quinta-feira, julho 17, 2008

Por onde é que o Urbanismo parte a Câmara de Lisboa?

Numa questão tão importante como é o urbanismo que a CML quer para a Zona Ribeirinha Oriental, a Câmara partiu por onde é natural que partisse: PS, BE, Carmona e sua bancada e Roseta e sua bancada aprovaram. O PSD absteve-se. O PCP votou contra. Ana Clotilde Correia (Lusa) reume os argumentos de cada bancada e também os do PCP: "Para a vereadora comunista Rita Magrinho, o que está em causa com o documento estratégico para zona ribeirinha oriental é «substituir o PUZRO por um instrumento atípico que não está previsto na legislação».«O estratégico deste documento é apenas o enunciar de um conjunto de oportunidades para quem tenha perspectivas naquela área», defendeu. O vereador comunista Ruben de Carvalho afirmou que o vereador do Urbanismo Manuel Salgado «pode não passar à História como o novo Marquês de Pombal, mas corre o risco de ser o novo Padre António Vieira». Ruben de Carvalho referiu-se ao documento estratégico como uma «fórmula arquitectónica-gramatical», sem validade jurídica, e acusou Manuel Salgado de «fazer os que os socialistas fazem, que é meter coisas em gavetas» e «meter na gaveta a revisão do PDM [Plano Director Municipal]»."
.

1 comentário:

Anónimo disse...

Então o PS, o BE, HR, CR, o CDS e o PSD aprovam um documento sem validade jurídica?
Foi por estas e outras "facilidades" simpléxicas que a câmara anterior caiu.