OntemA instalação da primeira torre eólica já começou. A petição ‘Vamos Salvar Sortelha’ reúne mil assinaturas. Para hoje está marcada uma acção de protesto, «com Flores e Arte»
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3 comentários:
Anónimo
disse...
Agora só falta escrever um D. Quixote Português: Do Castelo de Sortelha a lutar contra as monstruosas eólicas de vento.
A questão é simples para quem nada tem a ver com o assunto, como eu e a maioria de quem vai opinando por aqui. Quem lá vive, acha-se no direito de ganhar algum dinheiro, que lhe faz falta, nestes tempos de desertificação e desemprego. É preferível deixar as pessoas ainda mais na miséria? Vou exigir, aqui do meu conforto de Lisboa, que não ponham lá as eólicas para me deleitar quando, uma vez de dez em dez anos, por lá passar? Há alternativas para aquela gente abandonada do interior profundo, do Sabugal, de Penamacor, da Idanha, de Pinhel, e por aí afora?
Há, há alternativas! E passam, nomeadamente, pela preservação do património. O turismo nas diversas vertentes, do turismo rural ao cada vez mais solicitado turismo cultural, é um potencial caminho para o Interior. O pouco que resta a esta gente, a quem o Estado pouco tem olhado, é a sua cultura, rica de usos e costumes e o seu património edificado. É tudo isso que está em causa em Sortelha, hoje uma pequena freguesia, no passado sede de concelho e que este ano evoca 500 anos de outorga de foral. O anónimo das 5.12, no seu conforto de Lisboa, tem também o dever de defender esta causa que não é apenas dos habitantes de Sortelha, mas de todos nós.
3 comentários:
Agora só falta escrever um D. Quixote Português: Do Castelo de Sortelha a lutar contra as monstruosas eólicas de vento.
A questão é simples para quem nada tem a ver com o assunto, como eu e a maioria de quem vai opinando por aqui.
Quem lá vive, acha-se no direito de ganhar algum dinheiro, que lhe faz falta, nestes tempos de desertificação e desemprego.
É preferível deixar as pessoas ainda mais na miséria?
Vou exigir, aqui do meu conforto de Lisboa, que não ponham lá as eólicas para me deleitar quando, uma vez de dez em dez anos, por lá passar?
Há alternativas para aquela gente abandonada do interior profundo, do Sabugal, de Penamacor, da Idanha, de Pinhel, e por aí afora?
Há, há alternativas! E passam, nomeadamente, pela preservação do património. O turismo nas diversas vertentes, do turismo rural ao cada vez mais solicitado turismo cultural, é um potencial caminho para o Interior. O pouco que resta a esta gente, a quem o Estado pouco tem olhado, é a sua cultura, rica de usos e costumes e o seu património edificado.
É tudo isso que está em causa em Sortelha, hoje uma pequena freguesia, no passado sede de concelho e que este ano evoca 500 anos de outorga de foral.
O anónimo das 5.12, no seu conforto de Lisboa, tem também o dever de defender esta causa que não é apenas dos habitantes de Sortelha, mas de todos nós.
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