domingo, maio 18, 2008

Editorial

Foi uma semana endiabrada para a Câmara de Lisboa. Nada a correr bem, como devia...
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Primeiro, aquela história escabrosa com a Leya, por interposta União dos Editores Portugueses, a propósito da Feira do Livro. Um diferendo entre o grande capital e as editoras e livrarias médias e pequenas. Uma espécie de guerra entre Belmiro e o sr. João aqui da esquina em que a CML parece que primeiro se deixou deslumbrar pela fortuna e pelo brilho dos escaparates mais do que pela exposição e venda. Que os pavilhões são obsoletos? Que o modelo é velho? Que... A conversa é como as cerejas. Mas a verdade é que acaba por haver feira e esta ideia do proteccionismo a Paes do Amaral já não se apaga da memória. E aquele comunicado oficial de pendor parcialíssimo? Que estranha maneira se se ser imparcial e fiel da balança...
Que autoridade pode a CML adquirir para o futuro com uma posição minúscula como esta?
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Depois foi esta coisa ainda mais escabrosa dos arraiais populares nas Festas de Lisboa que viram o subsídio reduzido a quase nada. A coisa deu brado pelos bairros dentro. As colectividades foram muito firmes. E só depois disso é que lhes foi prometido que a coisa voltaria atrás e que o montante dos subsídios seria o mesmo de 2007.
Traduzindo: Carmona Rodrigues anda passava por ser o bom da fita, no meio da inabilidade de quem gere estas coisas na equipa de António Costa.
Uma marca que já fica. Impossível apagar o que se passou.
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Em suma: uma semana em cheio lá pelas bandas da Praça do Município, onde aparentemente alguém anda a meter a pata na poça e a deixar reinar a inépcia para estas matérias. Lisboa agradece que as coisas mudem para melhor. Não para pior. «Para pior já basta assim», lembra-se?
(Lá... e longe, sim, que hoje é dia de «maresia» e de «binóculos» para as coisas da Autarquia).

2 comentários:

Anónimo disse...

Nao o que andam a fazer na Praça do Municipio é a dar atenção ao que devem. A Camara finalmente tomou o seu devido lugar. Pos a APEL no seu lugar e obrigou-os a entenderem-se. Ou seja: fez o que compete a uma Camara moderou uma guerra que nao é dela nem interessa nada à cidade. esse é o papel da Camara naop é so dar subsidios. Parabém principalmente a António Costa que nesta questao teve um papel relevante.

Anónimo disse...

José calos as coisas devem ser ditas estou de acordo mas que sejam ditas com o minimo e verdade.
1- feira do livro
Muita paciência teve o Presidente da CMl, pois vamos ver : a CML disponibiliza o espaço; a CML disponibiliza serviços e fincionários para por o certame no ar; a CML ainda dá um subsideo de 200 mil euros ; quem organiza a feira cobra 2.500 euros por expositor . falta dizer mais alguma coisa.
2- Arraiais de lisboa, é falso ninguem voltou atrás o que aconteceu penso foi que cada coisa que a CMl faz deve e bem avaliar o que não acontecia no passado onde se dava por dar e era feito de qualquer maneira verbas para tudo. este ano a CML devido à sua dificuldade financeira avalia todo o dinheiro gasto aconteceu em muitas coisas e nos arraiais , as colectividsades não bateram pé coisa nenhuma tentaram empoeirar esta situação . bem sabemos o porque do PCP fazer finca pé nas festas da cidade.