1. Julgo, e já o disse, que os planos de urbanização em curso são em Lisboa uma marca de inteligência da maioria de direita que governa a Cidade: tudo legal, tudo rápido, tudo limpo. O urbanizador / investidor / especulador compra, constrói, factura. Não há providências cautelares.
2. Com o anúncio do Governo de que vai alienar imóveis em barda, o eng. Carmona Rodrigues, em vez de travar, acelerou e disse: «Vamos procurar ideias para esses locais». Outra vez a mesma marca de classe e de inteligência: não se impõe nada, legaliza-se tudo. É o que mais desejam os homens da massa.
A consequência é evidente: cada vez mais condomínios privados, cada vez maior percentagem de solo público ao serviço de uma pequena percentagem de pessoas, retirada da fruição da população.
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