António Costa e a PSP
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Depois de ter sido ministro da Administração Interna, António Costa veio para a CML. Como MAI, foi responsável pelas polícias quase todas. Hoje, como autarca, sente o mesmo que toda a gente: que, enquanto esteve no MAI, não resolveu uma série de coisas. Uma delas, pela que a CDU sempre se bateu: o policiamento de proximidade.
Pois cá está.
Depois do Congresso do PS do fim-de-semana passado, António Costa chega a Lisboa e, com a força toda, desata à tareia... no policiamento de proximidade e no encerramento da esquadra do Rego concretamente. Mas, em meu entender, erra o alvo. Ou melhor: bate no elo mais fraco: a Direcção Nacional da PSP. Não bate em quem devia: o ministro actual, seu sucessor e o Governo, designadamente o Primeiro-Ministro.
Não bate, mas devia.
São os responsáveis políticos que devem ser apertados também.
O Correio da Manhã de hoje cita uma série de afirmações de Costa que, no contexto a que me refiro, devem ser apreciadas uma a uma. Cito: «Tenho confiança que a senhora governadora civil seja, neste caso, um canal de diálogo sério, responsável e credível. Outros não têm sido.» «A esquadra não foi dotada de meios (...) é uma situação absolutamente lamentável e exige uma alteração radical de atitude por parte do Estado.» «Não há uma visão para as questões de segurança na cidade. É preciso clarificar a política de gestão de esquadras.»
Aqui.Espanto-me. Tudo isto me parece muito curioso...
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Complemento
Só por curiosidade, dê uma vista de olhos aqui. Foi uma coisa séria, na Amadora. E veja as fotos «linkadas» lá em baixo, no fim do texto.
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