Com a presença de quem já fez mais guerra e mais mortos por esse mundo fora: Bush, o filho.
Aceita-se. Mas lamenta-se. Eu lamento.