quarta-feira, abril 07, 2010

PS e PSD: polvorosa

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No PS, vem Vera Jardim (meu ex-Prof de Direito Económico nos idos de 76) e diz: «Já é tempo de o PS decidir (quem apoia nas Presidenciais)». Vem João Soares e titula: «Alegre não pode fazer muitas asneiras» (note: muitas não pode, logo pode fazer poucas...). Vem Alegre e diz: «O problema é do PS». Seguro, esse, mete-se com o ministro das Finanças e quer saber como é essa coisa dos prémios de produtividade: «O conteúdo do requerimento assinado por António José Seguro é revelado pela agência Lusa. O antigo governante, que há três dias publicava na Internet uma nota a classificar de "obscenos" os montantes das remunerações pagas ao presidente executivo da EDP, António Mexia, pede a Teixeira dos Santos a divulgação da "lista das empresas públicas ou com participação do Estado e similares, as remunerações dos respectivos gestores/administradores e quais os indicados pelo Estado"».
À socapa, muitos estranham estas confusões todas numa altura em que o discurso oficial é de estabilidade para o País. Como poderá promover a estabilidade no País um partido partido assim aos bocados?
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No PSD, logo na noite do Congresso, Passos Coelho prometeu que a lei da rolha de Santana era para acabar já neste próximo Congresso. Agora, afinal, vem-se a saber que a primeira promessa feita depois de eleito é já para falhar... Que fará das outras? (Não que isso me interesse alguma coisa, mas é uma questão de princípio: prometeu, cumpriu - assim devia ser. Ingenuidades minhas de sempre: já morro assim...).
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