segunda-feira, janeiro 28, 2008

Hoje foi no Porto...

José Sócrates apupado por manifestantes que exigiram direito à negociação colectiva . Pode clicar. Sócrates disse às televisões que para o incomodarem têm de fazer um pouco mais... Não foi bem assim, mas quase...

8 comentários:

Anónimo disse...

O habitual.
O campeonato dos políticos profissionais, Sócrates por um lado, a malta da CGTP por outro.
A diferença é que o primeiro é assumidamente político, e os outros funcionários daquele partido, vão ali disfarçados de trabalhadores, que ali se reuniram expontaneamente.
Insultos e mais insultos. Viva o Sindicalismo Radical que afunda Portugal!

Anónimo disse...

Sindicalismo radical??? E este governo, não é ainda mais radical?
Pouco me lembro do antes 25 de Abril. O que sei reporta-se a relatos de afrontas passadas nesse tempo pelo meu avô, que chegou a ter de fugir, em ceroulas, à PIDE. Mas agora já só falta isso acontecer. Com a mudança dos tempos, com a perseguição aos trabalhadores, só falta mesmo fugir. Alás, fugir já se foge, pois há muita gente a emigrar e por alguma razão o fazem. Também a mim me apetece fugir, fugir deste país onde governo e presidente vivem em autêntico conluio para «chaparem» os pobres!

António Francisco

Anónimo disse...

pois desde esses tempos até hoje o sindicalismo não evoluiu.
o António Francisco deveria era estar atento aquilo que se passa na CGTP. Mas isso já não lhe interessa.

Então se o governo erra os sindicatos já têm desculpa para errar também?
Que utilidade tem 50 funcionários de um partido insultarem o 1º Ministro democraticamente eleito? É assim que se defendem os trabalhadores? (in)coerências...

Anónimo disse...

Carvalho da Silva fica à frente da CGTP

Manuel Esteves, DN, 29.01.2008

Um terço dos dirigentes vai ser substituído
Manuel Carvalho da Silva dissipou ontem todas as dúvidas quanto à futura liderança da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) ao manifestar a sua disponibilidade para se manter no cargo de secretário-geral da mais poderosa central sindical do País. No actual contexto, mostrar-se disponível equivale a afirmar que é ele quem vai liderar a CGTP nos próximos quatro anos. "À luz dos critérios estabelecidos, estou em condições para integrar o Conselho Nacional", disse Carvalho da Silva aos jornalistas. "Na generalidade, ou totalidade, tenho recebido reacções positivas ao trabalho realizado e sobre o contributo que posso dar no futuro."

Outra questão que está esclarecida é a representatividade das correntes minoritárias da central sindical: socialistas, católicos/independentes e bloquistas. Actualmente, estas três tendências ocupam um terço dos lugares do Conselho Nacional, que é constituído por 147 elementos. É este órgão que escolherá os nomes dos 29 elementos da Comissão Executiva (CE). Actualmente, cinco são socialistas e quatro, independentes. Os restantes 20 são comunistas.

PCP receia comunistas

E é precisamente nesta corrente, da qual faz parte Carvalho da Silva, que se trava a principal batalha. Curiosamente, para os dirigentes mais próximos da actual direcção do PCP o problema não está nas tendências minoritárias, que têm um papel importante para assegurar o trabalho unitário que sempre caracterizou a CGTP, mas sim no interior da corrente comunista. No fundo, conforme explicaram diversas fontes da central sindical ao DN, a CGTP reflecte as tensões existentes dentro do próprio PCP. Porém, alguns vão mais longe e não hesitam em afirmar que está em curso um processo de "purificação" semelhante ao que decorreu naquele partido há poucos anos.

Neste momento, o principal foco de polémica é a composição do Conselho Nacional. É que a CGTP vai sofrer uma das maiores renovações de sempre, com a saída de um terço dos seus elementos. Destes, 22 saem por estarem na reforma (ou à beira disso), ou por terem mais de 60 anos.

Este último critério causou muita celeuma e determinou o afastamento de dois importantes dirigentes da Comissão Executiva, ambos comunistas: Florival Lança e José Ernesto Cartaxo. O primeiro, responsável pelas relações internacionais, não merece a confiança da direcção do PCP, sobretudo depois de ter proposto a filiação da CGTP na Central Sindical Internacional. Para uns, o "critério cego" da idade é só um pretexto para afastar alguns nomes indesejados. Para outros, trata-se de uma solução pragmática, como, por exemplo, a fixação de quotas para mulheres, de modo a forçar os mais velhos a dar lugar aos mais novos. A manutenção deste critério implicará a saída de quase metade (13) dos actuais membros da comissão.

