José Miguel Júdice não quis fazer quaisquer comentários por não poder falar sobre clientes
Vítor Tavares de Castro é administrador da Taguspark e em Junho de 2009 escreveu a Isaltino Morais, presidente da Câmara de Oeiras (accionista do parque tecnológico) uma extensa carta onde denunciava vários factos que considerava suspeitos ou indiciários de má gestão. Citava como exemplo os 460 mil euros em honorários pagos à PLMJ - o escritório de José Miguel Júdice - no âmbito de protocolos entre a Taguspark, a Universidade Técnica de Lisboa e a INESC (Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores) "cujo âmbito não me foi dado conhecimento", queixa-se Vítor Castro.
Na mesma carta, o administrador diz que já foram pagos 300 mil euros para de um total de 650 mil para mudar a sinalização da Taguspark, e "o fornecimento ainda não ocorreu". O piloto de automóveis, Tiago Monteiro, recebeu 225 mil euros de patrocínios para dar a voz e a cara pelo parque, mas "não houve quaisquer contrapartidas".
Por fim foram pagos 130 mil euros para mudar o sistema informático de informação e gestão do parque que ainda não está a funcionar.
A carta foi junta ao processo Figo / Taguspark e Vítor Tavares de Castro - que não quis falar com o Expresso - é testemunha no processo. José Miguel Júdice não quis fazer quaisquer comentários por não poder "falar sobre clientes".
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