(...) falar de TGV é falar de construção e, consequentemente, de grande volume de emprego. Questão fundamental num sector cuja produção caiu 25% nos últimos sete anos e que perdeu 70 mil postos de trabalho. Mas nem por isso a Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (Fepicop) se pronuncia a favor ou contra a construção no imediato da alta velocidade ou se refere a qualquer outro pormenor de cariz técnico do projecto. "Não tenho qualquer dúvida de que tanto o TGV como o novo aeroporto são projectos benéficos para o País, mas já não sou ca- paz de dizer se será este o momento certo para os fazer. Não me custa a admitir que precisem de ser mais bem estudados", diz Reis Campos, presidente da Fepicop. "O aeroporto e o TGV re- presentam um investimento de 11 mil milhões, apenas 25% do pacote total de obras públicas anunciadas pelo Governo para serem realizadas até 2017 e não faz sentido que a polémica que envolve estes projectos entrave os restantes que não merecem qualquer contestação", defende. (DN, hoje)
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