Mas de onde vem a meia centena de novos dirigentes? Esta é a questão que mais preocupa o círculo de Carvalho da Silva. No fundo, trata-se de saber até que ponto o líder vai ser condicionado no processo de escolha dos seus colaboradores. Um dirigente sindical, que assinou a carta recentemente divulgada, disse ao DN que, até agora, o leque de escolhas do secretário-geral era mais largo. Desde que cumprisse as respectivas quotas partidárias, Carvalho da Silva podia escolher. Agora, a malha está mais apertada no conjunto dos dois terços de dirigentes filiados no PCP: "Não basta ser do partido. É preciso ter a confiança da direcção liderada por Jerónimo de Sousa."

Até ao congresso, que se realiza nos dias 15 e 16 de Fevereiro, a composição do futuro Conselho Nacional vai ser - juntamente com a elaboração do programa de acção - o tema mais quente. As etapas já estão traçadas e, no dia 9 de Fevereiro, a esmagadora maioria dos nomes estará definida, ainda que, como disse o próprio Carvalho da Silva, seja "quase tradição deixar dois ou três nomes por decidir até às vésperas do congresso".

O rei vai nu.
Safa-se o JCM com o seu humor e convicções à lá Ministro da Informação do Iraque

José Carlos Mendes disse...

A indigência mental é muito boa: fica-se a pairar no ar mas pensa-se que se está amarrado ao solo - dizem...
Um professor meu tinha uma ainda melhor para pessoas como o idiota aí já em cima:
«A ignorância é um descanso».

Claro que se houver mais frasezinhas como aquela do ministro do Iraque - apago.

Nem entendo tanta ignorância.
Este tipo não saberá (não sabe, por que havia de saber) que o sadam e o seu regime mataram centenas de milhares de comunistas no Norte do Iraque / Curdistão?
E o idiota não sabe que com dois cliques meus desaparec do mapa o que escreveu?

Idiooooootas!

(Achavam que escreviam o que quisessem e eu calado? Nem pensem!)

Anónimo disse...

JCM, porventura se não gostou da comparação ao Ministro da Informação do Iraque, embora o objectivo não fosse ser ofensiva, apresento-lhe o meu pedido de desculpas. E claro que se vil comparação o ainda incomodar use os 2 cliques para fazer desaparecer do mapa o que escrevi.

Quanto aos insultos que faz à minha pessoa, revelam que a sua receptividade à critica está na mó de baixo. Se ao considerar-se insultado a sua resposta é insultar, então não vejo grande diferença, é igualmente um indigente mental.
É o mesmo que o Sócrates responder com insultos aos seus camaradas que o insultam. Tá a ver? Não fica bem, embora fosse porreiro pá.
As ameaças que me faz de CENSURA remetem-me para o passado de há 30 anos. Faz o que eu digo e não faças o que eu faço.

Ambos sabemos que o incomodou e o levou a perder o seu humor (que me faz vir até ao SEU espaço), não foi a comparação com o ministro do Iraque. Foi tudo o que foi citado anteriormente.

José Carlos Mendes disse...

Confesso: às vezes não sou muito bom a engolir provocações. Mas em geral, tudo contabilizado, aguento-me bem.

:)

Anónimo disse...

:)

E mais lhe digo, como já se deve ter apercebido, não perfilho da sua ideologia política, muito menos das posições que o PCP adopta quer na CML, quer nas Juntas de Freguesia de Lisboa. Grande parte das vezes, têm como objectivo salvaguardar os interesses partidários e eleitoralistas do PCP, e não o bem dos lisboetas.
Agora reconheço-lhe o excelente trabalho que tem feito como Assessor e que se reflecte neste blog, uma arma política importante no contexto "Lisboa", descoficando em linguagem simples, e com algum humor, as vossas posições, mas também (e não sou seu fã!) já acompanhava os seus escritos no Público Local, onde era presença assídua no correio do leitor, denunciando, criticando e defendendo.
Só por isso estranhei o tom despropositado com que reagiu aos meus escritos.