quarta-feira, março 28, 2007

Lisboa beneficia Vieira

Mais uma bronca

JAC no ‘Público’: «A viabilização de um loteamento de grandes dimensões em terrenos adquiridos por Luís Filipe Vieira à Petrogal, perto da Expo, teve por base um projecto de um atelier de arquitectos com o qual o director de Planeamento Urbano da CML colaborou durante anos».
A CML beneficiou um empresário? A CML fez um plano à medida dos interesses de um empresário? Não me digam! Não! Deve ser boato. O José António Cerejo sonha com cada coisa!

3 comentários:

Anónimo disse...

olá jc: volto de umas pequenas férias, e deparo-me logo com uma notícia de mais uma bronca na cml. devo dizer que acho um exagero. qual bronca? qual surpresa? apenas um conjunto de coincidências felizes. vejamos as acusações.
então o actual director do planeamento urbanístico colaborou num atelier que fez um projecto que para ser possível seria necessário alterar o pdm? o que é que tem ? foi só ele? todo o mandato de santana se passou com a vereadora do pelouro a tentar mudar ilegalmente o pdm...
mas acontece que, também por acaso, o actual director é um dos responsáveis pela revisão do pdm? nada de novo. é o director, está melhor posicionado. o facto de ter sido nomeado no anterior mandato não quer dizer nada.
por acaso o local foi comprado á petrogal como terreno para indústria (classificação que se mantém no actual pdm) e decerto barato. concerteza, quem é que está interessado em fazer industria ao lado da Expo?.
por acaso no novo pdm propõe-se mudar-lhe o uso. passando a valer dez, vinte (quantas vezes mais?) sem que o proprietário tenha colocado um tijolo no local? qual é o porém? olho para o negócio...
por acaso o comprador até foi generoso e ofereceu logo ali um lote ao patriarcado para construir uma nova basílica para lisboa? e então? somos um povo cristão...
portanto tudo meras coincidências. felizes, como se vê. qual é o problema do jac? ele só quer é dizer mal... e destruir o empreendorismo.

José Carlos Mendes disse...

Boa.

:)

Mário disse...

Tenho uma vaga ideia que na altura da venda os terrenos inscreviam-se em terrenos não urbanizáveis. Dai o seu baixo valor de mercado. Mais, a ausência de concorrência na compra. Se actualmente os terrenos constam da área urbanizável, há uma mais valia para o comprador (Luís Felipe Vieira) e um prejuízo para todos os cidadãos de Lisboa (porque a CM Lisboa) representa todos os munícipes. Compreendo que a evolução da cidade não é estática. Mas tem que acautelar os seus interesses e numa situação semelhante a esta, deveria haver mecanismos que obrigassem o proprietário a suportar essas mais valias. A não verificar-se, é com legitimidade que podemos colocar sob suspeita a actuação da CML