É interesaante notar como os heróis se atiram aos mais fracos. Foi assim com António Costa que fez do actual MAI gato-sapato há umas semanas (não gostei nada disso, como escrevi na altura). Agora vem um dos heróis da batata filosófica - mais um, como Santos Silva, que de tanto brilho intelectual acaba por ofuscar-se a si mesmo. Trata-se de Carrilho. Um verdadeiro zerito à esuqerda (salvo seja). Pois este herói acaba de atirar-se a outro «independente» que não é do aparelho (com esses não se atreveria): destrói de uma penada a «política cultural» deste mandato. «Foi um mandato perdido para as políticas culturais». Mas não se atira a Sócrates que, como PM, claro que é o responsável. Não. Atira-se a Pinto Ribeiro. Um herói. Mas só o faz, mesmo assim, depois de bem seguro o seu lugar na UNESCO em Paris. Que corajoso...
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