sábado, fevereiro 17, 2007

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Lisboa
Eleições ou não?

O PS / Lisboa reuniu ontem à noite. Oficialmente não avança para eleições. Falou a várias vozes (Miranda Calha, Dias Baptista, Nuno Gaioso Ribeiro, Miguel Coelho na SIC Notícias - parece que diferente de Miguel Coelho na TVI, segundo me contaram lá mesmo, no local da confusão, os Paços do Concelho, à noite, exactamente quando MC estava em directo na SIC N). E, embora todos digam que deve haver eleições, todos colocam a responsabilidade de as provocar em Carmona e no PSD. Só Rui Paulo Figueiredo, o novo vereador, que substitui Carrilho, diz no seu blog pessoal que deve haver eleições imediatamente, queixando-se mesmo, ali, que ainda não é acompanhado nesta análise, mas confiando em que isso vai acontecer mais cedo ou mais tarde.
O PCP, a três vozes no mesmo dia (Chaparro, Ruben e Jerónimo), como pode ler aí em baixo, entende que uma das saídas ão as eleições. Mas, saída política, só. Do ponto de vista das políticas que levaram a esta crise, as eleições nada garantem.
O CDS diz que a responsabilidade é do PSD.
O PSD diz que é a oposição que deve provocar eleições, se as quer - Paula Teixeira da Cruz foi bem clara: para o PSD está tudo bem.
Só o BE anda a clamar por eleições, dê por onde der. Nada a perder?
Ou seja: não vai haver eleições.


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2 comentários:

Anónimo disse...

Pobre Carmona, no que te foste meter...

Anónimo disse...

Cá por mim, o novo Vereador do PS e assessor do PM (Rui Figueiredo) é que sabe o que diz, ou então escuta com muita atenção o que se passa no seu local de trabalho.
Se o novo Vereador pede eleições intercalares já (vejam o seu blog) só pode ser porque alguem entende que elas devem existir e até já tem candidato.