Os graffiti no Bairro Alto (e não só) chocam. Um leitor enviou-me um «estudo»-denúncia da questão. Tem interesse. Pode ler aqui.
As fotos vinham junto...
8 comentários:
Anónimo
disse...
Isso é crime de dano pá! É poluição visual, É próprio duma juventude sem ideais, sem causas para lutar, estupidamente morta... POs acaso alguma dessas pseudo grafitis transporta mensagem? preocupam-se em denunciar a precariedade do emprego, dos salários, das condições sociais, da democracia? Não, pois não... Na melhor das hipóteses há uma sigla dum grupo inglês de música (anglofono sempre- que a rádio não passa outra coisa) São uns papagaios. É estupidez pura e dura! Esta é que é a verdadeira geração rasca. Não era a outra que deu nome à expressão.
será esta a geração de geração espontânea? So pode. É tão má. Ó geração rasca, bom dia! Esta, é a geração tua filha. Que coisa... tudo diz mal da juventude que temos, ninguém se lembra que foi educada por nós...
Inteiramente de acordo com o comentário anterior:"esta é a geração tua filha". E acrescento mais: o património não se defende com leis criminais, polícias, etc.. Defende-se investindo no cidadão - apostando na sua educação cívica e cultural - e alimentando o seu interesse e gosto pelo que herdou da história. Tchau.
Fico satisfeito por finalmente existir um lento despertar em relação à situação irracional que se passa pelas paredes do centro histórico da capital.
Tenho bastante experiência no campo, tenho acompanhado o fenómeno tanto como praticante num passado já remoto assim como académico e projectista presentemente.
Penso que é inevitável que o despertar comece pela identificação de uma serie de problemas, que chamo a atenção serem fruto de uma acumulação de mais de 20 anos de inactividade em relação ao fenómeno.
O post refere, e bem, algumas das situações que infelizmente danificam a identidade histórica dos espaços urbanos enunciados assim como características de uma vivência diária que se torna mais pesada pela existência deste caos visual o qual dificilmente hoje se pode denominar de graffiti pois para um mais claro entendimento do fenómeno é necessário entender que o mesmo atravessa uma identidade "pós-graffiti" a qual engloba cartazes, autocolantes, moldes, etc... não se limitando ao "tag" assinatura marcada pela gestualidade, ou mesmo peças mais desenvolvidas com varias cores e formas que segue uma herança cruzada entre Nova York e Paris dentro da cultura Hip Hop.
Quando referi inactividade em relação ao fenómeno refiro-me a uma atitude pensada e coordenada de raiz em que penso ser necessário conter 3 principais frentes: o conhecer o fenómeno, o colaborar com o fenómeno, e em ultima analise obstruir o fenómeno.
Finalmente começa a chegar-se à conclusão de que só pintando as paredes de branco é deitar recursos fora, pois tudo volta ao mesmo, assim como o policiamento e a proibição incentivam a afronta e o risco que são factores que têm que ser trabalhados internamente dentro das comunidades que intervêm na cidade, fazendo transferir o confronto com a autoridade para um sistema de valorização pela criatividade contributiva de legalização e apropriação dos trabalhos por parte dos habitantes locais.
Neste sentido estou a encetar juntamente com um grupo de académicos e profissionais dos campos da sociologia, antropologia, arquitectura, e design gráfico, sem deixar de incluir praticantes veteranos assim como iniciados numa atitude transdisciplinar de discussão do problema e procura de soluções, em que tanto a galeria ZDB assim como a própria CML já mostraram interesse na iniciativa a qual ocorrerá ainda este ano.
Para se manterem informados sobre a mesma sugiro que visitem o seguinte grupo de discussão:
espero contribuir ao máximo para o tema em causa sendo que não existem soluções fáceis, estou convencido que só o trabalho continuado nas 3 frente que referi são capazes de fazer frente ao problema, pois como referido no post, efectivamente as outras cidades europeias já passaram pelo mesmo e estão a trabalhar com estas técnicas que referi obtendo resultados visíveis porem com alguns anos de avanço, o que nos permite ser mais precisos.
os melhores cumprimentos: Pedro Soares Neves Userdesign.org
meus amigos e tudo uma questao de poluiçao visual. o resto è filososfia o certo e que se eu vos propo se um montante elevado pa por uma pub em algo que vos pertence vocês considerariam a proposta mas so prk alguem chega sem previa autorizaçao e faz sua assinatura ou tag ai já levam isso tanto a sério. e essa é a resposta para o comment anterior k diz k as pinturas nao tem nenhuma menssagem mas no entanto só o facto de elas existirem vos faz pensar talvez seja só esse a menssagem fazer pensar como alguem dizia penso logo existo.o resto talvez seja complexo demais pa certas mentes entenderem e infelizemente sempre vivemos numa sociedade em que o nao se comprende rejeita se... pois meus amigos estes artistas nao se importam de sentir rejeitados porque mesmo assim continuaram a existir e vcs continuaram a falar ... e neste planeta a coisas masi importantes pa lembrar
8 comentários:
Isso é crime de dano pá! É poluição visual,
É próprio duma juventude sem ideais, sem causas para lutar, estupidamente morta...
