Esta noite, pelas 4, um trovão gigantesco acordou-me. Não assustou porque tive nesta matéria um treino pior que o de Lamego (Operações Especiais, vertente Rangers): em Cabinda, onde passei 27 meses no meio da floresta virgem - Mata do Maiombe - as trovoadas tropicais eram de hora e meia, céu escuro às duas da tarde, raios em cima de raios a riscarem o céu de azul em todas as direcções, chuva em torneiradas grossas e tudo o que era animal (sinais para a nossa tranquilidade) desaparecia da vista... Um «trovaozinho» destes só dá para fazer lembrar, não para assustar. Apesar dos apesares.
2 comentários:
Não posso estar mais de acordo, quando diz "...Só dá para lembrar, não para assustar.".No Sangamongo, lá bem no meio do Maiombe, vi um raio pegar na copa de uma daquelas àrvores de dezenas de metros de altura, alguns de diâmetro, e vir por ali abaixo rachando o tronco a meio, produzindo um barulho infernal, aterrorizador,deixando-nos à escala de um insecto. Fenómenos destes só se vivem uma vez na vida .Nunca mais vou esquecer.
Também ouvi essas trovoadas de Agosto/1972 a Agosto/1974. O 1º ano no Tchivovo e o 2º no Sangamongo.
http://bc4910.blogspot.com/
Parabéns pelo Blogue!
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