sábado, março 08, 2008

Turbinas


Sá Fernandes quis trazer para Lisboa 25 torres destas com altura de 4 andares cada uma. A instalar em meio urbano: uma barulheira dos diabos. Mas a proposta que fez provocou uma avalanche de «negas». Não só do PCP. Também dos CPL, do PSD, de CPL...
«Para os vereadores comunistas, impõe-se um processo de avaliação de impacto ambiental. Como justificação, além do número de turbinas, o PCP salienta o facto de elas se inserirem em "zonas de forte densidade demográfica" e "em paisagens importantes do ponto de vista histórico, cultural, ou arqueológico".»
Paulo Paixão, Expresso
E nenhuma força política da oposição quer viabilizar o crime ambiental. Há quem pense que mudar para lâmpadas de baixo consumo traz mais benefícios...

6 comentários:

Anónimo disse...

Será que não percebeu a razão por que são colocadas em lugares ermos ?

Acho que nas cidades dever-se-ia apostar nos painéis fotovoltaicos.

Anónimo disse...

São posições destas na oposição que fazem com Lisboa esteja parada no tempo....
Modernizem-se e aprendam!!!

Notícia do Jornal do Barlavento

Economia

Tavira vai produzir energia solar e eólica

A Câmara Municipal de Tavira aprovou duas propostas com vista à implementação de energias renováveis no concelho, onde se inclui a criação de um parque eólico e solar. Em declarações ao «barlavento», o presidente da Câmara Municipal de Tavira Macário Correia explicou que «a energia produzida nas novas unidades será directamente debitada na rede», embora não exclua a possibilidade de «alguns montes mais isolados do concelho de Tavira passarem a ser servidos por este novo tipo de energia».

A construção do Parque Eólico terá lugar em plena serra do Caldeirão, na localidade de Alcaria do Cume, e a sua implementação estará a cargo da Tecneira – Tecnologias Energéticas SA, uma sociedade que tem por objecto a promoção e exploração de unidades destinadas à produção de energia eléctrica.

Macário Correia está convicto de que no concelho de Tavira «poderão ser instaladas várias dezenas de moinhos eólicos», tendo o primeiro passo desta medida sido dado em Tavira, na passada segunda-feira, dia mundial de energia, através da assinatura de um protocolo com vista à promoção, construção e exploração do parque eólico. Quanto a um avanço concreto dos projectos, Macário refere que «neste momento tudo está dependente da abertura de um novo concurso público», o que crê poder acontecer em breve.

Relativamente ao Parque Solar, este será implementado na zona do Perímetro Florestal da Conceição e terá como objectivo a constituição e exploração de uma unidade destinada à produção de energia eléctrica.

O projecto envolve a Câmara Municipal de Tavira, a Solar Thermal Electricity Portugal, SA, a Universidade do Algarve e a Rolear – Automatismos e Construções Lda. e deverá assumir-se como parte integrante de uma futura sociedade que permita a instalação de um equipamento fotovoltaico térmico de carácter experimental. O «barlavento» apurou ainda que este projecto tem um grupo com capitais australianos interessado em investir na zona.

É ainda intenção da Câmara de Tavira comprometer-se a facultar o apoio nos actos administrativos que estiverem ao seu alcance, o que passa pela emissão das licenças de exploração e utilização, já que a autarquia é proprietária dos terrenos onde os equipamentos serão implementados. «Em contrapartida, a autarquia terá alguns benefícios em termos das receitas – cerca de dois e meio por cento da energia facturada – o que neste momento pode ser uma mais valia face à liberalização da rede eléctrica nacional», refere o presidente da câmara.

Depois de aprovados, todos estes projectos terão de ser submetidos a um estudo de impacte ambiental (EIA), já que os terrenos onde o parque eólico será instalado estão abrangidos pela reserva agrícola e ecológica nacional e fazem parte da Rede Natura 2000. Macário Correia crê, no entanto, que o EIA venha a ter um parecer favorável, tendo em conta as várias medidas minimizadoras e recomendações que podem ser aplicadas». Neste momento estão também a decorrer vários projectos para o aproveitamento da energia eólica no concelho de Vila do Bispo, estando igualmente a ser desenvolvidos contactos nas autarquias de Loulé e Monchique.


2 de Junho de 2005 | 16:48
Filipe Antunes

Anónimo disse...

Caro Sr. Anónimo que citou Filipe Antunes no Barlavento:

O Sr. mesmo deu a resposta sobre posições na oposição: repare como o texto que colocou confirma o primeiro comentário:

"A construção do Parque Eólico terá lugar em plena serra do Caldeirão (...)"

É que o concelho de Lisboa já é tudo urbano - infelizmente, sim é verdade. Mas não se compara com Tavira. Não temos lugares como a Serra do Caldeirão.

Anónimo disse...

Ai que o Zé Ratão vai cair no caldeirão

Anónimo disse...

Trata-se de turbinas urbanas, do tamanho de candeeiros de iluminação pública, utilizadas em várias cidades europeias, em parques, junto a edifícios públicos, etc. Não são "torres de 4 andares".
O que estes senhores pretendem é que Lx fique parada... só isso!

Anónimo disse...

Proponho em contrapartida ao sábio dinâmico anterior umas turbinas que eu inventei agora. Arranjam-se uns milhares de ratos (ou ratazanas) colocam-se naquelas rodinhas que se vendem nas lojas de animais, ligam-se á rede eléctrica e lá vai disto: toma lá electricidade. Quem não aceitar esta ideia é um retrógrado que só quer a paralisia da cidade.E mai nada.
Ah, e ainda se dá utilização aos milhões de ratões que por aí pululam a dizer bacoradas.