POs acaso alguma dessas pseudo grafitis transporta mensagem? preocupam-se em denunciar a precariedade do emprego, dos salários, das condições sociais, da democracia?
Não, pois não... Na melhor das hipóteses há uma sigla dum grupo inglês de música (anglofono sempre- que a rádio não passa outra coisa) São uns papagaios. É estupidez pura e dura!
Esta é que é a verdadeira geração rasca. Não era a outra que deu nome à expressão.
será esta a geração de geração espontânea? So pode. É tão má.
Ó geração rasca, bom dia! Esta, é a geração tua filha. Que coisa... tudo diz mal da juventude que temos, ninguém se lembra que foi educada por nós...
Inteiramente de acordo com o comentário anterior:"esta é a geração tua filha". E acrescento mais: o património não se defende com leis criminais, polícias, etc.. Defende-se investindo no cidadão - apostando na sua educação cívica e cultural - e alimentando o seu interesse e gosto pelo que herdou da história.
Tchau.
Perguntem ao Giuliani como se faz que ele limpou os grafitis de NYC.
vergonha de quem comenta
Fico satisfeito por finalmente existir um lento despertar em relação à situação irracional que se passa pelas paredes do centro histórico da capital.
Tenho bastante experiência no campo, tenho acompanhado o fenómeno tanto como praticante num passado já remoto assim como académico e projectista presentemente.
Penso que é inevitável que o despertar comece pela identificação de uma serie de problemas, que chamo a atenção serem fruto de uma acumulação de mais de 20 anos de inactividade em relação ao fenómeno.
O post refere, e bem, algumas das situações que infelizmente danificam a identidade histórica dos espaços urbanos enunciados assim como características de uma vivência diária que se torna mais pesada pela existência deste caos visual o qual dificilmente hoje se pode denominar de graffiti pois para um mais claro entendimento do fenómeno é necessário entender que o mesmo atravessa uma identidade "pós-graffiti" a qual engloba cartazes, autocolantes, moldes, etc... não se limitando ao "tag" assinatura marcada pela gestualidade, ou mesmo peças mais desenvolvidas com varias cores e formas que segue uma herança cruzada entre Nova York e Paris dentro da cultura Hip Hop.
Quando referi inactividade em relação ao fenómeno refiro-me a uma atitude pensada e coordenada de raiz em que penso ser necessário conter 3 principais frentes: o conhecer o fenómeno, o colaborar com o fenómeno, e em ultima analise obstruir o fenómeno.
Finalmente começa a chegar-se à conclusão de que só pintando as paredes de branco é deitar recursos fora, pois tudo volta ao mesmo, assim como o policiamento e a proibição incentivam a afronta e o risco que são factores que têm que ser trabalhados internamente dentro das comunidades que intervêm na cidade, fazendo transferir o confronto com a autoridade para um sistema de valorização pela criatividade contributiva de legalização e apropriação dos trabalhos por parte dos habitantes locais.
Neste sentido estou a encetar juntamente com um grupo de académicos e profissionais dos campos da sociologia, antropologia, arquitectura, e design gráfico, sem deixar de incluir praticantes veteranos assim como iniciados numa atitude transdisciplinar de discussão do problema e procura de soluções, em que tanto a galeria ZDB assim como a própria CML já mostraram interesse na iniciativa a qual ocorrerá ainda este ano.
Para se manterem informados sobre a mesma sugiro que visitem o seguinte grupo de discussão:
http://groups.google.com/group/userdesign_org/browse_thread/thread/9dd780b045debc7a
espero contribuir ao máximo para o tema em causa sendo que não existem soluções fáceis, estou convencido que só o trabalho continuado nas 3 frente que referi são capazes de fazer frente ao problema, pois como referido no post, efectivamente as outras cidades europeias já passaram pelo mesmo e estão a trabalhar com estas técnicas que referi obtendo resultados visíveis porem com alguns anos de avanço, o que nos permite ser mais precisos.
os melhores cumprimentos:
Pedro Soares Neves
Userdesign.org
meus amigos e tudo uma questao de poluiçao visual. o resto è filososfia o certo e que se eu vos propo se um montante elevado pa por uma pub em algo que vos pertence vocês considerariam a proposta mas so prk alguem chega sem previa autorizaçao e faz sua assinatura ou tag ai já levam isso tanto a sério. e essa é a resposta para o comment anterior k diz k as pinturas nao tem nenhuma menssagem mas no entanto só o facto de elas existirem vos faz pensar talvez seja só esse a menssagem fazer pensar como alguem dizia penso logo existo.o resto talvez seja complexo demais pa certas mentes entenderem e infelizemente sempre vivemos numa sociedade em que o nao se comprende rejeita se... pois meus amigos estes artistas nao se importam de sentir rejeitados porque mesmo assim continuaram a existir e vcs continuaram a falar ... e neste planeta a coisas masi importantes pa lembrar
O encontro está agendado será no dia 4 5 e 6 de Julho na ZDB.
mais informações: http://futurodasparedes.wordpress.com/
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