sexta-feira, maio 05, 2006

Barómetro mortal

Portugueses mais pessimistas que nunca

Escreve a Marktest: «Os resultados de Abril do Barómetro Marktest/DN/TSF indicam que os portugueses estão mais pessimistas quanto à evolução da sua economia pessoal e do país. O índice de expectativa tem vindo a apresentar valores abaixo de 50 pontos (limite entre optimismo e pessimismo) desde há um ano. Abril de 2005 foi o último mês em que este índice apresentou um valor acima de 50 (53.2), verificando-se um ano depois um valor que não vai além de 30.6 pontos. Estes números revelam um agravar do sentimento de pessimismo entre os residentes no Continente com 18 e mais anos. A população feminina continua a ser mais pessimista, comparativamente à masculina (com índices de 27.8 e 33.4 pontos, respectivamente). Relativamente aos resultados obtidos segundo a idade, salienta-se a população com mais de 55 anos, com um índice de 21.7, revelando pessimismo acentuado. Este valor é também o mais baixo desde Junho de 2001. O índice de expectativa desce em todas as faixas etárias, sendo este facto mais acentuado nos inquiridos com mais de 55 anos e naqueles que estão entre os 35 e os 54 anos. A população mais jovem (entre os 18 e os 34 anos) é a menos pessimista. Ainda assim, o seu índice não vai além de 41 pontos.»

Direita aplaude
Por tudo isto é que o PSD anda radiante com o caminho que as coisas estão a tomar: por um lado, Sócrates faz-lhes o frete de executar a política que é deles mas que não teriam base de apoio para executar; por outro porque já estão a fazer as contas: quem vai ser o prosidente do PSD e candidato a primeiro-ministro para 2009... A direita farta-se de aplaudir Sócrates.

2 comentários:

Anónimo disse...

É isto: por vezes, as estatísticas parecem, e esta de certeza parece, uma espécie de ETAR das ilusões e das mentiras dos governos - como este.
Depois queixem-se...

(Pergunto: JCM, 3 horas da manhã? Mas o homem não dorme?)

Anónimo disse...

Obrigado pelo telefonema. Assim, fica já registado: sim, excepcionalmente a pé às 3 e às 4 da manhão na noite anterior: uma paginação falhada, um amigo que se ofereceu para safar a situação, mas só pela 1 da manhã... E foi óptimo. Deitar às 4. Acordar às 7. Fresco como nos tempos idos, idos, idos. Acontece. POoucas vezes, mas acontece. Um abraço.